ANTES DE LER É BOM SABER...

CONTATO COMIGO: (Whatsapp) 84.99903.6081 - e-mail: luiscarlosfreire.freire@yahoo.com. O pelo formulário no próprio blog. Este blog - criado em 2008 - não é jornalístico. Fruto de um hobby, é uma compilação de escritos diversos, um trabalho intelectual de cunho etnográfico, etnológico e filológico, estudos lexicográficos e históricos de propriedade exclusiva do autor Luís Carlos Freire. O título NISIAFLORESTAPORLUISCARLOSFREIRE foi escolhido pelo fato de ao autor estudar a vida e a obra de Nísia Floresta desde 1992 e usar esse equipamento para escrever sobre a referida personagem. Os conteúdos são protegidos. Não autorizo a veiculação desses conteúdos sem o contato prévio. Desautorizo a transcrição literal e parcial, exceto trechos com menção da fonte, pois pretendo transformar tais estudos em publicações físicas. A quebra da segurança e plágio de conteúdos implicarão penalidade referentes às leis de Direitos Autorais. Luís Carlos Freire descende do mesmo tronco genealógico da escritora Nísia Floresta. O parentesco ocorre pelas raízes de sua mãe, Maria José Gomes Peixoto Freire, neta de Maria Clara de Magalhães Fontoura, trineta de Maria Jucunda de Magalhães Fontoura, descendente do Capitão-Mor Bento Freire do Revoredo e Mônica da Rocha Bezerra, dos quais descende a mãe de Nísia Floresta, Antonia Clara Freire. Fonte: "Os Troncos de Goianinha", de Ormuz Barbalho, diretor do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, um dos maiores genealogistas potiguares. O livro pode ser pesquisado no Museu Nísia Floresta, no centro da cidade de nome homônimo. Luís Carlos Freire é estudioso da obra de Nísia Floresta, membro da Comissão Norte-Riograndense de Folclore, sócio da Sociedade Científica de Estudos da Arte e da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. Possui trabalhos científicos sobre a intelectual Nísia Floresta Brasileira Augusta, publicados nos anais da SBPC, Semana de Humanidade, Congressos etc. 'A linguagem Regionalista no Rio Grande do Norte', publicados neste blog, dentre inúmeros trabalhos na área de história, lendas, costumes, tradições etc. Uma pequena parte das referidas obras ainda não está concluída, inclusive várias são inéditas, mas o autor entendeu ser útil disponibilizá-las, visando contribuir com o conhecimento, pois certos assuntos não são encontrados em livros ou na internet. Algumas pesquisas são fruto de longos estudos, alguns até extensos e aprofundados, arquivos de Natal, Recife, Salvador e na Biblioteca Nacional no RJ, bem como o A Linguagem Regional no Rio Grande do Norte, fruto de 20 anos de estudos em muitas cidades do RN, predominantemente em Nísia Floresta. O autor estuda a história e a cultura popular da Região Metropolitana do Natal. Há muita informação sobre a intelectual Nísia Floresta Brasileira Augusta, o município homônimo, situado na Região Metropolitana de Natal/RN, lendas, crônicas, artigos, fotos, poesias, etc. OBS. Só publico e respondo comentários que contenham nome completo, e-mail e telefone.

terça-feira, 10 de dezembro de 2024

ESPETÁCULO NÍSIA FLORESTA "BRASILEIRAS AUGUSTAS"...

SUA EXCELÊNCIA, O PREFEITO ROSANO TAVEIRA, E GUSTAVO BRENDO, SECRETÁRIO MUNICIPAL DE CULTURA, APRESENTAM O ESPETÁCULO
 
NÍSIA FLORESTA 
BRASILEIRAS AUGUSTAS! 

SEJAM BEM VINDOS!


De modo brincante, sem medir gestos com réguas ou traçar rumos com compassos, o espetáculo Nísia Floresta Brasileiras Augusta desvela uma história real. Entre jogos de simplicidade e despretensão, contamos – como quem espalha sementes no vento – a história de Nísia Floresta Brasileira Augusta e de outras mulheres notáveis, do Brasil, do Rio Grande do Norte, e deste chão nosso de pertença.

Aqui, o fato histórico brinca de cabra-cega com a fantasia, veste os trajes da memória e dos fatos, dança nos enfeites dos cenários, brilha nos adereços de cena, sem perder o seu coração de verdade. É como abrir, com cuidado de quem segura uma joia, uma página preciosa da História do Rio Grande do Norte. Este projeto é uma homenagem viva a todas as mulheres que aqui habitam e resistem, pois o Brasil é terra de muitas:

BRASILEIRAs   AUGUSTAs 

A dança dos corpos se borda nas mãos dos nossos mestres coreógrafos; o canto ecoa das oficinas de Coral; o ritmo pulsa na ginga das rodas de Capoeira. E, como um sopro de sol, os músicos do nosso Quinteto preenchem o ar de beleza, como fazem sempre.

Este trabalho é um presente – pequeno mas cheio de alma – oferecido pela Secretaria Municipal de Cultura, pela Prefeitura Municipal, como parte das comemorações do septuagésimo sexto aniversário de emancipação deste chão querido. Um mundo de mãos, sonhos e gestos da SEMUC se une para dar vida a este momento. Que o espetáculo floresça em seus olhos!

PROGRAMA PARA A PLATEIA

ABERTURA: 

CORTEJO DAS PIONEIRAS E HOMENAGEM AO 

HINO DE PARNAMIRIM 

17h30

Professora: Andreza Kílvia

Dia: 13.12.24 - Sexta-Feira - Alunos: Luan, Marília, Maria Emília, Jordan, Mateus, Laura, Miguel, Eloise, Carol, Kaio, Vinicius, Natália – Dia 14.12.24 – Sábado: Henrique, Toniel, Débora, Êmili, Paulo, Eloá, Fernanda, Luan, Joan, Calebe, Miguel.

Professor: Nino Costa - "Boi de Reis" - Dança Mix (Grupo de Idosos).

Dias 13 e 14.12.2024 - Sexta-Feira - Alunos: Graciele Silva, Ana Maria , Tereza Maria, Maria das Graças Patrício, Bernadete Ferreira, Milda Silva, Francisco, Celia pereira, Marly Lopes, Jenaina Melo, Terezinha Barboza, Rejane, Raissa, Maria.

