A cheia de 1974 e seus efeitos em Cururu (Campo de Santana), Porto e em São José de Mipibu (BR 101) - Restaurando páginas da História e Memória de Nísia Floresta
Há 17 anos obtive esse material, inédito até agora, e que teria desaparecido se o destino não tivesse me colocado diante do Sr. Antônio, um senhor idoso, muito simples, que tinha como hábito registrar fatos do seu cotidiano. Na realidade, era um fotógrafo desses que tem estúdio, mas, por sorte costumava fotografar os lugares que passava.
Eis que, andando por Nísia Floresta e São José de Mipibu, ele fez esses registros preciosos durante a cheia de 1974. Ao encontrá-lo, ele falou-me desses slides e disse que me daria. Fiquei muito surpreso e perguntei como poderia gratificá-lo. Ele respondeu "dá-me uma fotografia da escritora Nísia Floresta", e assim eu fiz. Mandei ampliar uma fotografia de Nísia Floresta, coloquei numa moldura e o presenteei. Ao longo dos anos, muitos me perguntam se nos meus acervos possuo fotografias dessa cheia de 74, tão falada, que tanto medo e destruição trouxe para a localidade.
Esse material estava todo em slide, mas naquele padrão antigo, da década de 70. Só agora consegui mandar digitalizar. As imagens não são colorizadas. São de fato em cores originais. Porém o tempo impactou nas cores, mas sem prejuízo algum para uma boa apreciação. Não tenho costume de editar vídeo. Fiz esse rapidamente. Conforme o tempo permitir, vou organizá-lo melhor, inclusive com imagens de algumas pessoas idosas, já falecidas, que me narraram o fato. À ocasião disponibilizarei outras fotografias antigas, obtidas nesse prodigioso encontro que tive com o senhor Antonio.
OBSERVAÇÃO: Como tenho muito respeito e admiração pela cantora Maria da Soledade, escolhi a sua canção "Saudade da minha terra", assinada e interpretada por ela, que foi a primeira e única artista nisiaflorestense de repercussão nacional.
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