IGREJA MATRIZ DE NOSSA SENHORA DO Ó - NÍSIA FLORESTA - RIO GRANDE DO NORTE
A
Igreja de Nossa Senhora do Ó é a matriz da Paróquia de Paróquia
de Nossa Senhora do Ó,
pertencente à Arquidiocese
de Natal
e localizada em Nísia
Floresta, no Rio Grande do Norte.
Teve sua construção iniciada em 1735, pouco tempo depois que o povoado, até então denominado Papari
ganhava suas primeiras ruas, mas as obras foram concluídas somente em 1755.
Há informação de que sua construção teve início em 1703, mas não há documento algum que possa comprovar. Em 1993 o padre João Batista Chaves da Rocha localizou um
manuscrito, original, escrito por um sacerdote, datado do início do século XIX, informando que
a sua construção teve início em 1735, cuja conclusão deu-se 1755.
Sabe-se que, de fato, a conclusão desse belo templo ocorreu lentamente, haja vista as condições sócio-econômicas de seus moradores, principalmente por tratar-se de uma obra desafiadora, a qual levava em boa parte de suas paredes e ornamentos, e em muitas de suas imagens, folhas de ouro. Na realidade a complementação de seu conjunto permaneceu ocorrendo até muito
tempo depois.
Na administração do Cônego Rui Miranda houve uma grande reforma. A maior delas ocorreu sob os cuidados do Padre João Batista Chaves da Rocha, a partir de 1993, cujo templo ameaçava desabar. Nessa reforma houve um trabalho minucioso de restauração das características originais. Foram evidenciados detalhes, em ouro, cobertos sob sucessivas demãos de tintas, ocorridos ao longo de séculos.
Durante tal reforma houve uma descoberta que surpreendeu a todos, principalmente os mais antigos. Os pilares que sustentam a estrutura em madeira, na qual ficam os equipamentos musicais, tidos, durante séculos como sendo de alvenaria, foram revelados serem de madeira. Cada um é uma peça inteiriça de uma árvore, totalmente trabalhada a mão.
O templo, em estilo barroco moderno, abriga diversas imagens de madeira, dos séculos XVIII e XIX, folheadas a ouro, além de outras de menor valor artístico, mas nem por isso sem importância histórica. A igreja também possui imagens antigas em gesso.
Trata-se de uma das únicas - se não for a única - com maior acervo de indumentárias e assessórios pertencentes aos antigos vigários. São peças raras, de grande beleza, guardadas em móvel dos século XIX, aliás na sacristia há também verdadeiro museu de móveis em madeira de lei, piso de azulejo hidráulico, escultura em pedra-sabão feita pelo pai de Nísia Floresta, sob um lavabo atualmente em desuso.
O templo possui sótãos com acesso às torres, sendo uma delas com um imenso sino do século XIX, de procedência pernambucana. Na realidade eram três, mas os demais, (menores) se despedaçaram ao longo do tempo, restando apenas fragmentos. Trata-se de uma construção erigida inteiramente de pedras, barro, fragmentos de conchas do mar e cinzas.
Em 2004 o padre Inácio Henrique de Araújo Teixeira anexou elementos até então não existentes no templo original. Houve um grande burburinho na comunidade católica, pois a maioria não gostou. A Fundação José Augusto deslocou-se para o local, mas o serviço já havia sido concluído (detalhes sobre isso estão em outro título neste blog) Freire,L.C. (2008)".
Na administração do Cônego Rui Miranda houve uma grande reforma. A maior delas ocorreu sob os cuidados do Padre João Batista Chaves da Rocha, a partir de 1993, cujo templo ameaçava desabar. Nessa reforma houve um trabalho minucioso de restauração das características originais. Foram evidenciados detalhes, em ouro, cobertos sob sucessivas demãos de tintas, ocorridos ao longo de séculos.
