ESPETÁCULO
NÍSIA FLORESTA
BRASILEIRAS AUGUSTAS!
SEJAM BEM VINDOS!
De modo brincante, sem medir gestos com réguas ou
traçar rumos com compassos, o espetáculo Nísia Floresta Brasileiras
Augusta desvela uma história real. Entre jogos de simplicidade e
despretensão, contamos – como quem espalha sementes no vento – a história de
Nísia Floresta Brasileira Augusta e de outras mulheres notáveis, do Brasil, do
Rio Grande do Norte, e deste chão nosso de pertença.
Aqui, o fato histórico brinca de cabra-cega com a
fantasia, veste os trajes da memória e dos fatos, dança nos enfeites dos cenários, brilha
nos adereços de cena, sem perder o seu coração de verdade. É como abrir, com
cuidado de quem segura uma joia, uma página preciosa da História do Rio Grande
do Norte. Este projeto é uma homenagem viva a todas as
mulheres que aqui habitam e resistem, pois o Brasil é terra de muitas:
BRASILEIRAs AUGUSTAs
A dança dos corpos se borda nas mãos dos nossos mestres coreógrafos; o canto ecoa das oficinas de Coral; o ritmo pulsa na ginga das rodas de Capoeira. E, como um sopro de sol, os músicos do nosso Quinteto preenchem o ar de beleza, como fazem sempre.
Este trabalho é um presente – pequeno mas cheio de alma – oferecido pela Secretaria Municipal de Cultura, pela Prefeitura Municipal, como parte das comemorações do septuagésimo sexto aniversário de emancipação deste chão querido. Um mundo de mãos, sonhos e gestos da SEMUC se une para dar vida a este momento. Que o espetáculo floresça em seus olhos!
PROGRAMA PARA A PLATEIA
ABERTURA:
CORTEJO DAS PIONEIRAS E HOMENAGEM AO
HINO DE PARNAMIRIM
17h30
Professora: Andreza Kílvia
Dia: 13.12.24 - Sexta-Feira - Alunos: Luan, Marília, Maria Emília, Jordan, Mateus,
Laura, Miguel, Eloise, Carol, Kaio, Vinicius, Natália – Dia 14.12.24 –
Sábado: Henrique, Toniel, Débora, Êmili, Paulo, Eloá, Fernanda, Luan, Joan,
Calebe, Miguel.
Professor: Nino Costa - "Boi de Reis" - Dança Mix (Grupo de Idosos).
Dias 13 e 14.12.2024 - Sexta-Feira - Alunos: Graciele Silva, Ana Maria , Tereza Maria, Maria das Graças Patrício, Bernadete Ferreira, Milda Silva, Francisco, Celia pereira, Marly Lopes, Jenaina Melo, Terezinha Barboza, Rejane, Raissa, Maria.
Professora: Rayssa
Alunos: (13.12.24 - Sexta-Feira) Jenifer Carolaine, Kamile Sofia, Ana Heloísa,
Ionara, David, João Vítor, Augusto, Enzo, Nicolas, Cauã – Dia 14.12.24 – Sábado: Henrique, Toniel, Débora, Êmili, Paulo, Eloá, Fernanda, Luan, Joan, Calebe, Miguel.
Escolhemos fazer a abertura com a Cultura Popular Brasileira para louvar o Folclore Brasileiro tão renegado ultimamente. Urge a todas as instituições públicas que trabalham com cultura e educação, se conscientizarem de que são os principais instrumentos capazes de colocar o Folclore em evidência. São os órgãos públicos – em primeiro lugar –, que devem louvar o Folclore Brasileiro e salvar a nordestinidade e a brasilidade ultimamente trocada por estrangeirismos, ou meramente desprezada. Respeitar a cultura, a partir do nosso regionalismo é um pressuposto constante na Constituição Brasileira, portanto eis o nosso profundo respeito à Cultura Popular Brasileira!
INÍCIO DO ESPETÁCULO
NÍSIA FLORESTA
BRASILEIRAS AUGUSTAS:
18H00.
1 - Sentimentos – Contemporâneo Infantil
A existência de Nísia Floresta desenrolou-se como um intrincado tecido de acontecimentos e emoções, um verdadeiro turbilhão que marcou sua trajetória singular. Desde os primeiros passos, viu-se envolta em desafios grandiosos: fugiu com sua família das perseguições contra o pai, vivenciou amores intensos e lançou-se a um casamento precoce, fruto de sua própria escolha. Enfrentou os embates de um matrimônio conturbado e a dor da separação, mudando-se para Pernambuco, onde uma nova união selou um breve período de estabilidade, interrompido pelo trágico assassinato de seu pai. A vida a levou ao Rio Grande do Sul e, logo depois, ao Rio de Janeiro, onde enfrentou a perda precoce do marido e reencontrou sua força ao fundar uma escola pioneira para meninas. Ali, desafiou as convenções ao ensinar disciplinas até então reservadas aos homens. A morte da mãe trouxe novo luto, mas também a impulsionou a atravessar mares e explorar o velho mundo: França, Portugal, Itália, Grécia, Alemanha e Inglaterra tornaram-se cenários de sua busca incessante por conhecimento e expressão.
Professor: Rodolpho Santtos – Dia 13: Turma: Manhã – Dia 14: Turma: Tarde
Alunos: Nirlyanne Veras, Ana Luísa, Ana Júlia, Ester Peres.
2 - MUSICAL: LENDA DA LAGOA PAPARY - AUTOR DESCONHECIDO - CORAL – FIXO
Contava-se em Papary /A lenda de uma sereia/Era a história de Jacy/Jovem tapuia da aldeia/ Jaci formosa e catita/Filha do chefe Aribó/Era a índia mais bonita/Do Vale do Capió/Amava com amor ardente/Guaracy jovem guerreiro/Cujo peito igualmente/Nasceu um afeto primeiro/Sozinho na solidão/Guaracy vagava à toa/Ora ao redor da Caiçara/Ora ao redor da lagoa/Certa vez quando pescava/Tentando esquecer as mágoas/Ouviu que perto cantava/A voz de Jaci nas águas/A delirar, Guaracy/Na lagoa mergulhou/Seguiu a voz de Jaci/E à tona não mais voltou/Hoje essa lenda triste/Quem se dispõe a cantar/Vê quanto mistério existe/Entre a lagoa e o mar.