Professora: Rayssa

Alunos: (13.12.24 - Sexta-Feira) Jenifer Carolaine, Kamile Sofia, Ana Heloísa, Ionara, David, João Vítor, Augusto, Enzo, Nicolas, Cauã – Dia 14.12.24 – Sábado: Henrique, Toniel, Débora, Êmili, Paulo, Eloá, Fernanda, Luan, Joan, Calebe, Miguel.

Escolhemos fazer a abertura com a Cultura Popular Brasileira para louvar o Folclore Brasileiro tão renegado ultimamente. Urge a todas as instituições públicas que trabalham com cultura e educação, se conscientizarem de que são os principais instrumentos capazes de colocar o Folclore em evidência.  São os órgãos públicos – em primeiro lugar –, que devem louvar o Folclore Brasileiro e salvar a nordestinidade e a brasilidade ultimamente trocada por estrangeirismos, ou meramente desprezada. Respeitar a cultura, a partir do nosso regionalismo é um pressuposto constante na Constituição Brasileira, portanto eis o nosso profundo respeito à Cultura Popular Brasileira!

INÍCIO DO ESPETÁCULO 

NÍSIA FLORESTA 

BRASILEIRAS AUGUSTAS: 

18H00.

1 - Sentimentos – Contemporâneo Infantil

A existência de Nísia Floresta desenrolou-se como um intrincado tecido de acontecimentos e emoções, um verdadeiro turbilhão que marcou sua trajetória singular. Desde os primeiros passos, viu-se envolta em desafios grandiosos: fugiu com sua família das perseguições contra o pai, vivenciou amores intensos e lançou-se a um casamento precoce, fruto de sua própria escolha. Enfrentou os embates de um matrimônio conturbado e a dor da separação, mudando-se para Pernambuco, onde uma nova união selou um breve período de estabilidade, interrompido pelo trágico assassinato de seu pai. A vida a levou ao Rio Grande do Sul e, logo depois, ao Rio de Janeiro, onde enfrentou a perda precoce do marido e reencontrou sua força ao fundar uma escola pioneira para meninas. Ali, desafiou as convenções ao ensinar disciplinas até então reservadas aos homens. A morte da mãe trouxe novo luto, mas também a impulsionou a atravessar mares e explorar o velho mundo: França, Portugal, Itália, Grécia, Alemanha e Inglaterra tornaram-se cenários de sua busca incessante por conhecimento e expressão.

Professor: Rodolpho Santtos – Dia 13: Turma: Manhã – Dia 14: Turma: Tarde

AlunosNirlyanne Veras, Ana Luísa, Ana Júlia, Ester Peres.

2 - MUSICAL: LENDA DA LAGOA PAPARY -  AUTOR DESCONHECIDO - CORAL – FIXO

Contava-se em Papary /A lenda de uma sereia/Era a história de Jacy/Jovem tapuia da aldeia/ Jaci formosa e catita/Filha do chefe Aribó/Era a índia mais bonita/Do Vale do Capió/Amava com amor ardente/Guaracy jovem guerreiro/Cujo peito igualmente/Nasceu um afeto primeiro/Sozinho na solidão/Guaracy vagava à toa/Ora ao redor da Caiçara/Ora ao redor da lagoa/Certa vez quando pescava/Tentando esquecer as mágoas/Ouviu que perto cantava/A voz de Jaci nas águas/A delirar, Guaracy/Na lagoa mergulhou/Seguiu a voz de Jaci/E à tona não mais voltou/Hoje essa lenda triste/Quem se dispõe a cantar/Vê quanto mistério existe/Entre a lagoa e o mar. 

“A lenda fala sobre Jaci, uma jovem tapuia, e Guaracy, um guerreiro, que se amam intensamente. Guaracy, consumido pela solidão, acaba mergulhando na lagoa atraído pela voz de Jaci, e nunca mais retorna à superfície. Essa trágica história simboliza o amor que ultrapassa barreiras, mas também as consequências do desejo e da busca pelo que é inalcançável. Temas Principais: 1) Amor e Desejo: O amor entre Jaci e Guaracy é forte e puro, mas também marcado por tragédias e desafios. 2) Solidão: Guaracy representa a solidão do ser humano em busca de conexão, algo que muitos podem sentir. 3) Misticismo: A presença da lagoa e da sereia insere um elemento mágico e misterioso, refletindo a relação das culturas indígenas com a natureza e o sobrenatural. 4) Cultura e Tradição: A lenda é uma forma de preservar a cultura e as histórias dos povos indígenas, ressaltando a importância de narrativas orais”.

Maestros: Lúcia Tabita Marques de Lima e Lailson Toscano de Medeiros

Alunos: Vitória Beatriz Santos do Nascimento 10 anos, Anna Esther de Souza Batista,  9 anos, Livia dos Santos Azevedo 9 anos, Alicia Nayara Da Silva Sobrinho 15 anos, Luna Karlety de Lima Costa 11 anos, Sophie Fidelis do nascimento 6 anos, Anthony F. S. Silva 11 anos, Chloe F. S. Silva 09 anos, Kevin F. S. Silva 9 anos, Sebastian F. S. Silva 6 anos, Noemi Montanheiro Freire 13 anos, Júlia França Peixoto Nousinho 11 anos, Joicy Kelly Oliveira Silva 18 anos, Maria Esther Nascimento 10 anos, Júlia Gabriela Lopes da Costa, 10 anos, Anny Sophia da Silva Sales 13 anos, Ester Sofia da Silva Barros 12 anos, Martina do Nascimento Alves 10 anos, Laura Lopes Marinho  9 anos, Letícia Karoline Garcia Fernandes 9 anos, Lara Stopelli Ferreira Araújo, Serena Bassanesi Yunes, 11 anos, Maria Júlia Terto de Moura, 12 anos, Luísa Santos Lopes, Maria Clara Balbino de Castro, Miguel Lopes Ribeiro - 12 anos, Maria Esther Oliveira de Albuquerque, Maria Sophia Oliveira de Albuquerque 

