https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/erro-na-internet-faz-nisia-floresta-ser-confundida-com-inimiga-ha-uma-decada.phtml?fbclid=IwAR3CGscSE1nzFGv_9xfs3Mm_Kawx_9ijJiBF1Or12xZ6otiF2sg_s9cOFCk
O link acima traz uma entrevista que Aventuras da História fez comigo há uns vinte dias, tendo sido publicada domingo passado. Nela opino sobre esse equívoco em que algumas pessoas publicam na internet imagens de Isabel Gondim como sendo Nísia Floresta, o que significa um desserviço à história e memória dessa intelectual. Descobri isso em 2011, quando saiu um vídeo-documentário sobre Nísia Floresta, e mostrava justamente Isabel Gondim como sendo Nísia Floresta. Entrei na internet e constatei umas três postagens (àquela época) com tal erro, inclusive na Wikipédia, veículo nem tanto confiável, conforme alertam inúmeros pesquisadores.
Todas essas postagens com imagens equivocadas eram de 2011, portanto constatei que o erro começou em 2011, tendo se agravado após a publicação do dito vídeo-documentário que, inclusive, é vendido até hoje em Natal com a imagem errada. Digo isso porque já comprei muitos aqui no centro de Natal para tentar extingui-los; até conversei com esses donos de lojas de DVD e bancas de jornais e livros, explicando-lhes que aquele material tem erro. Mas vez ou outra encontro o dito material à venda. As pessoas fazem cópias e não estão nem aí.
Como sempre falo, quando escrevemos um assunto que não temos amplo conhecimento - e o tornamos público - devemos buscar o máximo de fontes/bibliografias, pois somente assim encontramos possíveis contradições e erros, permitindo que corrijamos em tempo. Pegar o primeiro material ou a primeira imagem que se encontra - justo na internet - inclusive em fontes nem tanto confiáveis - e não confrontá-los/compará-los;esmiuçá-los fará com que o futuro descubra o erro e não nos perdoe. Assim penso.
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