“A lenda fala sobre Jaci, uma jovem tapuia, e Guaracy, um guerreiro, que se amam intensamente. Guaracy, consumido pela solidão, acaba mergulhando na lagoa atraído pela voz de Jaci, e nunca mais retorna à superfície. Essa trágica história simboliza o amor que ultrapassa barreiras, mas também as consequências do desejo e da busca pelo que é inalcançável. Temas Principais: 1) Amor e Desejo: O amor entre Jaci e Guaracy é forte e puro, mas também marcado por tragédias e desafios. 2) Solidão: Guaracy representa a solidão do ser humano em busca de conexão, algo que muitos podem sentir. 3) Misticismo: A presença da lagoa e da sereia insere um elemento mágico e misterioso, refletindo a relação das culturas indígenas com a natureza e o sobrenatural. 4) Cultura e Tradição: A lenda é uma forma de preservar a cultura e as histórias dos povos indígenas, ressaltando a importância de narrativas orais”.
Maestros: Lúcia Tabita Marques de Lima e Lailson
Toscano de Medeiros
Alunos: Vitória Beatriz Santos do Nascimento 10
anos, Anna Esther de Souza Batista, 9
anos, Livia dos Santos Azevedo 9 anos, Alicia Nayara Da Silva Sobrinho 15 anos,
Luna Karlety de Lima Costa 11 anos, Sophie Fidelis do nascimento 6 anos, Anthony
F. S. Silva 11 anos, Chloe F. S. Silva 09 anos, Kevin F. S. Silva 9 anos, Sebastian
F. S. Silva 6 anos, Noemi Montanheiro Freire 13 anos, Júlia França Peixoto Nousinho
11 anos, Joicy Kelly Oliveira Silva 18 anos, Maria Esther Nascimento 10 anos, Júlia
Gabriela Lopes da Costa, 10 anos, Anny Sophia da Silva Sales 13 anos, Ester
Sofia da Silva Barros 12 anos, Martina do Nascimento Alves 10 anos, Laura Lopes
Marinho 9 anos, Letícia Karoline Garcia
Fernandes 9 anos, Lara Stopelli Ferreira Araújo, Serena Bassanesi Yunes, 11
anos, Maria Júlia Terto de Moura, 12 anos, Luísa Santos Lopes, Maria Clara
Balbino de Castro, Miguel Lopes Ribeiro - 12 anos, Maria Esther Oliveira de
Albuquerque, Maria Sophia Oliveira de Albuquerque
3 - Lenda da Lagoa Papary – Sereia – Balé Infantil
Amor Proibido: A história retrata o amor entre duas pessoas de tribos diferentes, simbolizando a luta contra as normas sociais e culturais. Esse amor muitas vezes enfrenta obstáculos, refletindo a dificuldade de construir pontes entre diferentes culturas. Natureza Sagrada: A lagoa em si é um símbolo de beleza e espiritualidade. Ela representa a conexão profunda entre os seres humanos e a natureza, sugerindo que certos lugares são mais do que físicos, mas carregam significado espiritual. Tragédia e Sacrifício: Muitas versões da lenda têm um final trágico, onde o amor não pode prosperar, o que pode simbolizar os sacrifícios que vêm com o amor verdadeiro e a luta por algo que parece inalcançável. Cultura e Identidade: A lenda reflete a importância das tradições indígenas e a necessidade de preservar a cultura e a história de um povo diante das mudanças sociais e da colonização. Esses elementos tornam a lenda rica em significado e relevância, abordando questões universais de amor, sacrifício e a relação do ser humano com o sagrado. (Letra e melodia recolhidas em 1992 por Luís Carlos Freire, apresentada e musicada pela primeira vez neste espetáculo).
Professora: Fabiana Valentin
Alunos: Manhã: – Dia: 13: Débora Medeiros da Silva, Helena da Mata Ferreira Dantas, Jade Mikelle Cosme Barbosa, Laura Valentina do Nascimento Claudino Silva, Maria Clara Alves Fernando, Sophie Fidélis do Nascimento,Yasmin Crispim bezerra da silva – Dia 14: Alice Ferro Soares, Elisa Andrade de Souza, Lívia Guedes Vidal de Negreiros, Lianna da Silva Gomes, Lorena Vitória Xavier de Castro Bezerra, Mharia Antonyetta Félix Sieba, Mikaely Sophia Lima Souto
4 - Os sons do Sítio Floresta - Passarinhos – Preparatório I - Balé Infantil – FIXO
Nísia Floresta carregou consigo o Rio Grande do Norte e o Brasil em cada jornada, como se sua alma fosse um espelho das terras que a viram nascer. Na infância, teve ao seu lado Pepé, uma fiel dama de companhia, com quem percorria os encantos do Sítio Floresta e as cristalinas lagoas de Papary, paisagens que impregnaram sua memória e sua escrita. Em suas obras, transbordam referências amorosas ao seu berço natal, exaltando as belezas naturais que a moldaram. Jamais esqueceu sua terra, e o profundo vínculo com suas raízes refletiu-se em títulos como O Brasil, uma obra em que, com firmeza e lucidez, Nísia descontrói os equívocos perpetuados nos diários de viagem de autores europeus, revelando ao mundo a verdadeira essência de sua pátria.
Professor: Fabyo Moura – Dia 13 e 14 - Alunos: Adylla Ruthy, Dreysse Maria, Camila Vitória, Luiza Souza, Letícia Saraiva, Laune Moura, Ana Beatriz, Ana Cecília, Isis Carvalho, Maria Clara Saraiva , Maria Clara Felix , Yasmin Pereira.
5 - A Biblioteca do Pai de Nísia Floresta - Livros - Balé Infantil
Os filhos são como frutos do solo em que germinam, moldados pelas influências que os cercam. No caso de Nísia Floresta, foi embalada pela erudição de seu pai, Dionísio, advogado e escultor, que a introduziu precocemente ao vasto universo dos livros. Em sua infância, mergulhou nos clássicos universais, desvendou idiomas e explorou as múltiplas vertentes das ciências, graças à rica biblioteca que preenchia o lar paterno. Esse alicerce cultural tornou-se a fonte de suas ideias visionárias, nutrindo sua mente com a essência das novidades literárias que atravessavam o mundo. Entre essas leituras, um momento marcante foi o encontro com A Vindication of the Rights of Woman, da escritora inglesa Mary Wollstonecraft. Esse grande achado iluminou seu pensamento e pavimentou o caminho para a luta pelos direitos das mulheres, que se tornaria a espinha dorsal de sua trajetória intelectual e política.