Durante tal reforma houve uma descoberta que surpreendeu a todos, principalmente os mais antigos. Os pilares que sustentam a estrutura em madeira, na qual ficam os equipamentos musicais, tidos, durante séculos como sendo de alvenaria, foram revelados serem de madeira. Cada um é uma peça inteiriça de uma árvore, totalmente trabalhada a mão.
O templo, em estilo barroco moderno, abriga diversas imagens de madeira, dos séculos XVIII e XIX, folheadas a ouro, além de outras de menor valor artístico, mas nem por isso sem importância histórica. A igreja também possui imagens antigas em gesso.
Trata-se de uma das únicas - se não for a única - com maior acervo de indumentárias e assessórios pertencentes aos antigos vigários. São peças raras, de grande beleza, guardadas em móvel dos século XIX, aliás na sacristia há também verdadeiro museu de móveis em madeira de lei, piso de azulejo hidráulico, escultura em pedra-sabão feita pelo pai de Nísia Floresta, sob um lavabo atualmente em desuso.
O templo possui sótãos com acesso às torres, sendo uma delas com um imenso sino do século XIX, de procedência pernambucana. Na realidade eram três, mas os demais, (menores) se despedaçaram ao longo do tempo, restando apenas fragmentos. Trata-se de uma construção erigida inteiramente de pedras, barro, fragmentos de conchas do mar e cinzas.
Em 2004 o padre Inácio Henrique de Araújo Teixeira anexou elementos até então não existentes no templo original. Houve um grande burburinho na comunidade católica, pois a maioria não gostou. A Fundação José Augusto deslocou-se para o local, mas o serviço já havia sido concluído (detalhes sobre isso estão em outro título neste blog) Freire,L.C. (2008)".
FONTE: http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=3577679594411533918#editor/target=post;postID=3493339581975344295;onPublishedMenu=allposts;onClosedMenu=allposts;postNum=1;src=postname
A
Igreja
de Nossa Senhora do Ó,
também chamada de Capela de Nossa Senhora do Ó e Capela do Ó, é
um das edificações católicas construídas durante o século XVIII
na cidade brasileira
de Sabará. É
considerada por Germain
Bazin
"uma das criações mais requintadas da arte barroca", "um
pequeno espaço que louva a glória da Rainha do Céu", apesar
de ser pequena e singela por fora.
Traços
chineses, chamados de "chinesices", também são
encontrados nesta capela, em painéis vermelhos com desenhos em ouro;
ao lado de cada cruzeiro na talha dourada de painéis octogonais de
fundo azul, nas figuras de pagodes e pássaros e personagens bíblicos
com olhos puxados. As
pinturas da nave mostram narrações bíblicas, especialmente em
relação a aparições marianas. As pinturas do teto mostram
símbolos das ladainhas.
No
altar-mor, aparece uma "das virgens mais delicadas que Portugal
produziu no século XVIII".
A
talha em estilo D João V desta capela de 1773
ou 1792
é mais harmônica em comparação com a de outros templos mineiros
da mesma época. O retábulo, arco-cruzeiro, entablamentos e molduras
integram a mesma linguagem profusamente barroca, "se adequando
ao gosto orientalizante do ambiente através da policromia em ouro,
vermelho e azul". A
luz suave chega somente da fachada e interfere no brilho interior,
acentuando ou mostrando as figuras e detalhes de sua talha.
Sylvio
de Vasconcellos cita que a capela é o "próprio ouro das Minas.
Por fora, cascalho rude; por dentro o mais valioso metal. Por fora
posta em modéstias; por dentro esplendendo em belezas"
IGREJA
DE NOSSA SENHORA DO Ó – BAIRRO FREGUESIA DO Ó – SÃO PAULO
Uma
das primeiras igrejas construídas em São Paulo. Próprio bairro
denominado Freguesia do Ó tem toda uma relação com o surgimento da
igreja, como veremos. O
Bairro teve início em 1580, quando o bandeirante Manuel Preto, se
instalou numa fazenda, na Vila de São Paulo após 26 anos de sua
fundação.
