Eis o texto de Barros de Vidal:
"NÍSIA FLORESTA: A
PRECURSÔRA DO FEMINISMO DO BRASIL
A sensação paradoxal que nos assalta
quando vamos galgando uma montanha e que a subida se vae tornando penosa ao
mesmo tempo que mais deslumbradores se revelam os panoramas que se vão
offerecendo aos nossos olhos, foi exactamente o que aconteceo comnosco, nesta
longa difressão a que nos obrigou a curiosidade de descobrir qual a precursora
do feminismo no Brasil.
Percorrendo archivos velhos e
bolorentos, examinando manuscriptos e mergulhando o olhar vigilante nos
recessos das bibliothecas, só não nos curvamos ao peso do cansaço porque neste
volume e naquelle documento iamos descobrindo vultos de mulher, marcantes e
gloriosos, que derramaram grandes claridades espirituaes sobre as épocas em que
viveram.
Valiam pelos panoramas que attenuavam a
fadiga do viajante que subia a montanha. Mas entre tantas expressões femininas
de pensamento que sobresahiram desde o alvorecer do seculo passado e que se
tornaram e que se tornaram immortaes pelas poesias que escrevaram e pela prosa
que burilaram, impunha-se precisar qual dellas primeiro se tinha entregue a
essa causa redemptora, qual dellas fôra a precursora do feminismo no Brasil. E
verificando datas, consultando esboços biographicos, alguns mal definidos,
chegamos frente a uma mulher toda poema e cujo nome cantante é, em
si, Nísia Floresta Brasileira Augusta.
Foi ella, sim, a primeira mulher que
advogou a causa sagrada da emancipação feminina; foi ella quem fundou essa
escola que se firmou, inabalável, na successão dos annos e que começou por
esmagar preconceitos, derrrubou convenções e acabou victoriosa com as grandes
conquistas que beneficiam a mulher de hoje.
Nísia Floresta – chamemol-a de agora em
deante assim – surgiu assombrando os ambientes com as suas idéas
revolucionarias para a época e ostentando uma cultura rara nas mulheres
daquelle tempo. Sua vida é todo um oceano de agitações continuas, de viagens
successivas, de romances e dramas vividos com emoção. Servida por uma
intelligencia lucuda ella encontrava no papel e na tinta os seus confidentes
mais intimos; dahi a documentação, que se póde classificar de farta, que legou
á posteridade e que tem sido fonte de aguas sem fim a inspirar seus biographos.
Filha do advogado portuguez Dionysio
Pinto, que foi assassinado no dia 17 de Agosto de 1828, nas redondezas de Recife,
e da senhora brasileira Antonia Clara Freire, Nísia Floresta nasceu no sitio
“Floresta”, num dos mais bucolicos recantos de Papary no Rio Grande do
Norte, a 12 de outubro de 1809.
Casou muito cêdo e não foi feliz nesse
primeiro matrimônio, pois aos 15 annos de edade abandonou o marido, Manuel
Alexandre Seabra de Mello, que muito a maltratava, indo com os paes para
Recife, isso em 1824. Ahi teve a sua grande paixão, “leit-motiv” das
suas divagações litterarias e que mesmo com a morte prematura do eleito não
desapareceu de sua alma, projectando-se sempre como uma sombra, nas claridades
de sua imaginação. Manuel Augusto de Faria Rocha – esse o inspirador da grande
paixão – o Augusto a que, no correr de sua existência, Nísia Floresta se refere
com exaltação, recebendo o grau de bacharel em Direito na Faculdade
de Olinda em 1832, seguiu, no anno seguinte, para Porto Alegre. Nísia Floresta
levando sua irmã caçula, de nome Clara, acompanhou-o. Se casaram ou não, pouco
importa saber; o que impporta é que em 1835 quando Augusto morreu, aos 25 annos
de edade, dos três filhos dessa união sobreviveram dois: Livia Augusta de Faria
Rocha e Augusto Americo de Faria Rocha, pois o primeiro falleceu em tenra
idade. De Porto Alegre, onde se demorou cinco annos e onde se tornou
admirada e querida, veiu para o Rio em 1837. Aqui inaugurou o seu “Collegio
Augusto” em 1838, continuando a dedicar-se ao magisterio no qual se iniciara
ainda na capital gaucha. Nisia Floresta se impôz como professôra, creando
fama o seu collegio, não só pelo notavel aproveitamento dos alumnos como pela
rigida disciplina nelle observado, não obstante a campanha de diffamação
movida através das columnas do “Mercantil”, contra “a brasileira que
tivera a ouzadia de abrir um collegio para instruir suas patrícias”. Da
reputação de Nisia Floresta falava-se muito, havendo contra ella um movimento
de gente anonyma que não vacilava em atassalhar-lhe a honra, descrevendo até as
suas possíveis aventuras com um chapeleiro e um sacerdote.