Professora: Fabiana Valentin
Alunos: Manhã - Preparatório II - Dia 13: Ana Letícia Matias de Souza, Ana Sophia Cabral Dantas, Cecília Dantas de Souza, Hanna Bianca Medeiros de Lima, Letícia Helena Silva de Melo, Maria Cecília Silva, Ruth Vitória de Lima Dantas,Vanessa Santos Paiva -Alunos: Tarde - Turmas: Preparatório II - Dia 14: Ana Hadassa Rosa de Mendonça, Anne Pietra Sales Ângelo, Estefani Lucas Gomes, Klícia Emanuelly Dantas do Nascimento, Nirliane Veras de Souza, Rayca Siqueira Xavier.
6 - Nísia jovem – Balé Infantil
Desde cedo, a pequena Nísia Floresta revelava uma mente inquieta, repleta de curiosidade e ideias próprias que desafiavam os limites de sua idade. Sua mãe, embora não alfabetizada, era dotada de uma sabedoria intuitiva e de um amor incondicional, que moldaram a sensibilidade da filha. Já seu pai, Dionísio, um homem de intelecto notável, percebeu na menina um espírito voraz por conhecimento e, com dedicação, abriu-lhe as portas do universo literário, iniciando-a precocemente no fascinante mundo dos livros. Nísia nutria uma admiração inabalável por seus pais, uma devoção que norteava suas ações. Tudo o que esteve ao seu alcance fazer por eles, ela realizou com paixão e gratidão, tornando-se reflexo das virtudes e dos valores que lhes foram transmitidos.
Professora: Fabiana Valentin
Alunos (Dia 13 - Turma: Preparatório 1 – Manhã): Bruna Ellyn Oliveira Gomes, Hellu Sophia Silva do Nascimento, Julia Barbosa, Lívia dos Santos Azevedo, Lívia Gabrielle da Silva Sales, Maria Alice Ramos de Sousa, Maria Cecília Clementino Nascimento, Maria Luiza Fortunato da Silva, Paula Vitória Coutinho G. Da Silva, Yasmim da Mata Ferreira Dantas - Dia 14 - Preparatório 1 - Tarde): Ana Melissa Gomes de Paiva, Cloe Fernandes Santana da Silva, Gislaynne Maria Araújo de Souza, Julia Gabriela Lopes da Costa, Lara Stopelli Ferreira Araújo, Laura Lopes Marinho, Letícia Karoline Garcia Fernandes, Maria Helena Azevedo Vale, Martina do Nascimento Alves, Milena Alves Pereira, Rafaela Alves Pereira, Yngrid Beatriz Pereira da Rocha.
7 – Nísia Floresta, uma mente em ebulição - Contemporâneo - FIXO
A mente de Nísia Floresta era como um turbilhão incessante, repleta de ideias que transbordavam os limites do ambiente bucólico em que vivia. O marasmo e a serenidade de sua vila natal, moldada pelo ritmo lento de uma sociedade imperial do início do século XIX, contrastavam profundamente com os anseios grandiosos que pulsavam em sua alma. Suas asas, vastas e inquietas, jamais se acomodaram no estreito ninho de seu nascimento. Desde cedo, os sinais eram claros: Nísia estava destinada a alçar um voo imponente, guiada por uma busca incessante por experiências visionárias que transcendiam as fronteiras do lugar onde sua história começara.
Professor: Rodolpho Santtos
Alunos: Duda França, Gabriela Olier, Artemes Gomes, Apolo
8 – As Mulheres e o Rio de Leitura de Parnamirim - Balé
Parnamirim guarda um tesouro que, embora despercebido por muitos, é de um valor imensurável: o projeto “Parnamirim, Um Rio Que Flui Para o Mar da Leitura”. Nascido do compromisso e da paixão dos professores da rede municipal de ensino, esse rio literário desdobra-se em correntezas de afeto e conhecimento, guiado principalmente pelas mãos amorosas de educadoras que, dia após dia, semeiam nas crianças o encanto pela leitura. É um despertar que transforma, um milagre cotidiano que surpreende a todos. Assim também foi com Nísia Floresta. Em sua vida, o Rio de Leitura teve nome e presença: Dionísio, seu pai, que lhe abriu as margens do saber e a conduziu ao vasto oceano do pensamento. Como em Parnamirim, a semente da leitura encontrou solo fértil, e a menina Nísia tornou-se a mulher que iluminaria gerações.
Professora: Vitória Sousa – Preparatório I – Dia:13
Aluno (Manhã): Pietra Liah Bessa Silva, Heloísa Gonzaga Farias da Silva, Júlia Beatriz Freire Moura, Alyce Souza de Lemos, Juciane vitória da Silva Félix, Fernanda Roberta da Silva Matias, Andriela Mykeit Silva de Oliveira, Maysa vitória da Silva Santos, Ana Luiza do Nascimento Costa, Maria Valentina da Silva Bezerra - Alunos (Tarde): Laura Rafaelle Victor Rodrigues, Ana Sarah Monteiro de Oliveira, Emanuelly Otaviano Santos, Thuane Gabriela Sales Florêncio, Ketlin Gabrielly B. Marques, Ana Valentina Da Cunha N. Euzebio.
9 – Nísia Floresta no Pernambuco – Balé Infantil
Há indícios de que Nísia Floresta tenha passado um breve período no Convento das Carmelitas, em Goiana, mas foi nas cidades de Recife e Olinda que sua história ganhou contornos mais expressivos. Em Pernambuco, Nísia encontrou um ambiente propício para dar os primeiros passos em sua carreira como escritora. Começou publicando em jornais e, em 1832, lançou seu primeiro livro, Direito das Mulheres e Injustiça dos Homens, uma obra ousada e profundamente polêmica para a época, que anunciava a força de seu pensamento visionário. Foi também em terras pernambucanas que sua vida pessoal se entrelaçou com momentos marcantes: ali nasceu seu irmão Joaquim, que mais tarde seguiria a carreira jurídica, e sua primeira filha, Lívia, a quem dedicaria um amor incondicional. Pernambuco, com sua efervescência cultural e política, não apenas acolheu Nísia, mas foi o berço onde ela começou a desabrochar como uma das maiores vozes da emancipação feminina no Brasil.
