Nascido em Papari no ano de 1867, Antonio de Souza foi uma espécie de "pessoa de confiança" do Coronel José de Araújo, ajudando-o nas burocracias da Intendência. O coronel foi chefe político de Papari durante mais de três décadas, e viu no jovem Antônio um grande colaborador. Antônio de Sousa foi brilhante escritor, reconhecido em diversas universidades do Brasil, mas esquecido por aqui.
Coincidente, recebi em minha casa dois de seus biógrafos, um em 1997; Em Papari: dr. Erich Gemeinder (de São Paulo) e, recentemente, aqui em Natal, Dr. Manoel Onofre. Este último ficou curioso com alguns de meus escritos e pelo fato de eu ter conseguido entrevistar a cunhada do dr. Antônio de Sousa, como já expus em meu blog. Tivemos uma conversa muito agradável. Coisa dos apaixonados por literatura e história.
Particularmente acredito que o dr. Antônio de Sousa foi apadrinhado pelo Coronel José de Araújo, que o encaminhou a Natal, junto à família Maranhão. Ele tornou-se pessoa de confiança do polêmico Pedro Velho de Albuquerque Maranhão. O notável papariense ocupou pastas importantes no governo do Estado, tendo sido governador. Era um homem excêntrico. Falava e escrevia em francês. Honestíssimo. Cheio de manias esquisitas.
Aqui ele aparece esparramado numa cadeira no Intituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, ao lado de Eloy de Sousa, em 1929. Era a solenidade de fundação da Sociedade de Cultura Musical do RN, quando foi levada a efeito a décima quarta edição do curso "Waldemar de Almeida", em benefício do Instituto de Proteção e Assistência à Infância do RN.
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