Observando 'in loco' as peças comentadas aqui, em postagens anteriores, percebe-se a fragilidade. Essas pinhas são aquele tipo de elemento que deve ficar em seu lugar, intocável, apenas recebendo o penteado dos piceis, quando das demãos da cal. Infelizmente, por falta de visão e cuidados, no ato da poda de uma árvores, a peça ruiu e se encontra nesse estado. Mas infelizmente acidentes acontecem. Percebe-se que é possível a restauração, e algo é mais importante no momento: fazer o molde. Nota-se as sucessivas demãos de cal, as quais sufocaram um pouco os adornos. Essa é a oportunidade de se retirar essas demãos de cal, lavar a peça, juntar as partes quebradas (ainda com a peça umedecida), usar rejunte de cimento (que é um processo gradual, pois o cimento tem que ser deixado na peça por algum tempo e quando estiver em estado de "massa de modelar" deve-se fazer os adornos em conformidade com as partes que se quebraram, e no final dar uma demão de impermeabilizande e caiar. Com certeza vai dar tudo certo. O segredo é olhar, sentir e agir certo. E o maior segredo - agora - é arrancar a árvore ao lado, cujas raízes não combinam com esse espaço, como todos sabem, e plantar quatro Pau Brasil afastados do frontispício.
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