terça-feira, 2 de abril de 2024

VÁ PREGAR O EVANGELHO DE JESUS EM ISRAEL QUE VOCÊ APANHA...

Não entendo por que os crentes inventam de adorar a bandeira de Israel dentro de suas igrejas, cultuando Israel como se fosse o próprio Deus e ignorando o holocausto que Israel faz com a Palestina. A internet está repleta de israelenses cuspindo em freiras e padres, xingando pastores, agredindo pregadores do evangelho. Não recomendo que qualquer pessoa odeie ou aja com xenofobia. Recomendo que ignore ou lute contra isso de maneira respeitosa, mas, convenhamos, isso combina muito com a frase de Paulo Freire: "Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser opressor" Paulo Freire. Eles esqueceram do que Hitler fez com eles?

Essa frase clássica me vem à mente toda vez que me reporto ao genocídio que Israel faz à Palestina. Embora ele a escreveu num contexto de educação, a essência é a mesma. Estamos assistindo seres humanos, por ideologia e religião perdendo o senso de humanidade.

Os judeus foram tão perseguidos no holocausto mas não aprenderam. Hoje eles fazem o mesmo com os palestinos. Há exceções. Há judeus que são contrários a isso. Até protestam contra o próprio Estado. Mas não são maioria.

O que está acontecendo na Palestina? 

Genocídio. Não há outra palavra. 

Hoje assisti a um vídeo em que um grupo de mulheres (bem ao estilo das tiazonas bolsonaristas que acreditam em lobisomens e dizem que são cristãs iguais aos judeus) plantadas nas portas do campo de concentração, alegam que só deixarão entrar comida para alguns bebês.

É uma desumanidade proibir a ajuda humanitária. A mulher alega que prioriza a vida de um bebê de 1 ano. Achar que uma única vida é mais importante que a vida de milhares é sionismo, nazismo, segregacionismo, supremacismo.

O que esperar desses sionistas? Dentre os homens adultos, palestinos, presos em Israel, há muitas crianças, e são torturadas da mesma forma que torturam os adultos. Sabe por quê. Porque jogaram pedras nos soldados israelenses. Pode isso? 

Israel – covardíssima –, ataca como Estado e se defende como Religião. Covarde! Dá aula de monstruosidade para o mundo. Usa o holocausto e a falácia da terra prometida como álibi para ocultar o terrorismo que promove.

Quando você considera que a vida de determinado ser humano tem mais valor que a de todos os seres humanos que não pertencem ao mesmo grupo étnico, religioso ou cultural isso se chama supremacismo. É o mesmo que nazismo, limpeza étnica, segregacionismo dentre tantas mazelas. É o que Israel faz aos Palestinos.

A maioria deles não gosta dos palestinos. Julgam-nos terroristas. 

Gaza tem 45 mt2 e 6 a 12 metros de largura. É uma língua de terra. De um Lado, um muro colossal de concreto. Do outro lado, o mar. Ela é totalmente banhada pelo mar. Sabiam que Gaza está sendo loteada para a construção de balneários? Gaza é m dos lugares mais densamente povoados do mundo. Já imaginou segregar 2,4 milhões de pessoas num espaço como esse? E saber que, originalmente, a área da Palestina era gigantesca. Israel, aos poucos, criando contendas, foi invadindo, saqueando, tomando as casas, matando... são quase 80 anos de segregacionismo e morticínio.

Como disse acima, Israel ataca como Estado e se defende como Religião. Isso é bizarro e covarde, pois sabe que a religião tem o poder de ser inquestionada. É como se eles fossem deuses, e como deuses estão certos. Com essa história mítica de Terra Prometida, por exemplo, no Brasil, principalmente entre evangélicos, Israel pinta e borda, pois sabe que lida com uma América Latina de muita deficiência cognitiva. Deem uma olhada nos púlpitos e eventos evangélicos. É como se eles fossem judeus. Bizarro demais. E chega a ser louco quando sabemos que o Talmude coloca Jesus como persona non grata. Só um alto grau de ignorância explica essa anomalia.

Leiam A Palestina antes do sionismo. O projeto colonial europeu (Sionismo). A Declaração de Balfour - Inglaterra doa o que não lhe pertence. A revolta árabe 1936-1939. A partilha da ONU e os acordos de Oslo.

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