Sempre leio as críticas literárias da professora Lígia G. Diniz, doutora em literatura e professora da Universidade Federal de Minas Gerais. Normalmente suas opiniões são implacáveis. Ela é fria e parece não se preocupar em frustrar o autor/escritor, desestimulando-o. Até aí, não a critico. É o estilo dela e o crítico não deve ter receio de opinar tendo como base os critérios estabelecidos. Mas, confesso, o seu texto (gigante) sobre Salvar o Fogo, do escritor baiano Itamar Vieira Jr. é pautado de racismo, preconceito e, por que não, inveja. Os especialistas dizem que os invejosos queriam estar na pele das pessoas que são admiradas por sua inteligência, pelos múltiplos talentos, pelo respeito e admiração que recebem do público, o impacto que ela causa em determinadas circunstâncias, seu potencial criativo etc, e por não conseguirem, frustram-se e tentam destruir o conjunto de valores em torno da pessoa invejada. Ninguém rouba o que está dentro do cérebro alheio, portanto os invejosos morrerão com esse defeito deplorável. Que me perdoe a professora, mas a crítica dela é fruto de inveja pura. Ela demonstra dificuldade para aceitar um escritor negro, nordestino e iniciante, como se o gigantismo desse homem (Itamar Vieira), que escreve como quem tem uma vivência de mil anos como escritor, não fosse nada. A julgar apenas pelo seu texto crítico, eu poderia até estar sendo injusto em minha narrativa, embora na referida crítica, o leitor constata logo de cara preconceito e inveja puros. Mas quando passei a ler e assistir opiniões e calúnias escabrosas que ela passou a dizer depois do tal texto, inclusive no Twiter e em outros canais, confirmei isso. É uma antipatia gratuita. Como se ela acreditasse que a sua condição de crítica literária fosse irreparável e incontestável. Inocente ela. Creio que um crítico deve ser eternamente imparcial. Será que ela não queria estar na pele do escritor Itamar Vieira? Pela gratuidade de suas narrativas injustas... creio que sim. Mas, como disse, ela pode até tentar destruir o sucesso explosivo desse prodígio literário, mas jamais conseguirá roubar o que ela traz, amadurecido no seu cérebro. Invejosa!
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