Manuel Preto e sua mulher, Águeda Rodrigues, após obterem despacho favorável em 29 de setembro de 1615, ao requerimento de provisão que fizeram, pelo motivo de não poderem cumprir suas obrigações religiosas na vila, juntamente com sua gente. Iniciaram nessa época a construção de uma capela dedicada à virgem sob a denominação de Nossa Senhora da Esperança ou da Expectação.
O nome do bairro originou-se devido à festa em que se recitavam as antífonas iniciadas com o vocativo "Ó", de vésperas, no breviário romano, na proximidade do natal. Em 1796, foi inaugurada a nova igreja dedicada à Virgem do Ó, construída onde hoje se situa o largo da matriz velha, e se tornou Paróquia pelo Alvará de Constituição de 15 de setembro de 1796, concedido pela Rainha de Portugal.
Essa igreja foi destruída em 1896, quando ao tentar espantar com fogo, um enxame de abelhas instaladas na torre, o sacristão a incendiou. A atual igreja matriz de Nossa Senhora do Ó foi inaugurada em 1901, construída em local próximo da anterior, na praça da matriz, que lembra muito uma cidadezinha do interior. Existem construções antigas, anteriores ao séc XX que permeadas das novas construções criam um misto de nostalgia e progresso.
Manuel Preto e sua mulher, Águeda Rodrigues, após obterem despacho favorável em 29 de setembro de 1615, ao requerimento de provisão que fizeram, pelo motivo de não poderem cumprir suas obrigações religiosas na vila, juntamente com sua gente. Iniciaram nessa época a construção de uma capela dedicada à virgem sob a denominação de Nossa Senhora da Esperança ou da Expectação.
O nome do bairro originou-se devido à festa em que se recitavam as antífonas iniciadas com o vocativo "Ó", de vésperas, no breviário romano, na proximidade do natal. Em 1796, foi inaugurada a nova igreja dedicada à Virgem do Ó, construída onde hoje se situa o largo da matriz velha, e se tornou Paróquia pelo Alvará de Constituição de 15 de setembro de 1796, concedido pela Rainha de Portugal.
Essa igreja foi destruída em 1896, quando ao tentar espantar com fogo, um enxame de abelhas instaladas na torre, o sacristão a incendiou. A atual igreja matriz de Nossa Senhora do Ó foi inaugurada em 1901, construída em local próximo da anterior, na praça da matriz, que lembra muito uma cidadezinha do interior. Existem construções antigas, anteriores ao séc XX que permeadas das novas construções criam um misto de nostalgia e progresso.
IGREJA
MATRIZ DE NOSSA SENHORA DO Ó – IPIOCA – ALAGOAS – SÉCULO XVII
IGREJA
DE NOSSA SENHORA DO Ó – MATRIZ DE ANÇÃ – CANTANHEDE - PORTUGAL
A
Igreja
de Nossa Senhora do Ó,
Igreja
Matriz de Ançã,
dedicada a Nossa
Senhora do Ó,
situa-se em Ançã,
Cantanhede,
Portugal e
deve o seu aspecto actual a duas fases importantes de obras, uma a do
século
XVII,
muito provavelmente da época do exílio na vila do seu donatário,
D. Álvaro Pires de Castro, político influente fiel ao deposto D.
Afonço XVI,
e a de finais do século
XVIII e
princípios do século
XIX, por
ocasião de um violento incêndio que muito a maltratou.
Da
primeira fase referida faz parte o bom portal
maneirista,
de dois pares de colunas
coríntias
sobrepujadas de volutas
a estrutura de três naves
desenhadas
por duas séries arcadas
suportadas por 4 colunas dóricas
cada, cabeceira
com três capelas,
sendo a central, a capela-mor,
elegantemente abobadada
de caixotões calcáreos de boa factura, bem como os arcos
triunfais
de 4 das 5 capelas laterais.