Adaucto da Camara, que fez o mais completo trabalho dos que tenho lido sobre Nisia Floresta, defende-a com clareza e com argumentos decisivos dizendo que “não seria possivel, entre tanto preconceito, tanta carolice, espiada por enxames de bisbilhoteiros, uma directora de collegio de meninas, com uma enorme responsabilidade moral, praticasse deslizes que poderiam incompatibilizal-a immediatamente com a sociedade em que vivia, inflexivel em punir as leviandades ou a quebra de compostura”. De mim para mim confesso - e não vae neste pensamento nehum propósito de macular a memoria dessa grande mulher - que não acredito tenha sido ella um modelo de pureza, sobretudo no largo periodo em que viveu na Europa, rodeada de conforto, transpondo a fronteira de differentes paizes com a facilidade que só o dinheiro farto permite, sabendo-se que daqui não levou recursos nem daqui os recebia .
Ella soube, entretanto, vencer os
detratores e seu collegio progrediu até que realizou a sua primeira visita á
Europa em 1849, embarcando com a filha, o principal motivo da viagem (8) na
galéra franceza “Ville de Paris”, rumo ao Havre, a 29 de Outubro. A 10 de
Fevereiro de 1852 ella regressava ao Rio viajando no vapor inglez “Teviot”, com
sua filha Livia e o filho Augusto, que a ellas se fôra juntar. Aqui se deixou
ficar quatro annos, voltando a 10 de abril de 1856 para a Europa, no “Cadix”,
navio francez. Longos dezesseis annos ficou longe dos nossos panoramas dos
quaes, é verdade, nunca se esqueceu, porque a cada passo, nas paginas que
escrevia derramava as saudades que lhe transbordavam da alma e evocava o
recanto que lhe serviu de berço e os entes queridos desapparecidos. Em
1872 (31 de maio) tornou ao Brasil, vivendo aqui apenas tres annos para a 24 de
março de 1875 voltar ao Velho Continente, por coincidencia no mesmo navio em
que viera o “Neva”, para nunca mais voltar. Dez annos depois de sua partida o
destino marcava o ponto final de sua existencia. Foi na cidade franceza de
Rouen que ella cerrou os olhos para sempre, nos braços da filha, em 24 de abril
de 1885.
Se a morte teve forças para aniquilar-lhe a vida - o Tempo não as teve para apagar-lhe a obra. Esta foi maior que aquella, sem duvida. E a prova disso ahi está na gloria que os estudiosos reverenciam e enaltecem, tantos annos depois…
* * *
Nisia Floresta revelou-se escriptora mostrando que trazia, dentro em si,
abafado, um grito de rebeldia, traduzindo do francez o opusculo de Mrs.
