terça-feira, 28 de janeiro de 2025

O AVÔ DE DONALD TRUMP FOI UM IMIGRANTE ALEMÃO ILEGAL QUE FOI DEPORTADO, SUA AVÓ ERA TAMBÉM ALEMÃ, E SUA MÃE UMA IMIGRANTE INGLESA — POR QUE TANTA HOSTILIDADE DE TRUMP COM OS IMIGRANTES?

 


O AVÔ DE DONALD TRUMP FOI UM IMIGRANTE ALEMÃO ILEGAL QUE FOI DEPORTADO, SUA AVÓ ERA TAMBÉM ALEMÃ, E SUA MÃE UMA IMIGRANTE INGLESA — POR QUE TANTA HOSTILIDADE DE TRUMP COM OS IMIGRANTES?

O avô de Trump, Friedrich Trump nasceu em 14 de março de 1869, na pequena aldeia de Kallstadt, na região de Pfalz, no sudoeste da Alemanha, que na época possuía menos de mil habitantes. Aos 16 anos, ele já exercia a profissão de barbeiro, mas decidiu deixar o país para evitar o serviço militar obrigatório no Exército Alemão. Friedrich comprou uma passagem de terceira classe em um navio e imigrou para os Estados Unidos de maneira irregular, buscando novas oportunidades de vida. Inicialmente, trabalhou como barbeiro, mas logo aspirou algo maior.

Mais tarde, ele se casou com Elizabeth Christ, uma jovem também oriunda de sua cidade natal, com quem teve três filhos. Após algum tempo, mudou-se para o noroeste dos Estados Unidos, atraído pela Corrida do Ouro, onde abriu diversos negócios, incluindo hotéis, tabernas e restaurantes, frequentemente localizados em áreas associadas à prostituição nas cidades mineradoras.

No início dos anos 1900, Friedrich já era um homem próspero, casado e cidadão americano. Contudo, sua esposa, Elizabeth, teve dificuldades para se adaptar ao estilo de vida nos Estados Unidos. Em 1904, o casal retornou à Alemanha, onde foram recebidos calorosamente pelos habitantes de sua cidade natal, mas encontraram resistência por parte das autoridades governamentais. Estas determinaram sua deportação, uma vez que Friedrich havia evitado o serviço militar em sua juventude.

Diante dessa decisão, Friedrich retornou com sua esposa grávida e a filha para Nova York, estabelecendo-se em um bairro alemão no sul do Bronx. Pouco tempo depois, Elizabeth deu à luz Frederick Christ Trump, que viria a ser o pai do futuro presidente Donald Trump. Friedrich faleceu em 1918, aos 49 anos, deixando seu legado para as gerações seguintes.


A MÃE DE DONALD TRUMP TAMBÉM ERA IMIGRANTE

Mary Anne MacLeod imigrou para os Estados Unidos de forma legal, após deixar sua terra natal, a Escócia. Em 2 de maio de 1930, ela embarcou no porto de Glasgow com destino aos Estados Unidos, chegando nove dias depois a bordo do navio Transilvania.

Embora tenha circulado a versão de que MacLeod teria viajado inicialmente como turista e retornado posteriormente para se casar com Fred Trump, um próspero construtor e filho de imigrantes alemães, os registros alfandegários indicam que ela já tinha a intenção de se estabelecer permanentemente no país. Seu nome consta nos arquivos de imigração de mais de 51 milhões de viajantes que chegaram aos Estados Unidos entre 1892 e 1957, pela Ellis Island e o porto de Nova York.

Os documentos de imigração afirmam que Mary Anne não pretendia voltar à Escócia e buscava fixar residência definitiva nos Estados Unidos, com vistas a obter a cidadania americana. Nascida em Tong, um vilarejo na Ilha de Lewis, no norte da Escócia, MacLeod seguiu o exemplo de três de suas irmãs — Christina, Mary Joan e Catherine — que já haviam emigrado para o país.

As autoridades registraram que Catherine, residente em Astoria (Queens), seria a responsável por recebê-la em Nova York. No campo destinado à profissão, o documento de imigração descreve Mary Anne como "doméstica", uma ocupação que sua irmã Mary Joan também exerceu antes de conhecer seu futuro marido, Victor Pauley.

Mary Anne MacLeod permaneceu nos Estados Unidos de forma contínua de maio de 1930 a junho de 1934. Proveniente de uma família numerosa e com poucos recursos, ela foi uma entre muitos imigrantes que deixaram a Ilha de Lewis após as dificuldades econômicas provocadas pela Primeira Guerra Mundial, agravadas pela perda de terras dos agricultores locais.

Com nove irmãos e uma infância marcada pela pobreza, Mary Anne buscou uma vida melhor nos Estados Unidos. Em 1942, ela obteve a cidadania americana, consolidando sua nova vida no país que seria o palco da trajetória de sua família.

Pois bem, Trump vem de uma família de imigrantes que sabe o que é a agrura inicial de todo imigrante, mas age como nazista, demarcando terreno, cor de pele, sexualidade, tipo de trabalho, enfim um ser repugnante e evasivo. Mas ainda veremos as consequências dessas deportações, pois são os imigrantes que movem os EUA...

quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

DISCURSO DE NÍSIA FLORESTA - RECORTE DO ESPETÁCULO "NÍSIA FLORESTA BRASILEIRAS AUGUSTAS...