Professor: Fabyo Moura - Dia 13:
Alunos: (Passagem de Areia) Ana Katarina, Isabelly Souza , Sophia Jerônimo , Maria Alice, Maria Izabel , Rita Rhayara , Ana Gabriela, Hagatha Sofia , Luana Macedo - Alunos: (Moita Verde) Celina Victor, Jordan albano, Julia Gabrielly,Kelly Sofia, Maria Rita, Maria Elisa, Luiza Sinésio, Sofia Cassimiro, valeria Emanuelly, Yasmin Emanuelly.
10 – Nísia Floresta passa a escrever em Jornais no Pernambuco – Balé Juvenil
A escrita de Nísia Floresta sempre refletiu a harmonia de um pensamento profundamente equilibrado e a força visionária de uma mente à frente de seu tempo. Foi na província de Pernambuco que seu talento literário floresceu plenamente, revelando ao mundo sua veia de escritora comprometida com causas sociais e educativas. Ali, suas ideias ganharam espaço nos jornais locais, e seu livro Opúsculo Humanitário surgiu como uma preciosa compilação dos artigos publicados em um periódico pernambucano. A relevância de sua obra ecoa até os dias de hoje. Prova disso é o reconhecimento acadêmico da Universidade de São Paulo, que tornou a leitura de Opúsculo Humanitário obrigatória em seu vestibular, perpetuando o legado de Nísia como uma voz imprescindível na história da literatura e do pensamento brasileiro.
Professora: Vitória Sousa - Básico I - Manhã - Dia 13
Alunos: Luna Karlety de Lima Costa, Heloisa Victor De Lima, Camila Emanuelle da Silva, Ana Júlia da Silva Freitas, Lara Sophia Oliveira de Aquino, Giovanna Thais Rodrigues.
Professor: Fabyo Moura - Básico I - Tarde - Dia 14
Alunos: Ingrid Beatriz, Laura Fonseca, Noemi Montanheiro, Damaris Cristiane, Ana Cecília, Lisbela Moura, Maria Alice.
Alunos: Moita Verde Dia 13: Celina Vítor, Jordan Albano, Júlia Gabrieli, Keli Sofia, Maria Rita.
Alunos: Passagem de Areia: Dia 14: Ana Katarina, Isabele Souza, Sofia Jerônimo, Maria Alice Câmara Costa, Maria Izabel, Rita Raiara.
11 – A Revolução de 1817 - Revoltosos – Hip Hop
O Nordeste brasileiro sempre se destacou pela inquietude diante das injustiças e pela determinação em combater explorações. Em 1817, chegou ao Rio Grande do Norte a notícia de uma rebelião audaciosa que irrompera em Recife, fruto da indignação contra os abusos do poder estrangeiro. Esse levante, que se tornaria conhecido como a Revolução de 1817, buscava nada menos que a conquista de um governo local autônomo, livre das amarras do domínio colonial. No solo potiguar, André de Albuquerque Maranhão tornou-se o mártir dessa causa, sacrificando-se em nome dos ideais libertários. Foi nesse contexto turbulento que o pai de Nísia Floresta, Dionísio, por ser português, passou a ser visto com desconfiança, acusado de possível espionagem em favor de Portugal. Perseguidos por essa suspeita infundada, a família viu-se obrigada a fugir para Pernambuco, carregando consigo não apenas a coragem de enfrentar o desconhecido, mas também o desejo de reconstruir suas vidas longe das sombras da perseguição.
Professor: Fabyo Moura – Dia 14 - FIXO
Alunos: Hip Hop: Maria Alice, Maria Cecília, Emily Flavia, Maria Ester, Klarice Emanuele - Cenas: tiros na multidão / morte do pai de Nísia Floresta.
12 – Nísia Floresta no Rio de Janeiro – Balé Infantil
Tudo o que é diferente, é estranho e pode chocar. As ideias de Nísia Floresta sempre foram visionárias e ela recebeu críticas terríveis. O preço da sua inquietude foi muito alto, inclusive ela foi vítima de calúnias oriundas de pessoas acostumadas – e acomodadas - aos preconceitos e tabus muito comuns à época. Ela ignorou os ataques. Saiu do lugar comum, percebeu que as mulheres precisavam estudar, ter acesso ao conhecimento para poder participar da construção de um Brasil civilizado e viu que alguém tinha que começar. Nísia foi esse começo. As críticas recebidas serviram-lhe de ânimo. Se tivesse ficado parada no tempo, não teria construído uma história que é respeitada internacionalmente em pleno séc. XXI.
Professor: Fabyo Moura
Alunos: Moita Verde - dia 13: Beatriz Seabra, Ana Clara, Clara Lais, Emile Gabriely , Emile Fernanda, Maria Vitória, Maria Laura , Maria Cecília , Raquel Rodrigues , Rebeca lima, Sara Gabrielly.
Professora: Fabiana Valentin - Dia 14
Alunos: Passagem de Areia - Dia 14: Iara Ramos Dias, Izis Thaymara Olegário Gomes, Maria Isadora de Melo Rodrigues, Sofia Saori Silva de Araújo, Aysha Nicoly Dantas Lima, Maria Alice Bezerra da Silva, Maria Eduarda Miranda Sobrinho, Maria Eduarda Silva Diniz, Maria Isabelly Rodrigues Dias, Yasmin Sophia Rodrigues de Assis, Alice de Oliveira Gomes, Ana Ester de Macedo Franco, Maria Gabriely da Silva, Liseane Soares de Souza, Maria Luísa da Silva, Maria Sara da Costa Silva Inácio, Vitória Letícia Freitas da Silva.
13 – MUSICAL - CARMEM MIRANDA – TICO-TICO NO FUBÁ – FIXO
Carmem Miranda, portuguesa de nascimento, mas brasileira de coração, chegou ao Brasil ainda bebê. Foi uma mulher que quebrou velhos paradigmas e derrubou preconceitos. Ela se transformou num mito da música e caiu nas graças dos estados Unidos, cantando em português e em inglês os grandes compositores do Brasil na Broadway. Carmem não fez parte da época de Nísia Floresta, mas fez parte do rol das artistas visionárias, que fez história e marcou época, mostrando que mulheres e homens podem construir os caminhos que quiserem.
