Como sabemos, em 1911 foi instalado na praça Augusto Severo um monumento em homenagem a intelectual Nísia Floresta Brasileira Augusta. Acontece que algum tempo depois, vândalos destruíram a peça de granito e roubaram a efígie de bronze. Até agora nunca encontrei algum escrito antigo em que pudesse constatar a data exata desse vandalismo. Mas, a julgar por esse evento datado de 1922, fica evidente que o fato ocorreu após 1922, pois essa cerimônia de homenagem aos
literatos potiguares em frente à herma da poetisa Nísia Floresta aconteceu em 1922.
Na verdade esse monumento foi inaugurado em 19 de Março de 1911, na Praça Augusto Severo. A obra em bronze é de autoria de Corbiniano Vilaça e do escritor francês Edmond Badoche. Trata-se de um edalhão de bronze aposto a uma stela de granito, com incrustrações em bronze; uma palma e datas do nascimento e morte. Feito em Paris, sob a orientação de Henrique Castriciano.
É possível ver
a importância da presença feminina na cerimônia cívica em razão do lugar que
ocupam as moças: em frente ao orador que fala fervorosamente (de costas para quem fez a forografia). Essas cerimônias constituíam um espaço
estratégico de visibilidade pública feminina, ao mesmo tempo que a presença das
mulheres dava um sentido de familiaridade. Fonte da fotografia:
Acervo Fotográfico do IHGRN (1922). Foto: J. Galvão.
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