 


DISCURSO DE NÍSIA FLORESTA... 

Atriz: Nathalia Françoeli

A mensagem de Nísia Floresta é uma fala forte, uma aula de civilidade que toca o coração de mulheres e homens. Ela aborda a situação da mulher ontem e hoje, exalta as conquistas femininas, encoraja as mulheres a lutar por sua independência e quebrar grilões que impedem a sua cidadania plena. Nísia descortina a situação crítica da violência contra a mulher atualmente no Rio Grande do Norte, ressalvando que o desrespeito e a violência contra as mulheres seguem intactos em pleno século XXI. Ela reitera que somente de braços dados, homens e mulheres podem se dizer habitantes de um país civilizado, pois só assim serão capazes de colaborar na construção de uma sociedade boa para todos. Enfim, encerra lembrando da única fórmula para melhorar o mundo: RESPEITO!

TEXTO/DIREÇÃO GERAL/CENÁRIO: LUÍS CARLOS FREIRE - DIREÇÃO ARTÍSTICO-COREOGRÁFICA: MARX BRUNO

APRESENTADO NO DIA 13 E 14 DE DEZEMBRO DE 2024 - TEXTO ESCRITO EM 2022

HINO DO CENTENÁRIO DO NASCIMENTO DE NÍSIA FLORESTA (RECORTE DO ESPETÁCULO: "NÍSIA FLORESTA BRASILEIRAS AUGUSTAS" )

 


MUSICAL – HINO DO CENTENÁRIO DO NASCIMENTO DE NÍSIA FLORESTA – CORAL - ESPETÁCULO EXIBIDO NO DIA 13 DE DEZEMBRO DE 2024

RECORTE DO ESPETÁCULO "NÍSIA FLORESTA BRASILEIRAS AUGUSTAS" - TEXTO/DIREÇÃO GERAL E CENÁRIO: LUÍS CARLOS FREIRE - DIREÇÃO ARTÍSTICO-COREOGRÁFICA: MARX BRUNO - APRESENTADO NO DIA 13 DE DEZEMBRO DE 2024.

Em 1909, o Congresso Literário, responsável pelas celebrações do centenário de nascimento de Nísia Floresta (e supondo que Nísia Floresta havia nascido em 1809), em parceria com o Grupo Escolar que leva seu nome, compôs um tributo singular: o “Hynno do Primeiro Centenário do Nascimento de Nísia Floresta” (na verdade, Nísia Floresta nasceu em 1810). A ocasião reuniu intelectuais vindos de diversas regiões em Papary — hoje chamada Nísia Floresta — para prestar homenagens à ilustre filha da terra. Esse hino, símbolo de reverência e reconhecimento, transcendeu o tempo. Embora criado há mais de um século, sua melodia e versos ainda ecoam, sendo finalmente gravados em estúdio, pela primeira vez, em 2000, sob os cuidados de Luís carlos Freire. A letra, repleta de lirismo e fervor, exalta a grandeza de Nísia Floresta, vejamos:

“Salve filha imortal d’esta terra - Terra ardente de ríspidos soes - Que somente beleza encerra - Mãe fecunda de bravos, de heróis (Surge, ressurge, brilha - Oh! Nísia Sublimada - Oh! Sempiterna filha - Da terra bem amada) Tu que às plagas estranhas levaste - O seu nome, o seu nome eternal - O seu nome obscuro encerraste - No esplendor de uma glória imortal - E essa glória é a tua essa glória - Os vindouros melhor guardarão - Hoje emerge do fundo da história - Sob aurora de excelso clarão”.

Com essas palavras, o “hynno” enaltece a trajetória de uma mulher que levou o nome de sua terra natal além-fronteiras, transformando sua história local em um legado universal. Maestros: Lúcia Tabita Marques de Lima e Lailson Toscano de Medeiros Arranjos: Maestro Lailson Toscano de Medeiros e Luís Carlos Freire Pesquisa: Luís Carlos Freire (1992) Alunos: 1. Maria José Vidal, Jupiara Tavares de Souza, Edna dos Santos Bezerra, Maria Eunes A. P. Maia, Ana Lúcia Alves dos Santos, Amanda Rodrigues Candido Rosa, Maria de Sousa Lima Silva, Maria de Lourdes Bernardo de Sales, Marilene Nazareno da Silva, Cosmo Quintino Vidal, José Calixta, Glaucione Nascimento de Lima Barros, Damiana Pereira Alves Gonçalves, Maria Aparecida Pires dos Santos, Caroliny Barbosa de Farias, Tayane Orozco, Joyce Alana, Fátima Santos, Gislaine Costa da Silva.