Maestros: Lúcia Tabita Marques de Lima e Lailson Toscano de Medeiros - Intérprete: Aluna Ester Sofia da Silva Barros - Orientação coreográfica: professora Vitória Sousa
Alunos (Côro): Regina Evilin Martins da Silva, Maria Alicy de Souza Silva, Anna Alice Seabra Cosme da Silva, Anna Beatriz Araújo de Oliveira Hádila Emanuelly, Ana Lívia de Araújo Lima
14 - O Colégio Augusto - Alunas de Nísia Floresta – Balé Infantil - FIXO
Fundado em 1837, no Rio de Janeiro, o Colégio Augusto recebeu o nome do grande amor da sua vida: Manoel Augusto de Faria Rocha, então falecido. Era uma instituição para meninas. O colégio quebrou regras, cuja política de ensino diferenciada dos demais colégios para meninas, permitia que as mesmas estudassem disciplinas que só os homens aprendiam. Por isso houve um escândalo na capital do Brasil, gerando-lhe muitos ataques.
Professora: Vitória Sousa - Turmas: Preparatório II
Alunos: Kyara Cellina Rodrigues da Silva, Marya Eduarda da Silva Santos, Alycia Suelen Santos da Silva, Gabrielly Wiliane da Silva, Maria Alicy de Souza Silva, Sofia Silva Andrade, Yasmim Gabrielly Santos de Souza, Ana Cecília Lima dos Santos, Maria Vitória Ribeiro de Lima, Maria Alice Câmara Costa, Vitória de Souza Rodrigues, Valentina de Souza Rodrigues, Gersiane Vitória dos Santos Silva.
15 - Eu não te dou permissão - Mulher e machismo – Contemporâneo - FIXO
Essa construção coreográfica, assinada pela bailarina Vitória Souza, traduz a violência contra a mulher a partir dos noticiários frequentes nas redes sociais. Traduz a misoginia, a violência psicológica, física, o estupro e o feminicídio. Retrata a covardia da força física maior sobre a menor. É um grito em prol do respeito.
Professora: Vitória Sousa
Alunos:
16 – Brasil Monárquico - Princesas - Baby
Nísia Floresta nasceu em 1810, dois anos após a Família Real chegar ao Brasil. Ela viveu Primeiro Reinado (1822-1831), o Período Regencial (1831-1840) e morreu em 1885, em Rouen, França, quatro anos antes do encerramento do Segundo Reinado (1840-1889). O período imperial do Brasil. É surpreendente que, justamente uma mulher tenha conseguido estampar ideias que, analisando friamente, eram contrárias ao próprio sistema. Foi um ato de extrema coragem, principalmente porque ela estava sozinha...
Professora: Vitória Sousa
Alunos (Dia 13): Karla Priscilla Da Silva, Isis Flor Gondim Tasca Ferreira, Sara Júlia dos Santos Silva , Rebeca Silva Andrade, Ágatha Raphaella Barbosa da Silva, Sofia Freitas Ferreira, Maytê Nobre Viana, Sara Hadassa Balbino de Lima. Alunos (Dia 14): Rosa Valentyna Nascimento da Silva, Nayla Keyara de Sousa Rocha, Analice Pinto Sobrinho, Ana Lívia de Freitas Gomes, Iza Valentina Ferreira Santos, Maria Cecília Ferreira de Paiva, Chiara Maria Jales Brasil.
17 – Escravidão dói na alma, dói na pele, dói até hoje – Contemporâneo - FIXO
Aqui nós evocamos as sombras de outrora, em que a escravidão alicerçava o martírio de corpos e almas. A dor de uma pele rasgada por açoites, a humilhação de ser mercadoria sem voz, a supressão de liberdades em grilhões que ferem tanto a carne quanto o espírito. A agonia de vidas atadas ao pelourinho, à míngua, separadas de seus laços mais sagrados, estilhaçadas em prantos eternos. A fome que corrói, a moral que sangra, a dignidade espezinhada sob o peso da exploração e dos abusos que reduziam seres humanos ao nada. E hoje, quais são as dores que nos atravessam? Persistem feridas, menos visíveis, mas igualmente lancinantes. Poucos sabem – porque os caminhos da História são por vezes velados – que Nísia Floresta, muito antes de a Princesa Isabel vir ao mundo, já erguia sua pena contra a escravidão. Em páginas ardentes, denunciava com coragem as correntes que aprisionavam os povos negros, combatendo a barbárie com a força das ideias. É tempo de reparar os anais do Brasil. De conceder a Nísia Floresta seu lugar de honra entre os abolicionistas que libertaram consciências e corpos. Ela, cujo nome deveria ecoar junto aos de Joaquim Nabuco, Castro Alves, Luís Gama, André Rebouças, e tantos outros que empunharam a bandeira da liberdade. A história lhe deve não só reconhecimento, mas a justa glória no panteão da memória nacional.
Professores: Vitória Sousa
Participação especial: Professor Fabyo Moura e Ingrid de Souza Bezerra
18 – Nísia Floresta, Primeira Abolicionista do Brasil – Contemporâneo Juvenil - FIXO
A obra de Nísia Floresta é composta de 15 livros e incontáveis textos jornalísticos. Suas ideias abolicionistas passeiam em seus livros, sendo intensas e abrangentes em uns, e mais leves em outros, mas é nítido o seu espírito abolicionista. Inclusive, quase trinta anos antes de a Princesa Isabel nascer, ela já dizia que a escravidão “era a maior vergonha dos povos cristãos”, o que sem dúvida a classifica como a primeira abolicionista do Brasil.
Professor: Rodolpho Santtos
Alunos: Ceiça Albuquerque, Gleyciane Veras, Jenyfer Silva, Marina Corrêa, Lívia
19 – Nísia Floresta na França - FIXO
A França, terra de ideias em ebulição, acolheu Nísia Floresta como um abrigo natural, o solo onde encontraria seus iguais. Não é difícil imaginar por que ela escolheu esse país: era um espaço fértil para mentes que ansiavam transcender limites. Intelectual por essência e por vocação, Nísia, contudo, enfrentava uma ironia cruel — o fato de ser mulher erguia barreiras que a isolavam até mesmo de suas semelhantes. Enquanto muitas mulheres permaneciam confinadas ao lar, alheias às letras e aos debates que moldavam o mundo, Nísia caminhava em outra direção, movida por pensamentos que voavam alto. Essa distância não era fruto de arrogância, mas de uma realidade imposta por séculos de exclusão. Por isso, ela travou uma batalha incessante pela educação integral das mulheres. Sabia, com clareza quase profética, que apenas a luz do conhecimento seria capaz de transformá-las em protagonistas da história, aptas a construir não apenas suas próprias vidas, mas os alicerces de uma nação mais justa e iluminada.