Godwin, em 1832. Foi esse o seu primeiro trabalho litterario, que ella
intitulou “Direito das Mulheres e Injustiça dos Homens”. Esse livro encerrava o
seu cartaz de lucta. Traduzindo, livremente, a obra então famosa, ella
conquistava o titulo de precursora, no Brasil, do feminismo. Seu grande sonho,
dentro do qual se entricheirara a sua intelligencia lucida era a exaltação da
mulher a um plano mais elevado na sociedade. A sua visão bem esclarecida sobre
as cousas, á sua situação de mulher a quem a grande cultura do espírito
collocava á frente de sua época cincoenta annos pelo menos, parecia deprimente
o espataculo que a quasi escravidão do seu sexo offerecia aos seus olhos. Dahi
começar a mostrar a necessidade da rehabilitação da mulher; dahi começar a
escrever sobre o que ella chamava a “Injustiça dos Homens” para clamar pelos
“Direitos da Mulher”. Os artigos que escreveu n“O Liberal” sobre a “Emancipação
da Mulher” dizem bem do ardor com que abraçava a causa em que sua voz era
a unica, sem encontrar echo. No mesmo orgão de imprensa lançou uma nova serie
de escriptos sobre a “Educação Moral dos Homens” versando sempre sobre a mesma
these que a apaixonava. Por que as reivindicações sonhadas por Nisia tinham os
seus limites marcados na “situação melhor” que pleiteava para a mulher, e que
não deixava de ser muito para uma época em que as algemas dos preconceitos eram
fortes demais. É verdade que ella lançou a semente em terreno árido que o
esforço de suas successôras transformou em fertil. E se no inicio de sua
actividade litteraria, obedecendo a um impulso natural que a sua cultura soube
dirigir, reclamou Direitos para a mulher, depois de ter convivido na Europa com
os genios de então, mais fortaleceu o seu enthusiasmo e argumentos mais
poderosos alliciou para dar vulto á sua ellevada campanha. Mas a par disso ele
se entregava a seus devaneios litterarios escrevendo toda uma serie de livros
em que a sua alma exhibia todos os seus esplendores: “Conselhos á minha filha”,
em 1842; Daciz ou a Jovem Completa” (“Historia moral por huma brasileira”) em
1874; “A lagrima de um caheté”, assinado por Telesilla (Pseudonymo de Nisia) em
1849; “Dedicação de uma amiga”, romance historico, em dois volumes, em 1850. “Opusculo Humanitario”, em 1853 e no qual estuda a posição da mulher na
sociedade, os erros de sua educação, a má influencia exercida pelo romantismo
sobre o espirito feminino; “Itinéraire d’un voyage en Allemagne”, lançado em
Paris em 1857; “Scintille d’un’ánima brasileira”, em Florença em 1859, cinco
capitulos subordinados a estes titulos: “O Brasil”, “O abysmo sobre as flores
da civilização”; “A Mulher”, “Viagem Magnetica” e “Um passeio no jardim de
Luxemburgo”. Em 1864 publicou em Paris “Trois ans en Italie” (suivis d’un
voyage en Gréce”, par une brésilienne”) que Adaucto Camara considera a sua obra
prima. Vem, finalmente, o seu último volume, “Fragments d’un ouvrage inédit”,
em 1878, que seria um capitulo de suas “Memorias” que tudo leva a crêr, não
chegariam a ser escriptas. Outras paginas de real valor, pella belleza do
estylo e pela audacia dos conceitos, a precursora do feminismo no Brasil teria
escrito - mas ficaram esparsas, perdidas em publicações que não sobreviveram á
marcha dos annos e sobre as quaes ella espalhou as scintillações do seu
espirito iluminado…
* * *
Chamal-a a George Sand brasileira não seria apropriado , embora entre ambas houvesse grandes pontos de contacto, mesmo porque em Nísia Floresta o espírito de exhibição era menos accentuado, mais pallido que naquella. Mas Nísia Floresta em nossos ambiente social e litterario teve, sem duvida, actuação que lembra a da grande escriptora franceza, para quem “o escandalo era o unico meio de esbofetear a sociedade”. Na sua vida agitada na Europa, Nisia conviveu com os maiores vultos do seculo. Foi amiga intima de Augusto Comte; privou, bem de perto, com Lamartine e com Victor Hugo. Littré, Azeglio e Manzoni lhe eram familiares, assim como Duvernoy e Saint-Hilaire. Alexandre Herculano foi uma das grandes figuras com quem ella tambem privou e Antonio Feliciano de Castilho, o grande poeta portuguez com quem Nisia entreteve relações de amizade e que teria escripto sobre ella algumas páginas de admiração.