"LENDA DA LAGOA PAPARY" - RECORTE DO ESPETÁCULO "NÍSIA FLORESTA BRASILEIRAS AUGUSTAS"

 


"LENDA DA LAGOA PAPARY"

RECORTE DO ESPETÁCULO "NÍSIA FLORESTA BRASILEIRAS AUGUSTAS"

DIREÇÃO GERAL/TEXTO E CENÁRIO: LUÍS CARLOS FREIRE - DIREÇÃO ARTÍSTICA: MARX BRUNO 

2 - MUSICAL: LENDA DA LAGOA PAPARY -  AUTOR DESCONHECIDO - CORAL

"Contava-se em Papary /A lenda de uma sereia/Era a história de Jacy/Jovem tapuia da aldeia/ Jaci formosa e catita/Filha do chefe Aribó/Era a índia mais bonita/Do Vale do Capió/Amava com amor ardente/Guaracy jovem guerreiro/Cujo peito igualmente/Nasceu um afeto primeiro/Sozinho na solidão/Guaracy vagava à toa/Ora ao redor da Caiçara/Ora ao redor da lagoa/Certa vez quando pescava/Tentando esquecer as mágoas/Ouviu que perto cantava/A voz de Jaci nas águas/A delirar, Guaracy/Na lagoa mergulhou/Seguiu a voz de Jaci/E à tona não mais voltou/Hoje essa lenda triste/Quem se dispõe a cantar/Vê quanto mistério existe/Entre a lagoa e o mar". 

A lenda fala sobre Jaci, uma jovem tapuia, e Guaracy, um guerreiro, que se amam intensamente. Guaracy, consumido pela solidão, acaba mergulhando na lagoa atraído pela voz de Jaci, e nunca mais retorna à superfície. Essa trágica história simboliza o amor que ultrapassa barreiras, mas também as consequências do desejo e da busca pelo que é inalcançável. Temas Principais: 1) Amor e Desejo: O amor entre Jaci e Guaracy é forte e puro, mas também marcado por tragédias e desafios. 2) Solidão: Guaracy representa a solidão do ser humano em busca de conexão, algo que muitos podem sentir. 3) Misticismo: A presença da lagoa e da sereia insere um elemento mágico e misterioso, refletindo a relação das culturas indígenas com a natureza e o sobrenatural. 4) Cultura e Tradição: A lenda é uma forma de preservar a cultura e as histórias dos povos indígenas, ressaltando a importância de narrativas orais.

Maestros: Lúcia Tabita Marques de Lima e Lailson Toscano de Medeiros

Arranjos: Maestro Lailson Toscano e Luís Carlos Freire

Pesquisa: Luís Carlos Freire - 1992

Coral: Vitória Beatriz Santos do Nascimento 10 anos, Anna Esther de Souza Batista,  9 anos, Livia dos Santos Azevedo 9 anos, Alicia Nayara Da Silva Sobrinho 15 anos, Luna Karlety de Lima Costa 11 anos, Sophie Fidelis do nascimento 6 anos, Anthony F. S. Silva 11 anos, Chloe F. S. Silva 09 anos, Kevin F. S. Silva 9 anos, Sebastian F. S. Silva 6 anos, Noemi Montanheiro Freire 13 anos, Júlia França Peixoto Nousinho 11 anos, Joicy Kelly Oliveira Silva 18 anos, Maria Esther Nascimento 10 anos, Júlia Gabriela Lopes da Costa, 10 anos, Anny Sophia da Silva Sales 13 anos, Ester Sofia da Silva Barros 12 anos, Martina do Nascimento Alves 10 anos, Laura Lopes Marinho  9 anos, Letícia Karoline Garcia Fernandes 9 anos, Lara Stopelli Ferreira Araújo, Serena Bassanesi Yunes, 11 anos, Maria Júlia Terto de Moura, 12 anos, Luísa Santos Lopes, Maria Clara Balbino de Castro, Miguel Lopes Ribeiro - 12 anos, Maria Esther Oliveira de Albuquerque, Maria Sophia Oliveira de Albuquerque 

"POLÍTICAS": ALZIRA SORIANO, CELINA GUIMARÃES E MARIA DO CÉU FERNANDES - RECORTE DO ESPETÁCULO "NÍSIA FLORESTA BRASILEIRAS AUGUSTAS"


 "POLÍTICAS"

RECORTE DO ESPETÁCULO "NÍSIA FLORESTA BRASILEIRAS AUGUSTAS"

Este balé encena a poderosa jornada da emancipação feminina. Cada movimento traduz a transformação da mulher que, inspirada pelas pioneiras - Alzira Soriano, Celina Guimarães e Maria do Céu Fernandes -  despertou de sua letargia e lançou-se à luta. No palco da vida, ela conquistou as ciências, desvendou horizontes e compreendeu que não havia barreiras entre ser dona de casa e ser presidente da república, médica, cientista, militar, senadora — ou o que mais sua vontade ousasse almejar. É a celebração da mulher que rompeu os grilhões invisíveis que a prendiam, que ergueu a voz e declarou com convicção: "Eu posso". Nesta dança, vibra a essência de sua liberdade e a força de sua determinação, iluminando o caminho para as gerações futuras.

DIREÇÃO GERAL/TEXTO E CENÁRIO: LUÍS CARLOS FREIRE - DIREÇÃO ARTÍSTICO-COREOGRÁFICA: MARX BRUNO