3 - Lenda da Lagoa Papary – Sereia – Balé Infantil

Amor Proibido: A história retrata o amor entre duas pessoas de tribos diferentes, simbolizando a luta contra as normas sociais e culturais. Esse amor muitas vezes enfrenta obstáculos, refletindo a dificuldade de construir pontes entre diferentes culturas. Natureza Sagrada: A lagoa em si é um símbolo de beleza e espiritualidade. Ela representa a conexão profunda entre os seres humanos e a natureza, sugerindo que certos lugares são mais do que físicos, mas carregam significado espiritual. Tragédia e Sacrifício: Muitas versões da lenda têm um final trágico, onde o amor não pode prosperar, o que pode simbolizar os sacrifícios que vêm com o amor verdadeiro e a luta por algo que parece inalcançável. Cultura e Identidade: A lenda reflete a importância das tradições indígenas e a necessidade de preservar a cultura e a história de um povo diante das mudanças sociais e da colonização. Esses elementos tornam a lenda rica em significado e relevância, abordando questões universais de amor, sacrifício e a relação do ser humano com o sagrado.  (Letra e melodia recolhidas em 1992 por Luís Carlos Freire, apresentada e musicada pela primeira vez neste espetáculo).

Professora: Fabiana Valentin 

Alunos: Manhã: – Dia: 13: Débora Medeiros da Silva, Helena da Mata Ferreira Dantas, Jade Mikelle Cosme Barbosa, Laura Valentina do Nascimento Claudino Silva, Maria Clara Alves Fernando, Sophie Fidélis do Nascimento,Yasmin Crispim bezerra da silva – Dia 14:  Alice Ferro Soares, Elisa Andrade de Souza, Lianna da Silva Gomes, Lorena Vitória Xavier de Castro Bezerra, Mharia Antonyetta Félix Sieba, Mikaely  Sophia Lima Souto

4 - Os sons do Sítio Floresta - Passarinhos – Preparatório I - Balé Infantil – FIXO

Nísia Floresta carregou consigo o Rio Grande do Norte e o Brasil em cada jornada, como se sua alma fosse um espelho das terras que a viram nascer. Na infância, teve ao seu lado Pepé, uma fiel dama de companhia, com quem percorria os encantos do Sítio Floresta e as cristalinas lagoas de Papary, paisagens que impregnaram sua memória e sua escrita. Em suas obras, transbordam referências amorosas ao seu berço natal, exaltando as belezas naturais que a moldaram. Jamais esqueceu sua terra, e o profundo vínculo com suas raízes refletiu-se em títulos como O Brasil, uma obra em que, com firmeza e lucidez, Nísia descontrói os equívocos perpetuados nos diários de viagem de autores europeus, revelando ao mundo a verdadeira essência de sua pátria.

Professor: Fabyo Moura – Dia 13 e 14 - Alunos: Adylla Ruthy, Dreysse Maria, Camila Vitória, Luiza Souza, Letícia Saraiva, Laune Moura, Ana Beatriz, Ana Cecília, Isis Carvalho, Maria Clara Saraiva , Maria Clara Felix , Yasmin Pereira. 

5 - A Biblioteca do Pai de Nísia Floresta - Livros - Balé Infantil

Os filhos são como frutos do solo em que germinam, moldados pelas influências que os cercam. No caso de Nísia Floresta, foi embalada pela erudição de seu pai, Dionísio, advogado e escultor, que a introduziu precocemente ao vasto universo dos livros. Em sua infância, mergulhou nos clássicos universais, desvendou idiomas e explorou as múltiplas vertentes das ciências, graças à rica biblioteca que preenchia o lar paterno. Esse alicerce cultural tornou-se a fonte de suas ideias visionárias, nutrindo sua mente com a essência das novidades literárias que atravessavam o mundo. Entre essas leituras, um momento marcante foi o encontro com A Vindication of the Rights of Woman, da escritora inglesa Mary Wollstonecraft. Esse grande achado iluminou seu pensamento e pavimentou o caminho para a luta pelos direitos das mulheres, que se tornaria a espinha dorsal de sua trajetória intelectual e política.

Professora: Fabiana Valentin 

Alunos: Manhã - Preparatório II - Dia 13:  Ana Letícia Matias de Souza, Ana Sophia Cabral Dantas, Cecília Dantas de Souza, Hanna Bianca Medeiros de Lima, Letícia Helena Silva de Melo, Maria Cecília Silva, Ruth Vitória de Lima Dantas,Vanessa Santos Paiva -Alunos: Tarde - Turmas: Preparatório II - Dia 14: Ana Hadassa Rosa de Mendonça, Anne Pietra Sales Ângelo, Estefani Lucas Gomes, Klícia Emanuelly Dantas do Nascimento, Nirliane Veras de Souza, Rayca Siqueira Xavier.

6 - Nísia jovem – Balé Infantil

Desde cedo, a pequena Nísia Floresta revelava uma mente inquieta, repleta de curiosidade e ideias próprias que desafiavam os limites de sua idade. Sua mãe, embora não alfabetizada, era dotada de uma sabedoria intuitiva e de um amor incondicional, que moldaram a sensibilidade da filha. Já seu pai, Dionísio, um homem de intelecto notável, percebeu na menina um espírito voraz por conhecimento e, com dedicação, abriu-lhe as portas do universo literário, iniciando-a precocemente no fascinante mundo dos livros. Nísia nutria uma admiração inabalável por seus pais, uma devoção que norteava suas ações. Tudo o que esteve ao seu alcance fazer por eles, ela realizou com paixão e gratidão, tornando-se reflexo das virtudes e dos valores que lhes foram transmitidos.

Professora: Fabiana Valentin 

Alunos (Dia 13 - Turma: Preparatório 1 – Manhã): Bruna Ellyn Oliveira Gomes, Hellu Sophia Silva do Nascimento, Julia Barbosa, Lívia dos Santos Azevedo, Lívia Gabrielle da Silva Sales, Maria Alice Ramos de Sousa, Maria Cecília Clementino Nascimento, Maria Luiza Fortunato da Silva, Paula Vitória Coutinho G. Da Silva, Yasmim da Mata Ferreira Dantas - Dia 14 - Preparatório 1 - Tarde): Ana Melissa Gomes de Paiva, Cloe Fernandes Santana da Silva, Gislaynne Maria Araújo de Souza, Julia Gabriela Lopes da Costa, Lara Stopelli Ferreira Araújo, Laura Lopes Marinho, Letícia Karoline Garcia Fernandes, Maria Helena Azevedo Vale, Martina do Nascimento Alves, Milena Alves Pereira, Rafaela Alves Pereira, Yngrid Beatriz Pereira da Rocha. 