A vida da escriptora, nas capitaes e cidades da Europa, nas quaes esteve
vinte e seis annos, foi sempre faustosa e inquieta. De Paris ella se transpunha
de um dia para o outro, rumo á capital da Italia, á Inglaterra, á Allemanha,
num curioso desassocego que era bem um reflexo das inquietudes que lhe marcavam
o espírito, amante de aventuras.
* * *
Os jornais, na sua maioria, encaravam
com sympathia a acção de Josephina Alvares de Azevedo e só houve um em São
Paulo que, embora tecendo elogios á sua campanha, lhe fez, respeitosamente,
algumas restricções.
Mas ella continua a lutar, acompanhada
por um grupo valoroso, no qual se destacavam a poetiza Narcisa
Amalia, Revocata de Mello, Priscilina Duarte, Maria Clara Vilhena da
Cunha, Julieta Monteiro, Amelia Rodrigues, allem daquellas cujos nomes figuram
no frontispicio do número de “A Familia” que acompanha estas linhas.
Nada menos de quarenta e cindo numeros
de “A Familia” foram publicados e em todos Josephina Alvares de Azevedo
escreveu “artigos que hoje as feministas não teem tido animo de subscrever,
clamantes, cerrados de logica e de bom senso”. A invencivel batalhadora
evoluiu dentro deuma ideologia e, se a principio queria que a mulher se
instruisse para assim emancipar-se, depois já avançava mais clamando: “Queremos
o direito de intervir nas eleições, de eleger e ser eleitas como os homens, em
egualdade de condições.
Essa creatura de alma superior, de alma
arejada e espírito forte, que não procurava os espelhos para admirar a belleza
com que a Natureza lhe modelara a mascara e lhe rasgara os labios sensuaes,
tinha assim o direito de exclamar: “Posso dizer com orgulho que ninguém com
mais enthusiasmo e amor tem tratado do meu assumpto no Brasil”.
Agitando a questão,á qual consagrara a
sua vida, Josephina Alvares de Azevedo levou até á Constituinte, porém. Mas sua
tempera não cedia implacavel, castigou os legisladores com essas palavras
candentes: “ Por sis sós os homens nunca fariam grandes cousas. E no entanto
somos as depositarias dos mais sagrados thesouros com que os homens
fazem residir a sua felicidade: a honra no amor, a crença no bem e a
fé na esperança”.
Por tantos titulos, Josephina Alvares
de Azevedo não deixa de ter o seu logar de honra na galeria das feministas do
Brasil. Embora não tenha sido a precursora, ella foi, como confessou, uma
convicção e um esforço. Esforço e convicção sem duvida, que deram o maior
impulso nessa causa, da qual Nísia Floresta foi a idéa e Josephina Alvares de
Azevedo o movimento!
* * *
Sem o propósito de traçar a historia do
feminismo no Brasil, estudadas estas duas figuras, sem favor as de maior
projeção, é como um dever uma referência ao menos ás que lhes seguiram o
caminho. Inez Sabino é um nome que não pode deixar de ser citado, dada a
efficiencia de sua actuação; a drª Isabel de Mattos Dillon que no reinado de
Pedro II, tornou-se conhecida pelo seu desejo de votar; o de D. Marianna
Noronha que requereu o direito de voto para o seu sexo; a sra. Ondina
Brandão, em 1916. Vem a seguir a professora Leolinda Daltro cuja actividade
impressionante lhe dá o direito de ser considerada a mulher que, no seu tempo,
mais trabalhou pela causa da emancipação feminina. Popullarissima ela punha o
seu ideal acima de tudo e zombava do ridículo em que a
tentaram collocar, não poucas vezes. Na historia do feminismo no
Brasil, pela acção intensa que desenvolveu, deve figurar em 3º logar, logo
depois de Nisia e Josephina. A sra. Bertha Lutz, a dra. Myrtes de Campos e
dezena de outras mulheres trabalharam também pela causa da redempção feminina.
E a verdade é que a causa triunphou. Triunphou para a felicidade dos homens que
vêem hojea mulher, hombro a hombro com elles, nas officinas e nas bancas de
trabalho, produzindo e realizando e até lutando nos campos de batalha!"