Professora: Vitória Sousa - Básico I
Alunos: Beatriz Bezerra da Silva, Ariane Bezerra do Nascimento, Heloisa André de Souza, Ana Júlia Chaves de Oliveira, Lara da Rocha Morais, Emily Marinho Fernandes, Anna Luiza Tomaz da Rocha Oliveira, Maria Cecília da Silva Rocha, Flaviane Araújo Guimarães de Lima
20 – Clair de Lune – Debussy – Balé Clássico - Intérprete: Professora Vitória Sousa - FIXO
A bailarina Vitória Sousa dá vida ao luar, traduzindo em movimento a dança etérea da luz da lua sobre a lagoa Papary. Seus gestos capturam a suavidade dos reflexos prateados que beijam o espelho d’água, enquanto as lufadas de vento, como dedos invisíveis, desenham franjas líquidas na vastidão do manancial. Em sua dança, a lagoa pulsa, reluzindo sob a lua que, em tempos imemoriais, selou o enlace de Jacy e Guaracy. Há uma versão, embora poucos norte-rio-grandenses saibam, que foi essa mesma lenda, sussurrada pelas brisas de Papary, que inspirou Debussy a compor Clair de Lune. Uma canção eterna, nascida do encanto de um mito e renascida, agora, no início deste espetáculo.
21 – Nísia Floresta, uma mulher dos Oceanos – Jazz Contemporâneo - FIXO
Nísia Floresta foi uma desbravadora dos mares e oceanos, navegando em um tempo em que o navio era o ápice da tecnologia para atravessar longas distâncias. Marcada por perdas irreparáveis, encontrava na viagem um bálsamo para a mente inquieta, acreditando que o movimento e o encontro com o novo eram as melhores formas de aliviar o espírito. Para os padrões de sua época, sua coragem era extraordinária. Embarcava em longas jornadas sozinha ou, por vezes, acompanhada de sua filha, desafiando convenções e ampliando horizontes. Em uma dessas viagens, chegou ao coração do Vaticano, onde foi recebida em audiência pelo Papa Pio IX, junto à filha. Onde quer que estivesse, Nísia transformava o espaço ao seu redor em um templo de aprendizado e cultura. Percorria pontos históricos, mergulhava nas galerias de arte, perdia-se entre prateleiras de livrarias e bibliotecas. Frequentava aulas e cursos com avidez, e em sua própria casa organizava saraus que reuniam a nata intelectual da Europa. Sua vida foi um tributo à curiosidade, ao saber e ao desejo incessante de transcender barreiras.
Professora: Vitória Sousa
Alunos: Maria Alicy de Souza Silva, Ingrid de Souza Bezerra, Regina Evilin Martins da Silva, Anna Alice Seabra Cosme da Silva, Ana Lívia de Araújo lima, Priscila Dias de Araújo de Azevedo, Anna Beatriz Araujo De Oliveira, Lara Sophia Oliveira de Aquino, Hádila Emanuelly.
22 – Mulheres na Ciência – Balé Adulto - FIXO
Hoje, a mulher ocupa todos os espaços das Ciências, desbravando territórios que outrora lhe foram negados. Sua presença em todas as esferas profissionais é a prova viva das palavras visionárias de Nísia Floresta, que, há quase dois séculos, defendeu com ardor que somente o acesso irrestrito ao saber poderia abrir as portas dos cargos públicos e das altas responsabilidades. Esta coreografia celebra essa jornada: a imponência de quem conquistou seu lugar, a vitória de quem realizou o sonho de igualdade, e a plenitude de quem, agora, dança livremente em todos os palcos do mundo profissional. É um tributo ao presente que honra as lutas do passado e inspira os passos do futuro.
Professora: Fabiana Valentin
Alunos: Josiane Terto da Silva, Maria da Conceição Albuquerque, Sidclea Silva da Costa, Thalita Varela da Silva Pinheiro, Viviane da Silva Viana, Gleyciene Araújo Veras.
23 – Nísia Floresta Indianista – Popular - FIXO
A Literatura Brasileira sempre exibiu um indígena europeizado, alegorizado numa aparência contraditória - abrasileirada e aportuguesada -, e que, para os europeus, continuava exótico, selvagem, caricaturado. No livro “A Lágrima de Um Caeté” (1847), um extenso poema que trata a Revolução Praieira e a condição degradante dos indígenas Caetés, Nísia quebra essa imagem distorcida e desnuda o indígena real, derrotado e sem identidade. Não se reconhecia selvagem ou civilizado e chorava a dor dessa dilapidação. Sem dúvida alguma, ela foi a primeira indianista do Brasil.
Professor: Nino
Alunos: Graciele Silva, Ana Maria , Tereza Maria, Maria das Graças Patrício, Bernadete Ferreira, Milda Silva, Francisco, Celia pereira, Marly Lopes, Jenaina Melo, Terezinha Barboza, Rejane, Raissa, Maria.
24 – Mulheres Que Batalham em Todos os Lugares - Hip Hop
Assim como as intelectuais que desbravaram árduos caminhos para conquistar seu espaço na sociedade, a mulher comum traçou uma jornada igualmente desafiadora. Outrora confinadas ao lar, vigiadas e controladas, todas enfrentaram as barreiras do tempo. Hoje, vemos a mulher reescrevendo sua história: dona de bar, feirante, motorista de ônibus, vendedora de toalhas nas praias. Em cada um desses papéis, ela manifesta a mesma força que impulsionou as pensadoras e pioneiras. No fundo, esses dois perfis de mulheres convergem em algo essencial — a luta incansável e a conquista de sua liberdade. Cada passo, seja nos salões de debates ou nas ruas do cotidiano, ressoa como uma vitória compartilhada na trajetória pela dignidade e pela igualdade.