7 – Nísia Floresta, uma mente em ebulição - Contemporâneo - FIXO

A mente de Nísia Floresta era como um turbilhão incessante, repleta de ideias que transbordavam os limites do ambiente bucólico em que vivia. O marasmo e a serenidade de sua vila natal, moldada pelo ritmo lento de uma sociedade imperial do início do século XIX, contrastavam profundamente com os anseios grandiosos que pulsavam em sua alma. Suas asas, vastas e inquietas, jamais se acomodaram no estreito ninho de seu nascimento. Desde cedo, os sinais eram claros: Nísia estava destinada a alçar um voo imponente, guiada por uma busca incessante por experiências visionárias que transcendiam as fronteiras do lugar onde sua história começara.

Professor: Rodolpho Santtos 

Alunos: Duda França, Gabriela Olier, Artemes Gomes, Apolo

8 – As Mulheres e o Rio de Leitura de Parnamirim - Balé

Parnamirim guarda um tesouro que, embora despercebido por muitos, é de um valor imensurável: o projeto “Parnamirim, Um Rio Que Flui Para o Mar da Leitura”. Nascido do compromisso e da paixão dos professores da rede municipal de ensino, esse rio literário desdobra-se em correntezas de afeto e conhecimento, guiado principalmente pelas mãos amorosas de educadoras que, dia após dia, semeiam nas crianças o encanto pela leitura. É um despertar que transforma, um milagre cotidiano que surpreende a todos. Assim também foi com Nísia Floresta. Em sua vida, o Rio de Leitura teve nome e presença: Dionísio, seu pai, que lhe abriu as margens do saber e a conduziu ao vasto oceano do pensamento. Como em Parnamirim, a semente da leitura encontrou solo fértil, e a menina Nísia tornou-se a mulher que iluminaria gerações.

Professora: Vitória Sousa – Preparatório I – Dia:13 

Aluno (Manhã): Pietra Liah Bessa Silva, Heloísa Gonzaga Farias da Silva, Júlia Beatriz Freire Moura, Alyce Souza de Lemos, Juciane vitória da Silva Félix, Fernanda Roberta da Silva Matias, Andriela Mykeit Silva de Oliveira, Maysa vitória da Silva Santos, Ana Luiza do Nascimento Costa, Maria Valentina da Silva Bezerra - Alunos (Tarde): Laura Rafaelle Victor Rodrigues, Ana Sarah Monteiro de Oliveira, Emanuelly Otaviano Santos, Thuane Gabriela Sales Florêncio, Ketlin Gabrielly B. Marques, Ana Valentina Da Cunha N. Euzebio.

9 – Nísia Floresta no Pernambuco – Balé Infantil

Há indícios de que Nísia Floresta tenha passado um breve período no Convento das Carmelitas, em Goiana, mas foi nas cidades de Recife e Olinda que sua história ganhou contornos mais expressivos. Em Pernambuco, Nísia encontrou um ambiente propício para dar os primeiros passos em sua carreira como escritora. Começou publicando em jornais e, em 1832, lançou seu primeiro livro, Direito das Mulheres e Injustiça dos Homens, uma obra ousada e profundamente polêmica para a época, que anunciava a força de seu pensamento visionário. Foi também em terras pernambucanas que sua vida pessoal se entrelaçou com momentos marcantes: ali nasceu seu irmão Joaquim, que mais tarde seguiria a carreira jurídica, e sua primeira filha, Lívia, a quem dedicaria um amor incondicional. Pernambuco, com sua efervescência cultural e política, não apenas acolheu Nísia, mas foi o berço onde ela começou a desabrochar como uma das maiores vozes da emancipação feminina no Brasil.

Professor: Fabyo Moura - Dia 13:

Alunos: (Passagem de Areia) Ana Katarina, Isabelly Souza , Sophia Jerônimo , Maria Alice, Maria Izabel , Rita Rhayara , Ana Gabriela, Hagatha Sofia , Luana Macedo - Alunos: (Moita Verde) Celina Victor, Jordan albano, Julia Gabrielly,Kelly Sofia, Maria Rita, Maria Elisa, Luiza Sinésio, Sofia Cassimiro, valeria Emanuelly, Yasmin Emanuelly.

10 – Nísia Floresta passa a escrever em Jornais no Pernambuco – Balé Juvenil

A escrita de Nísia Floresta sempre refletiu a harmonia de um pensamento profundamente equilibrado e a força visionária de uma mente à frente de seu tempo. Foi na província de Pernambuco que seu talento literário floresceu plenamente, revelando ao mundo sua veia de escritora comprometida com causas sociais e educativas. Ali, suas ideias ganharam espaço nos jornais locais, e seu livro Opúsculo Humanitário surgiu como uma preciosa compilação dos artigos publicados em um periódico pernambucano. A relevância de sua obra ecoa até os dias de hoje. Prova disso é o reconhecimento acadêmico da Universidade de São Paulo, que tornou a leitura de Opúsculo Humanitário obrigatória em seu vestibular, perpetuando o legado de Nísia como uma voz imprescindível na história da literatura e do pensamento brasileiro.

Professora: Vitória Sousa - Básico I -  Manhã - Dia 13 

Alunos: Luna Karlety de Lima Costa, Heloisa Victor De Lima, Camila Emanuelle da Silva, Ana Júlia da Silva Freitas, Lara Sophia Oliveira de Aquino, Giovanna Thais Rodrigues.

Professor: Fabyo Moura -  Básico I - Tarde - Dia 14

Alunos: Ingrid Beatriz, Laura Fonseca, Noemi Montanheiro, Damaris Cristiane, Ana Cecília, Lisbela Moura, Maria Alice.

Alunos: Moita Verde Dia 13: Celina Vítor, Jordan Albano, Júlia Gabrieli, Keli Sofia, Maria Rita.

Alunos: Passagem de Areia: Dia 14: Ana Katarina, Isabele Souza, Sofia Jerônimo, Maria Alice Câmara Costa, Maria Izabel, Rita Raiara.