BARROS DE VIDAL
* * *
1 – Henrique Castriciano, intellectual
que estudou a vida de Nisia Floresta, esteve no sitio “Floresta”, no Papary,
para vêr a casa em que nasceu a grande feminista. Não mais encontrou.
2 - Ha autores que affirmam
ter Nisia Floresta nascido em 1810, como, por exemplo, a sra. Mariana Coelho no
seu livro !Evolução do Feminismo”, pagina 211, mas a maioria dos que tem
escripto sobre ella fazem referencia á data de 12 de outubro de 1809 como a do
seu nascimento.
3- Nisia no “Passeio no jardim de
Luxemburgo” refere-se ao nascimento de “um segundo fructo dos seus amores que
veio preencher o logar do primeiro cedo arrebatado pela morte”.
4 – Roberto Seidl
5 – “Mensario do Jornal do Commercio”,
Tomo II, vol. II, de maio de 1938, pagina 706, transcripção da conferencia
realizada por Adaucto da Camara, sob os auspicios da Federação das Academias de
Letras, em 16 de Março de 1938, no Club Militar.
6 – No mesmo volume, tomo e pagina
citados acima.
7 – Adaucto Camara, no seu substancioso
trabalho, embora com toda a boa fé, levanda duvidas sobre a proveniencia dos
recursos de que Nisia Floresta dispunha para viver, sem apertos financeiros,
tanto tempo na Europa. Ele indica fontes para se apurar o caso perguntando:
“Donde provinha tanto dinheiro?” Insinua que é possível que gozasse de tanta
fartura, por herança. É mais logico que se acredite que em sua vida – ella era
tão viva, tão insinuante e tão amorosa! – houvesse a sombra de um homem que a
protegesse, o que nada depoe contra ella, pois Nisia era uma mulher livre de
compromissos.
8 – Essa viagem foi determinada pela
necessidade em que se viu Nisia Floresta de levar a filha á Europa por ter sido
ella victima de um accidente, segundo Adaucto Camara narrou em sua conferencia:
“A 7 de setembro de 1849, partindo de sua residencia, na rua D. Manuel, 20, a
cavallo, para visitar o tio Joaquim no Andarahy, succedeu que ao chegar á Praça
Pedro II (hoje XV de Novembro) a alimaria se assustou com o espetaculo marcial
de uma tropa que desfilava e a amazonia levou o tombo”. A conselho do dr.
Soares de Meirelles, o medico de maior evidencia na epoca, Nisia
resolveu leval-a para a Europa.
9 – Alguns desses artigos não tinham a
assignatura nem as iniciaes de Nisia Floresta. Ao fim delles appareciam tres
asteriscos mas o estylo é todo seu.
10 – Dessa obra não existe nenhum
volume, nem na Biblioteca Nacional, nem na do Instituto Historico nem na do
Gabinete Portuguez de Leitura. Sabe-se que foi editado em Nitheroy, na
Typographia Fluminense”, de Lopes & Cia.
11 – REVISTA DA SEMANA de 3 de dezembro
de 1938.
12 – No primeiro número de “A Familia”,
Dezembro de 1888.
13 – A poetisa Narcisa Amalia pretendeu
para si a gloria de ter sido a primeira mulher a lutar contra a “escravidão
feminina”. A esse respeito chegou a escrever uma carta a Josephina Alvares de
Azevedo, carta essa publicada num dos dez ultimos numeros de “A Familia”. Mas é
fora de duvida que antes de ambas, como precursora do feminismo, se agiganta o
nome de Nisia Floresta.
14 – Mercedes Dantas, em chronica
publicada na REVISTA DA SEMANA, edição nº 15, de 30 de Março de 1929.
15 – A “Provincia de S. Paulo” em
artigo vasado em termos respeitosos, criticou os propositos que Josephina
Alvares de Azevedo animava com a intenção de serem dados direitos politicos á
mulher, depois de elogial-a e aplaudir a campanha que ella vinha leaderando.
16 – “Evolução do Feminismo”, de
Marianna Coelho, pagina 213, edição de 1933.
Barros Vidal
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