HOJE, EM MORRINHOS
Essa é dona Maria Salete do Nascimento, de 70 anos, moradora de Morrinhos, em Nísia Floresta. Ela se inscreveu, há anos, no programa das casas do Governo Federal,
Eu com a dona Salete no 'batente' de sua casa |
Ao ver o texto a Srª Rosemary Bezerra disse que o pleito dela está em andamento. Só não explicou que há anos. Hoje, estive no local. A Prefeitura pediu que o esposo de D. Salete, também idoso, Dr. João André, limpasse o terreno que eles estariam entregando o material de construção sexta-feira (Mas não vieram). O terreno foi todo capinado, inclusive pediram que eles arrancasse a cerca. Como não veio ninguém ele está preocupado, pois, com o terreno exposto, os animais poderão entrar para destruir a roça dele, que fica ao lado.
Eles estão cheios de esperança e muito felizes, pois só eles para saberem o que é morar numa casa prestes a desabar e não ter para onde ir.
O mais triste de tudo é que na fase mais delicada e frágil da vida - onde esse casal deve para receber toda atenção - é a que mais sofre. Como se não bastassem as mazelas da pobreza. A situação é tão grave que não dá para andar direito nas laterais da casa. Eles já caíram várias vezes. Observe as fotos.
A história desse casal não é única em Nísia Floresta. Eu estou publicando isso para que as pessoas reflitam mais sobre a maneira certa de se tratar seres humanos.
Independente de partir do poder público e das próprias pessoas comuns - o povo - algumas pessoas veem pessoas pobres como "coisa". E coisa deve ser tratada de qualquer jeito. Muitas, são tão sofridas que veem a si próprias como coisas. São indefesas. Não sabem sequer buscar um direito.
Não! Essas pessoas merecem o mesmo respeito atribuído ao Papa, aos prefeitos, enfim a qualquer pessoa.
Na semana que vem estarei indo visitar esse casal e registrar o andamento da casa que disseram construir nos próximos quinze dias.
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