11 – A Revolução de 1817 - Revoltosos – Hip Hop

O Nordeste brasileiro sempre se destacou pela inquietude diante das injustiças e pela determinação em combater explorações. Em 1817, chegou ao Rio Grande do Norte a notícia de uma rebelião audaciosa que irrompera em Recife, fruto da indignação contra os abusos do poder estrangeiro. Esse levante, que se tornaria conhecido como a Revolução de 1817, buscava nada menos que a conquista de um governo local autônomo, livre das amarras do domínio colonial. No solo potiguar, André de Albuquerque Maranhão tornou-se o mártir dessa causa, sacrificando-se em nome dos ideais libertários. Foi nesse contexto turbulento que o pai de Nísia Floresta, Dionísio, por ser português, passou a ser visto com desconfiança, acusado de possível espionagem em favor de Portugal. Perseguidos por essa suspeita infundada, a família viu-se obrigada a fugir para Pernambuco, carregando consigo não apenas a coragem de enfrentar o desconhecido, mas também o desejo de reconstruir suas vidas longe das sombras da perseguição.

Professor: Fabyo Moura – Dia 14 - FIXO 

Alunos: Hip Hop: Maria Alice, Maria Cecília, Emily Flavia, Maria Ester, Klarice Emanuele - Cenas: tiros na multidão / morte do pai de Nísia Floresta. 

12 – Nísia Floresta no Rio de Janeiro – Balé Infantil 

Tudo o que é diferente, é estranho e pode chocar. As ideias de Nísia Floresta sempre foram visionárias e ela recebeu críticas terríveis. O preço da sua inquietude foi muito alto, inclusive ela foi vítima de calúnias oriundas de pessoas acostumadas – e acomodadas - aos preconceitos e tabus muito comuns à época. Ela ignorou os ataques. Ela saiu do lugar comum, percebeu que as mulheres precisavam estudar, ter acesso ao conhecimento para poder participar da construção de um Brasil civilizado e viu que alguém tinha que começar. Ela foi esse começo. As críticas que ela recebeu serviram de ânimo. Se ela tivesse ficado parada no tempo, não teria construído uma história que é respeitada internacionalmente.

Professor: Fabyo Moura 

Alunos: Moita Verde - dia 13: Beatriz Seabra, Ana Clara, Clara Lais, Emile Gabriely , Emile Fernanda, Maria Vitória, Maria Laura , Maria Cecília , Raquel Rodrigues , Rebeca lima, Sara Gabrielly.

Professora: Fabiana Valentin - Dia 14 

Alunos: Passagem de Areia - Dia 14: Iara Ramos Dias, Izis Thaymara Olegário Gomes, Maria Isadora de Melo Rodrigues, Sofia Saori Silva de Araújo, Aysha Nicoly Dantas Lima, Maria Alice Bezerra da Silva, Maria Eduarda Miranda Sobrinho, Maria Eduarda Silva Diniz, Maria Isabelly Rodrigues Dias, Yasmin Sophia Rodrigues de Assis, Alice de Oliveira Gomes, Ana Ester de Macedo Franco, Maria Gabriely da Silva, Liseane Soares de Souza, Maria Luísa da Silva, Maria Sara da Costa Silva Inácio, Vitória Letícia Freitas da Silva.

13 – MUSICAL - CARMEM MIRANDA – TICO-TICO NO FUBÁ – FIXO

Carmem Miranda, portuguesa de nascimento, mas brasileira de coração, chegou ao Brasil ainda bebê. Quebrando velhos paradigmas e derrubando preconceitos, ela se transformou num mito da música e caiu nas graças dos estados Unidos, cantando em português e em inglês os grandes compositores do Brasil na Broadway. Ela não fez parte da época de Nísia Floresta, mas foi uma artista visionária, que fez história e marcou época, mostrando que a mulher pode construir o seu caminho.

Maestros: Lúcia Tabita Marques de Lima e Lailson Toscano de Medeiros - Intérprete: Aluna Ester Sofia da Silva Barros - Orientação coreográfica: professora Vitória Sousa

Alunos (Côro): Regina Evilin Martins da Silva, Maria Alicy de Souza Silva, Anna Alice Seabra Cosme da Silva, Anna Beatriz Araújo de Oliveira Hádila Emanuelly, Ana Lívia de Araújo Lima

14 - O Colégio Augusto - Alunas de Nísia Floresta – Balé Infantil - FIXO

Fundado em 1837, no Rio de Janeiro, o Colégio Augusto, em homenagem ao seu grande amor Manoel Augusto de Faria Rocha, então falecido, era uma instituição para meninas. O colégio quebrou regras, cuja política de ensino diferenciada dos demais colégios para meninas, permitia que as mesmas estudassem disciplinas que só os homens aprendiam. Por isso houve um escândalo na capital do Brasil, gerando-lhe muitos ataques.

Professora: Vitória Sousa - Turmas: Preparatório II 

Alunos: Kyara Cellina Rodrigues da Silva, Marya Eduarda da Silva Santos, Alycia Suelen Santos da Silva, Gabrielly Wiliane da Silva, Maria Alicy de Souza Silva, Sofia Silva Andrade, Yasmim Gabrielly Santos de Souza, Ana Cecília Lima dos Santos, Maria Vitória Ribeiro de Lima, Maria Alice Câmara Costa, Vitória de Souza Rodrigues, Valentina de Souza Rodrigues, Gersiane Vitória dos Santos Silva.

15 - Eu não te dou permissão - Mulher e machismo – Contemporâneo - FIXO

Essa construção coreográfica, assinada pela bailarina Vitória Souza, que participa, traduz a violência contra a mulher a partir dos noticiários frequentes nas redes sociais. Traduz a misoginia, a violência psicológica, física, o estupro e o feminicídio. Retrata a covardia da força física maior sobre a menor. É um grito pelo respeito.

Professora: Vitória  Sousa

Alunos

16 – Brasil Monárquico - Princesas - Baby 

Nísia Floresta nasceu em 1810, dois anos após a Família Real chegar ao Brasil. Ela viveu Primeiro Reinado (1822-1831), o Período Regencial (1831-1840) e morreu em 1885, em Rouen, França, quatro anos antes do encerramento do Segundo Reinado (1840-1889). O período imperial do Brasil. É surpreendente que, justamente uma mulher tenha conseguido estampar ideias que, analisando friamente, eram contrárias ao próprio sistema.

