quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Brasileiro é o que menos confia em seus políticos


Lendo jornais, hoje, pela manhã, tive essa notícia. Óbvio que se trata de tragédia anunciada, mas para quem tem esclarecimento e luta por justiça, é vergonhoso e decepcionante.
Dias desses um amigo disse-me que estava em Buenos Aires e, entrando numa loja e se identificando como brasileiro, uma comitiva de funcionários e seguranças imediatamente o acercou. Eles tentavam disfarçar, mas era visível que faziam marcação cerrada.
Nossa imagem é podre fora do Brasil.
Temos uma tradição de corrupção – quem é que não sabe –  mas muitos países civilizados também a tiveram e, hoje, são exemplo. Não é por termos essa cultura deplorável que não devamos combatê-la.
Políticos, antes de o serem, são pessoas comuns como qualquer outra. Isso quer dizer que a corrupção está no próprio povo e apenas é mais visualizada quando integrantes desse povo se torna político.
Como sempre repito, existem políticos brasileiros honestos e visionários, que lutam por um Brasil melhor e travam odisseias contra a corrupção, mas – INFELIZMENTE – são pouquíssimos. Cabem numa salinha.
Na minha insignificante opinião, os políticos corruptos devem ser banidos, de vez, da cena pública. São ladrões! Mas, infelizmente, também, somos mal esclarecidos... a gente se vende por uma dentadura de resina...
Veja, como sempre digo, que a gente sempre volta para o fator EDUCAÇÃO. Onde não se investe em educação, dá isso.

Aprecie o site abaixo e, pelo menos fique informado dos detalhes.

Um estudo do Banco Mundial, em parceria com Fundação Dom Cabral, divulgado nesta quarta-feira (27), apresenta o Brasil na 137ª posição do sub-item "Confiança do público nos políticos". Esse é o último lugar, já que são 137 os países que compõem o Índice. 
Em 2008, o país ficou na posição 122 nesse item, comparado com 134 nações. Em 2013, ano dos protestos que levaram milhões às ruas contra o aumento das tarifas do transporte público nas capitais, o Brasil tinha caído para a posição 136 de um total de 148 países. No ano passado, em uma escala que vai de 1 a 7, a nota de confiança dos políticos brasileiros não passou de 1,3. O primeiro do ranking, Cingapura, marcou 6,4 pontos.


A corrupção é apontada pelo estudo como um dos piores problemas para a competitividade do Brasil. Esse item só perde para a carga tributária do país. No item "efeito da tributação no incentivo para trabalhar", o Brasil também ocupa o último lugar. No "efeito da tributação no incentivo para investir", o penúltimo posto. No ranking de países mais corruptos, o Brasil está em quinto, atrás apenas de Venezuela, Paraguai, República Dominicana e Chade.
Em qualidade da educação primária, o Brasil está no 127º lugar. E na qualidade do ensino de matemática e ciência na universidade, em 131º lugar. 
O estudo também revela que os problemas não atingem apenas o setor público. Mesmo subindo 11 posições no quesito "instituições" - um dos 12 pilares que são medidos pelo Fórum -, o Brasil fica em 109º lugar. No ranking que mede a ética corporativa, as empresas brasileiras ficaram em 126º, sempre em um total de 137 países.
Segundo o relatório que acompanha o ranking, a melhora de 11 posições se deve, em parte, à Operação Lava Jato. O texto diz que o ganho "mostra os efeitos de investigações que levam à uma maior transparência e à percepção de procedimentos bem sucedidos para reduzir a corrupção dentro dos limites institucionais da Constituição do Brasil".

Tags: brasil, colocação, competitividade, corrupçao, economia, indice mundial, lava jato, politicos, ranking

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