Professor: Yracquitan – Dia 13
Alunos: Alice Rayssa Ribeiro de Souza, Maria Luisa do Nascimento, Kaio Olyver do Nascimento Silva, Kimberly Raphaela Rodrigues da Silva, Maria Yanne Ferreira Monteiro, Larissa Gonzaga Farias da Silva, Lucas Quinto do Nascimento, Júlio Cézar do nascimento França.
25 – Emancipação Políticas – Balé
Este balé encena a poderosa jornada da emancipação feminina. Cada movimento traduz a transformação da mulher que, inspirada pelas pioneiras, despertou de sua letargia e lançou-se à luta. No palco da vida, ela conquistou as ciências, desvendou horizontes e compreendeu que não havia barreiras entre ser dona de casa e ser presidente da república, médica, cientista, militar, senadora — ou o que mais sua vontade ousasse almejar. É a celebração da mulher que rompeu os grilhões invisíveis que a prendiam, que ergueu a voz e declarou com convicção: "Eu posso". Nesta dança, vibra a essência de sua liberdade e a força de sua determinação, iluminando o caminho para as gerações futuras.
Professora: Vitória Sousa - Dia 13: Básico I
Alunos: Ingrid de Souza Bezerra, Ana Carla Maria de lima, Iris Eduarda Medeiros de Sousa.
Professor: Fabyo Moura - Dia 14: Básico II
Alunos: Maria Helena Alves , Maria Helena Araújo, Emanuelly campos, Maria Fernanda, Bruna Gabriele, Tammy Graciano, Emilly Vitória, Sayonara Macedo, Vivian Rafaela.
Misancène FIXO: Maria Helena Alves, Maria Helena Araújo, Emanuelly Campos, Maria Fernanda, Bruna Gabriele, Tammy Graciano, Emilly Vitória, Sayonara Macedo, Vivian Rafaela.
26 – O Avanço feminino - Kpop – Todas as turmas - FIXO
O espírito do K-Pop, com sua energia vibrante e ousadia transformadora, ecoa a trajetória de Amélia Machado, uma mulher aparentemente comum, mas extraordinária em sua essência. Dona de casa e anfitriã primorosa de grandes jantares que reuniam a elite empresarial de Natal no século XX, Amélia viu seu mundo mudar com a morte do marido, Manoel Machado, um milionário que acumulava vastos patrimônios e empreendimentos. Contra todas as expectativas de uma sociedade que a via apenas como "simples dona de casa", Amélia tomou as rédeas do legado deixado, administrando com destreza e determinação o vasto império comercial. Sua firmeza e visão de negócios surpreenderam desconcertaram os empresários da época, que esperavam vê-la vender os bens herdados. No entanto, a genialidade de Amélia despertou a maldade de um sistema patriarcal que não tolerava sua ascensão. Assim, nasceu uma lenda destinada a denegri-la, carregada de preconceitos e tentativas de ofuscamento. Mas Amélia, indomável, superou cada adversidade, transformando-se na primeira empresária de sucesso do Rio Grande do Norte. A lenda injusta não conseguiu apagá-la; ao contrário, apenas reafirmou a grandeza de uma mulher que se reinventou e abriu caminho, mostrando que, mesmo diante de preconceitos, a força e a resiliência podem construir um legado inabalável.
Professor: Tato Takai
Alunos: Maria Milena, Natali Jenifer da Silva Cruz, Vitória da Silva Saraiva Dantas. Giovana Pérola Barreto Pereira, Laura Maria Azevedo Guilhermino, Sara Maria Costa de Andrade, Luana Ingrid Costa Juvino, Lara Stopelli Ferreira Araújo, Bianca Sofia dos Reis Filgueira, Raquel Peixoto Gouveia de Brito, Estela do Nascimento Sales, Maria Clara Freire de Oliveira, Betina Rodrigues Ferreira Ribeiro, Lívia Souza Costa Ribeiro.
27 – MUSICAL – HINO DO CENTENÁRIO DO NASCIMENTO DE NÍSIA FLORESTA – CORAL
Em 1910, o Congresso Literário, responsável pelas
celebrações do centenário de nascimento de Nísia Floresta, em parceria com o
Grupo Escolar que leva seu nome, compôs um tributo singular: o “Hynno do
Primeiro Centenário do Nascimento de Nísia Floresta”. A ocasião reuniu
intelectuais vindos de diversas regiões em Papary — hoje chamada Nísia Floresta
— para prestar homenagens à ilustre filha da terra. Esse hino, símbolo de
reverência e reconhecimento, transcendeu o tempo. Embora criado há mais de um
século, sua melodia e versos ainda ecoam, sendo finalmente gravados em estúdio,
pela primeira vez, em 2000. A letra, repleta de lirismo e fervor, exalta a grandeza
de Nísia Floresta, vejamos: “Salve filha imortal d’esta terra - Terra
ardente de ríspidos soes - Que somente beleza encerra - Mãe fecunda de bravos,
de heróis (Surge, ressurge, brilha - Oh! Nísia Sublimada - Oh! Sempiterna filha
- Da terra bem amada) Tu que às plagas estranhas levaste - O seu nome, o seu
nome eternal - O seu nome obscuro encerraste - No esplendor de uma glória
imortal - E essa glória é a tua essa glória - Os vindouros melhor guardarão -
Hoje emerge do fundo da história - Sob aurora de excelso clarão”. Com essas palavras, o “hynno”
enaltece a trajetória de uma mulher que levou o nome de sua terra natal
além-fronteiras, transformando sua história local em um legado universal.
Maestros: Lúcia Tabita Marques de Lima e Lailson Toscano de Medeiros
Alunos: 1. Maria José Vidal, Jupiara Tavares de Souza, Edna dos Santos Bezerra, Maria Eunes A. P. Maia, Ana Lúcia Alves dos Santos, Amanda Rodrigues Candido Rosa, Maria de Sousa Lima Silva, Maria de Lourdes Bernardo de Sales, Marilene Nazareno da Silva, Cosmo Quintino Vidal, José Calixta, Glaucione Nascimento de Lima Barros, Damiana Pereira Alves Gonçalves, Maria Aparecida Pires dos Santos, Caroliny Barbosa de Farias, Tayane Orozco, Joyce Alana, Fátima Santos, Gislaine Costa da Silva.
28 – TEATRO: DISCURSO DE NÍSIA FLORESTA...