Professora: Vitória Sousa 

Alunos (Dia 13): Karla Priscilla Da Silva, Isis Flor Gondim Tasca Ferreira, Sara Júlia dos Santos Silva , Rebeca Silva Andrade, Ágatha Raphaella Barbosa da Silva, Sofia Freitas Ferreira, Maytê Nobre Viana, Sara Hadassa Balbino de Lima. Alunos (Dia 14): Rosa Valentyna Nascimento da Silva, Nayla Keyara de Sousa Rocha, Analice Pinto Sobrinho, Ana Lívia de Freitas Gomes, Iza Valentina Ferreira Santos, Maria Cecília Ferreira de Paiva, Chiara Maria Jales Brasil.

17 – Escravidão dói na alma, dói na pele, dói até hoje – Contemporâneo - FIXO

Retratamos a agonia da escravidão, a dor de ter o corpo dilacerado por chicotes, a dor de estar amarrado a um pelourinho durante semanas, a dor da fome, a dor de ter famílias separadas para sempre, a dor moral, a dor de desumanidade, a dor da exploração e de tantos abusos contra os escravos. Quais são as dores de hoje? Embora poucos saibam – porque a História ocultou – Nísia Floresta foi abolicionista, tendo escrito livros contra a escravidão dos povos pretos muitos anos antes de a Princesa Isabel Nascer. Faz-se necessário reparar os livros de História do Brasil, pois Nísia Floresta é merecedora, por excelência, de ter o seu nome no panteão dos abolicionistas brasileiros, ao lado de Joaquim Nabuco, Castro Alves, Luís Gama, André Rebouças, dentre outros. 

Professores: Vitória Sousa

Participação especial: Professor Fabyo Moura e Ingrid de Souza Bezerra

18 – Nísia Floresta, Primeira Abolicionista do Brasil – Contemporâneo Juvenil - FIXO

Embora poucos saibam, a obra de Nísia Floresta, composta de 15 livros e incontáveis textos jornalísticos, suas ideias abolicionistas passeiam em seus livros, sendo intensas e abrangentes em uns, e mais leves em outros, mas é nítido o seu espírito abolicionista. Inclusive, quase trinta anos antes de a Princesa Isabel nascer, ela já dizia que a escravidão “era a maior vergonha dos povos cristãos”, o que sem dúvida a classifica como a primeira abolicionista do Brasil.

ProfessorRodolpho Santtos

Alunos: Ceiça Albuquerque, Gleyciane Veras, Jenyfer Silva, Marina Corrêa, Lívia 

19 – Nísia Floresta na França - FIXO

A França foi o local onde ela passou a maior parte da vida. Não é difícil supor que Nísia escolheu esse país pelo fato de ali estar os seus iguais. Ela era uma intelectual. O fato de ser mulher, ironicamente dificultava a sua relação com outras mulheres. Os interesses eram diferentes. A mulher restrita ao lar, grande parte não alfabetizada, não atingia o pensamento elevado de Nísia Floresta. Por essa razão ela lutou tanto pela educação plena das mulheres, pois somente ilustradas seriam protagonistas na construção de um país melhor.

Professora:  Vitória Sousa - Básico I

Alunos: Beatriz Bezerra da Silva, Ariane Bezerra do Nascimento, Heloisa André de Souza, Ana Júlia Chaves de Oliveira, Lara da Rocha Morais, Emily Marinho Fernandes, Anna Luiza Tomaz da Rocha Oliveira, Maria Cecília da Silva Rocha, Flaviane Araújo Guimarães de Lima

20 – Clair de Lune – Debussy – Balé Clássico - Intérprete: Professora Vitória Sousa - FIXO

A bailarina Vitória Sousa interpreta o luar, a claridade dos reflexos da lua na lagoa Papary, as lufadas de vento formando as franjas líquidas no espelho do enorme manancial de água, bailando serenamente, reluzindo furtivamente os reflexos prata da lua, a mesma que uniu Jacy e Guaracy. Há uma versão, desconhecida pela maioria dos norte-rio-grandenses, que Debussy compôs Clair de Lune inspirado na lenda da lagoa Papary, cantada no início deste espetáculo. 

21 – Nísia Floresta, uma mulher dos Oceanos – Jazz Contemporâneo - FIXO

Floresta foi uma viajante dos mares e oceanos, num tempo em que o navio era o único e mais avançado meio de transporte a longas distâncias. Tendo passado por perdas irreparáveis, dizia que viajar é a forma mais poderosa de espairecer a mente. Para os padrões da época foi muito corajosa, pois fazia longas viagens sozinha e às vezes acompanhada pela filha. No Vaticano, teve uma audiência com o Papa Pio IX junto a filha. Onde quer que ela fosse, visitava, pontos históricos, galerias de arte, livrarias, bibliotecas, frequentava aulas, cursos, realizava saraus em sua casa, sempre cercada da nata intelectual europeia.

Professora: Vitória Sousa

Alunos: Maria Alicy de Souza Silva, Ingrid de Souza Bezerra, Regina Evilin Martins da Silva, Anna Alice Seabra Cosme da Silva, Ana Lívia de Araújo lima, Priscila Dias de Araújo de Azevedo, Anna Beatriz Araujo De Oliveira, Lara Sophia Oliveira de Aquino, Hádila Emanuelly.

22 – Mulheres na Ciência – Balé Adulto - FIXO

A mulher, hoje, tem acesso a todas as áreas das Ciências e está em todos os espaços, comprovando o que Nísia Floresta, disse há 200 anos, ao defender que somente com acesso a todas as ciências elas poderiam ter acesso aos cargos públicos. Essa coreografia trabalha a imponência, a conquista, a realização de hoje ser capaz de estar em todos os espaços profissionais.

Professora: Fabiana Valentin

Alunos: Josiane Terto da Silva, Maria da Conceição Albuquerque, Sidclea Silva da Costa, Thalita Varela da Silva Pinheiro, Viviane da Silva Viana, Gleyciene Araújo Veras.

23 – Nísia Floresta Indianista – Popular - FIXO

A Literatura Brasileira sempre exibiu um indígena europeizado, alegorizado numa aparência abrasileirada e aportuguesada, e que, para os europeus, continuava exótico, selvagem, caricaturado. No livro “A Lágrima de Um Caeté” (1847), um extenso poema que trata a Revolução Praieira e a condição degradante dos indígenas Caetés, Nísia quebra essa imagem distorcida e mostra um indígena real, derrotado e sem identidade. Não se reconhecia selvagem ou civilizado e chorava a dor dessa dilapidação. Ela foi a primeira indianista do Brasil.

Professor: Nino 

Alunos: Graciele Silva, Ana Maria , Tereza Maria, Maria das Graças Patrício, Bernadete Ferreira, Milda Silva, Francisco, Celia pereira, Marly Lopes, Jenaina Melo, Terezinha Barboza, Rejane, Raissa, Maria.

24 – Mulheres Que Batalham em Todos os Lugares - Hip Hop

Assim como as mulheres intelectuais, que percorreram árduos caminhos para ter espaço na sociedade, a mulher comum fez o mesmo caminho. Antes, todas eram domésticas, vigiadas, controladas. Hoje vemos a mulher dona de bar, feirante, motorista de ônibus, vendedora de toalhas nas praias, enfim, os dois perfis de mulheres não são diferentes no aspecto da luta e da conquista de sua liberdade.

Professor: Yracquitan – Dia 13

AlunosAlice Rayssa Ribeiro de Souza, Maria Luisa do Nascimento, Kaio Olyver do Nascimento Silva, Kimberly Raphaela Rodrigues da Silva, Maria Yanne Ferreira Monteiro, Larissa Gonzaga Farias da Silva, Lucas Quinto do Nascimento, Júlio Cézar do nascimento França.

25 – Emancipação Políticas – Balé 

Esse balé retrata a emancipação feminina, a mulher que, tocada pelas pioneiras, acordou de sua letargia e foi à luta, conquistou as ciências e percebeu que mesmo sendo dona de casa, podia ser presidente da república, médica, cientista, militar, senadora, o que quisesse. A mulher que quebrou qualquer grilhão que lhe segurava e disse “eu posso”.

Professora: Vitória Sousa - Dia 13: Básico I

Alunos: Ingrid de Souza Bezerra, Ana Carla Maria de lima, Iris Eduarda Medeiros de Sousa.

Professor: Fabyo Moura - Dia 14: Básico II 

Alunos: Maria Helena Alves , Maria Helena Araújo, Emanuelly campos, Maria Fernanda, Bruna Gabriele, Tammy Graciano, Emilly Vitória, Sayonara Macedo, Vivian Rafaela.

Misancène FIXO: Maria Helena Alves, Maria Helena Araújo, Emanuelly Campos, Maria Fernanda, Bruna Gabriele, Tammy Graciano, Emilly Vitória, Sayonara Macedo, Vivian Rafaela.

26 – O Avanço feminino - Kpop – Todas as turmas - FIXO

O K-Pop traduz Amélia Machado, simples dona de casa, organizadora de grandes jantares com o alto empresariado da Natal no meado do século XX, cujo marido, Manoel Machado, um milionário, era dono de muitas propriedades e terras, empresas comerciais diversas, importador e exportador. Ele morre. Amélia, simples dona de casa, antes anfitriã, vai gerir com mãos de ferro o patrimônio deixado pelo marido. Infelizmente a maldade do sistema, inconformada com a genialidade de Amélia, criou uma lenda que a denegria, tentando ofuscá-la. Ela passa a ser tratada com muito preconceito, mas supera tudo e se torna a primeira empresária de sucesso do RN. A lenda, apesar de injusta, não a destruiu.

Professor: Tato Takai 

Alunos: Maria Milena, Natali Jenifer da Silva Cruz, Vitória da Silva Saraiva Dantas. Giovana Pérola Barreto Pereira, Laura Maria Azevedo Guilhermino, Sara Maria Costa de Andrade, Luana Ingrid Costa Juvino, Lara Stopelli Ferreira Araújo, Bianca Sofia dos Reis Filgueira, Raquel Peixoto Gouveia de Brito, Estela do Nascimento Sales, Maria Clara Freire de Oliveira, Betina Rodrigues Ferreira Ribeiro, Lívia Souza Costa Ribeiro. 

27 – MUSICAL – HINO DO CENTENÁRIO DO NASCIMENTO DE NÍSIA FLORESTA – CORAL 

Em 1910, o Congresso Literário, incumbido das comemorações do primeiro centenário do nascimento de Nísia Floresta junto ao Grupo Escolar Nísia Floresta, compôs o “Hynno do Primeiro Centenário do Nascimento de Nísia Floresta”. À ocasião diversos intelectuais se deslocaram para Papary (hoje Nísia Floresta) para as homenagens. O hino é conhecido até hoje, tendo sido gravado em estúdio, pela primeira vez, em 2008. Letra: Salve filha imortal d’esta terra - Terra ardente de ríspidos soes - Que somente beleza encerra - Mãe fecunda de bravos, de heróis (Surge, ressurge, brilha - Oh! Nísia Sublimada - Oh! Sempiterna filha - Da terra bem amada) Tu que às plagas estranhas levaste - O seu nome, o seu nome eternal - O seu nome obscuro encerraste - No esplendor de uma glória imortal - E essa glória é a tua essa glória - Os vindouros melhor guardarão - Hoje emerge do fundo da história - Sob aurora de excelso clarão.

Maestros: Lúcia Tabita Marques de Lima e Lailson Toscano de Medeiros

Alunos1. Maria José Vidal, Jupiara Tavares de Souza, Edna dos Santos Bezerra, Maria Eunes A. P. Maia, Ana Lúcia Alves dos Santos, Amanda Rodrigues Candido Rosa, Maria de Sousa Lima Silva, Maria de Lourdes Bernardo de Sales, Marilene Nazareno da Silva, Cosmo Quintino Vidal, José Calixta, Glaucione Nascimento de Lima Barros, Damiana Pereira Alves Gonçalves, Maria Aparecida Pires dos Santos, Caroliny Barbosa de Farias, Tayane Orozco, Joyce Alana, Fátima Santos, Gislaine Costa da Silva.

28 – TEATRO: DISCURSO DE NÍSIA FLORESTA... 