Atriz: Nathalia Françoeli
A mensagem de Nísia Floresta é uma aula de civilidade que toca o coração de mulheres e homens. Ela aborda a situação da mulher ontem e hoje, exalta as conquistas femininas, encoraja as mulheres a lutar por sua independência e quebrar grilões que impedem a sua cidadania plena. Mas ressalva que o desrespeito e a violência contra as mulheres seguem intactos em pleno século XXI. Ela reitera que a mulher deve colaborar na construção de uma sociedade boa para todos, lado a lado com o homem. Enfim, encerra lembrando da única fórmula para melhorar o mundo: RESPEITO!
FIM...
DIREÇÃO GERAL: Luís Carlos Freire
DIREÇÃO ARTÍSTICA: Marx Bruno de Araújo Silva
DIREÇÃO DE PALCO: Domingos Costa
DIREÇÃO COREOGRÁFICA: Marx Bruno de Araújo Silva
COORDENADOR TÉCNICO: Raíssa Costa
CENOTÉCNICO: Luís Carlos Freire
COMUNICAÇÃO DIGITAL: Marx Bruno de Araújo Silva
ASSESSORIA DE IMPRENSA: ASCOM
CENÁRIO: Luís Carlos Freire
INTÉRPRETE DA VOZ DE NÍSIA FLORESTA: escritora Ana Catarina da Silva Fernandes
ILUMINAÇÃO/DESIGN DE LUZ: Nando Galdino/NG Produções Técnicas
ASSISTENTE DE ILUMINAÇÃO E PALCO: Equipe de Nando Galdino/NG Produções Técnicas
SONOSPLASTIA: Marx Bruno
DIRETOR DE PALCO: Domingos Costa
TEXTO: Luís Carlos Freire
SOM: Equipe de Nando Galdino/NG Produções Técnicas
CHEFE DE CAMARINS: Fátima Isidro
MÚSICOS DO QUINTETO: Jociel Melo, Isaías Silva de Oliveira Alves, Erivanildo Santos, Paulo Henrique Rebouças Simão, José Nadson Pereira.
FILMAGEM: Flashzoom
FIGURINOS: Maria do Socorro Aires da Silva
DESENHISTA DE FIGURINO: Fabyo Moura
ADEREÇOS: Fabyo Moura/Luís Carlos Freire
INSTRUTORES: Andreza Kívia - Bruno Versati - Fabiana Valentin, Fabyo Moura - Lailson
Toscano, Lúcia Tabita - Michael Esquimó - Nino Costa - Raíssa Maiara, Rosenildo
Trajano, Rodolpho Santtos - Tato Takai,- Vitória Souza -Yracquitan Fernando.
EQUIPE
GERAL: Alyne Sussany
de Souza Moura, André Batista - Edna Patrícia Duarte Tavares, Erivanildo Santos
- Isaías Silva de Oliveira Alves - José Evânio Pereira de Lima - Jucenor
Costa, Josiele Bezerra dos Santos, Jociel Melo do Nascimento, José Nadson
Pereira - José Renato da Silva Costa - Kelly Christina de Araújo Silva Dantas,
Kaliny Flaviana da Silva Barros, Keity Rayane Leite Filgueira - Leandro Alves
de Lima, Leyce Rangelly Pegado do Nascimento, Larissa Alves Chianca Oliveira, Luciane Braz de Oliveira da
Silva, Luís Carlos Freire - Marx Bruno, Maria de Fátima Isidro, Maria Ocileide
Cosme Ferreira - Nicolas Kelvin Araújo Dantas, Paulo Henrique Rebouças Simão - Raiany Maria de França Bay, Ramon Gomes Fernandes, Raquel Ludmila Siqueira de Paiva - Sonali
Monteiro Pessoa Pereira, Suelly Gomes Peres - Romilson Lira - Valéria Rodrigues
Batista da Silva, Vanessa Dantas Lima - Zeneide
Torres de Oliveira Rocha.
AGRADECIMENTOS ESPECIAIS:
- Professora Angélica Fernandes de Oliveira Vitalino (Biblioteca Pública Municipal Elienai Cartaxo - Projeto Rio de Leitura) pelas preciosas informações pertinentes às mulheres, retiradas da Bíblia Sagrada.
- Francisco Jonas Fernando e Rainilda Alves de Freitas - Jonas Moveis Planejados, avenida Pau Brasil, nº 500, Bairro Santa Teres. Pela doação de um carrinho para condução do livro gigante
- Ao Mestre Tupik, pela cessão das estacas para os estandartes
À equipe geral - citada acima - pelo apoio à estrutura e logística desse espetáculo.
AGRADECIMENTOS ESPECIAIS AOS COLABORADORES ABAIXO, PELO SENSO ADMIRÁVEL DO VOLUNTARIADO. OBRIGADO E PARABÉNS!
Lara Sophia Oliveira de Aquino, Camila Emanuelle da Silva, Jeovanna Thays Rodrigues da Silva, Luna Karlety de Lima Costa, Lara Sophia Oliveira de Aquino, Alicia Nayara Martins da Silva, Ana Lívia de Araújo Lima, Priscila Dias de Araújo de Azevedo, Anna Beatriz Araújo de Azevedo, Hádila Emanuelly, Ingrid de Souza Bezerra, Sofia Silva Andrade, Maria Alice Câmara Costa, Ana Cecília Lima dos Santos, Yasmin Gabrielly Santos de Souza, Ana Beatriz Araújo de Oliveira, Maria Alicy de Souza Silva, Ana Carla Lima Santos, Ingrid de Souza Bezerra, Regina Evili Martins da Silva, Ana Lúcia de Araújo Lima, Iris Eduarda de Medeiros Souza, Marya Eduarda da Silva santos, Gerciane Vitória dos Sanros Silva, Vitória de Souza Rodrigues, Maria Alice Ramos de Souza, Lívia dos Santos Azevedo, Maria Cecília Clementino do Nascimento, Camila Emanuelli da Silva, Lana Karlety, Heloísa Victor de Lima, Giovanna Thais Rodrigues da Silva, Valentina de Souza, Ana Júlia da Silva Freitas, Maysa Vitória da Silva Santos, Ana Luísa do Nascimento Costa, Fernanda Roberta da Silva Matias, Anthony F. S. Silva, Kevin F. S. Silva, Sebastian F. S. Silva.
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