Atriz: Nathalia Françoeli

A mensagem de Nísia Floresta é uma aula de civilidade. Ela aborda a situação da mulher ontem e hoje, exalta as conquistas femininas, encoraja as mulheres a lutar por sua independência e quebrar grilões que impedem a sua cidadania plena. Mas ressalva que o desrespeito e a violência contra as mulheres seguem intactos em pleno século XXI. Ela reitera que a mulher colabore sempre na construção de uma sociedade boa para todos, lado a lado com o homem. Enfim, encerra pedindo a única fórmula para melhorar o mundo: RESPEITO!

FIM...

PREFEITURA MUNICIPAL DE PARNAMIRIM/RN

PREFEITO: Rosano Taveira

VICE-PREFEITA: Kátia Pires

SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA

SECRETÁRIO: Gustavo Brendo dos Santos

SECRETÁRIO ADJUNTO: Francisco Costa Miranda

DIREÇÃO GERAL: Luís Carlos Freire

DIREÇÃO ARTÍSTICA: Marx Bruno de Araújo Silva

DIREÇÃO DE PALCO: Domingos Costa

DIREÇÃO COREOGRÁFICA: Marx Bruno de Araújo Silva

COORDENADOR TÉCNICO: Raíssa Costa 

CENOTÉCNICO: Luís Carlos Freire

COMUNICAÇÃO DIGITAL: Marx Bruno de Araújo Silva

ASSESSORIA DE IMPRENSA:

CENÁRIO: Luís Carlos Freire (com apoio de algumas mães)

INTÉRPRETE DA VOZ DE NÍSIA FLORESTA: escritora Ana Catarina da Silva Fernandes

ILUMINAÇÃO/DESIGN DE LUZ: Nando Galdino/NG Produções Técnicas

ASSISTENTE DE ILUMINAÇÃO E PALCO: Equipe de Nando Galdino/NG Produções Técnicas

SONOSPLASTIA: Marx Bruno

DIRETOR DE PALCO: Domingos Costa

TEXTO: Luís Carlos Freire

SOM

CHEFE DE CAMARINS: Fátima Isidro

ASSISTENTES DE CAMARINS:

MÚSICOS DO QUINTETO: Jociel Melo, Isaías Silva de Oliveira Alves, Erivanildo Santos, Paulo Henrique Rebouças Simão, José  Nadson Pereira.

FILMAGEM: Flashzoom

FIGURINOS: Maria do Socorro Aires da Silva

DESENHISTA DE FIGURINO: Fabyo Moura

ADEREÇOS: Fabyo Moura/Luís Carlos Freire

INSTRUTORES: Andreza Kívia - Bruno Versati - Fabiana Valentin, Fabyo Moura - Lailson Toscano, Lúcia Tabita - Michael Esquimó - Nino Costa - Raíssa Maiara, Rosenildo Trajano, Rodolpho Santtos - Tato Takai,- Vitória Souza -Yracquitan Fernando.

EQUIPE GERAL: Alyne Sussany de Souza Moura, André Batista - Edna Patrícia Duarte Tavares, Erivanildo Santos - Isaías Silva de Oliveira Alves - José Evânio Pereira de Lima - Jucenor Costa, Josiele Bezerra dos Santos, Jociel Melo do Nascimento, José  Nadson Pereira - José Renato da Silva Costa - Kelly Christina de Araújo Silva Dantas, Kaliny Flaviana da Silva Barros, Keity Rayane Leite Filgueira - Leandro Alves de Lima, Leyce Rangelly Pegado do Nascimento, Luciane Braz de Oliveira da Silva, Luís Carlos Freire - Marx Bruno, Maria de Fátima Isidro, Maria Ocileide Cosme Ferreira - Paulo Henrique Rebouças Simão - Raiany Maria de França Bay, Ramon Gomes Fernandes, Raquel Ludmila Siqueira de Paiva - Sonali Monteiro Pessoa Pereira, Suelly Gomes Peres - Romilson Lira - Valéria Rodrigues Batista da Silva, Vanessa Dantas Lima - Zeneide Torres de Oliveira Rocha.

AGRADECIMENTOS ESPECIAIS:

- Professora Angélica Fernandes de Oliveira Vitalino (Biblioteca Pública Municipal Elienai Cartaxo - Projeto Rio de Leitura) pelas informações pertinentes às mulheres retiradas da Bíblia sagrada.

- Francisco Jonas Fernando e Rainilda Alves de Freitas - Jonas Moveis Planejados, avenida Pau Brasil, nº 500, Bairro Santa Teres. Pela doação de um carrinho para condução do livro gigante

- Ao Mestre Tupik, pela cessão das estacas para os estandartes

À equipe geral - citada acima - pelo apoio à estrutura e logística desse espetáculo.

AGRADECIMENTOS ESPECIAIS AOS ALUNOS ABAIXO LISTADOS, PELO SENSO ADMIRÁVEL DO VOLUNTARIADO. OBRIGADO E PARABÉNS!

Lara Sophia  Oliveira de Aquino, Camila Emanuelle da Silva, Jeovanna Thays Rodrigues da Silva, Luna Karlety de Lima Costa, Lara Sophia  Oliveira de AquinO, Alicia Nayara Martins da Silva, Ana Lívia de Araújo Lima, Priscila Dias de Araújo de Azevedo, Anna Beatriz Araújo de Azevedo, Hádila Emanuelly, Ingrid de Souza Bezerra, Sofia Silva Andrade, Maria Alice Câmara Costa, Ana Cecília Lima dos Santos, Yasmin Gabrielly Santos de Souza, Ana Beatriz Araújo de Oliveira, Maria Alicy de Souza Silva, Ana Carla Lima Santos, Ingrid de Souza Bezerra, Regina Evili Martins da Silva, Ana Lúcia de Araújo Lima, Iris Eduarda de Medeiros Souza, Marya Eduarda da Silva santos, Gerciane Vitória dos Sanros Silva, Vitória de Souza Rodrigues, Maria Alice Ramos de Souza, Lívia dos Santos Azevedo, Maria Cecília Clementino do Nascimento, Camila Emanuelli da Silva, Lana Karlety, Heloísa Victor de Lima, Giovanna Thais Rodrigues da Silva, Valentina de Souza, Ana Júlia da Silva Freitas, Maysa Vitória da Silva Santos, Ana Luísa do Nascimento Costa, Fernanda Roberta da Silva Matias, Anthony F. S. Silva, Kevin F. S. Silva, Sebastian F. S. Silva.












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