Uma
parte significativa da imaginária vem também dessa época, a saber
os São
Pedro
e São
Paulo
da Capela Mor, de Pedra de Ançã, executando a nível médio o
estilo da escola de João de Ruão, e ainda dois "calvários"
ao mesmo estilo, um dos quais na Capela Baptismal; refira-se ainda um
São
João Batista
clássico naquele mesmo estilo, na linha do da Porta Especiosa da Sé
Velha de Coimbra.
Da
segunda fase de obras, vêm-nos o coroamento da fachada,
elegante, muito bem pensado para o portal referido, com um grande
janelão central e dois mais pequenos laterais, a corresponderem às
três naves—o facto de a campanha ter sido ordenada por D.
Francisco de Lemos, bispo de Coimbra e reformador da Universidade e a
qualidade do risco ocasionaram já a hipótese de o seu autor ser
Manuel Alves Macamboa, mestre ao serviço da Universidade por aquela
altura; o excepcional ratábulo
mor, em Pedra de Ançã, em tudo semelhante aos melhores exemplares
do estilo joanino praticado na região centro sempre em madeira
estofada e dourada, como aliás na esmagadora maioria do território
nacional.
Entre
as capelas laterais encontram-se bons exemplares de talha
dourada dos
século XVII e XVIII e imaginária correspondente. Mas deve
destacar-se entre toda a imaginária a de Nossa Senhora com o Menino,
do século
XV,
seguramente da oficina e mão, a julgar pela homogeneidade e
qualidade da execução, de Mestre Afonso, outrora conhecido como
mestre das Alhadas, cuja obra de referência mais importante é a
Adoração do Cordeiro Místico do Museu
Machado de Castro.
Foi classificada como Imóvel
de Interesse Público, em 1983.
IGREJA
MATRIZ DE NOSSA SENHORA DO Ó – ILHA DE MOSQUEIRO - PARÁ
A
igreja
como templo
é um marco
histórico: o ponto inicial de um núcleo de civilização,
em torno do qual a vida vai ter o seu curso. É também o elo entre o
mundo terreno e o espiritual, tão importante no desenvolvimento de
uma ideologia poderosíssima, capaz de mudar os costumes e os
destinos.
Assim,
surgiu a pequena povoação no sudoeste da ilha: a humilde capela
da Confraria de Nossa Senhora do Ó (a busca de Deus); a praça
(reunião e diversão); o comércio (o trabalho) e, por trás
do singelo templo, o cemitério, porque a morte está ao lado
da vida. Isso antes, muito antes de ser criada a Freguesia, num tempo
em que o povoado era apenas um pobre vestígio em meio à exuberante
natureza tropical.
Era
o dia 10 de outubro de 1868, quando o Primeiro Vice-Presidente
do Grão-Pará, Cônego Manuel José de Siqueira Mendes,
assinou a Lei Provincial nº 563 criando a Freguesia do Mosqueiro,
e a antiga ilha de Santo Antônio ficaria sob a proteção de Nossa
Senhora do Ó. Nessa lei, o Governo da Província determinara que a
capela fosse avaliada para desapropriação, assim como o
cemitério, e a Irmandade cedeu o pequeno templo que se
transformaria na Igreja Matriz da Paróquia de Nossa Senhora do Ó.
Mais tarde, o cemitério foi desativado e transferido para outro
local.
IGREJA
DE NOSSA SENHORA DO Ó – VALENÇA – PIAUÍ – 270 ANOS
IGREJA
DE NOSSA SENHORA DO Ó - ICÓ - CEARÁ
Primeira
construção edificada na cidade de Icó, por volta de 1709. Época
de grandes agitações e bravas lutas, entre as famílias, Montes e
Feitosas, que com prestígios e bravura defendiam suas terras. Por
ocasião de uma destas lutas, a filha do coronel Francisco Monte e
Silva, foi assassinada. A esposa deste bravo pioneiro, sensibilizada
por sepultar sua filha em pleno campo doou 1 légua de terra e mandou
erigir uma capelinha para servir de túmulo a sua filha, sob
invocação de Nossa Senhora do Ó.
Também por essa época, o lugar
antes chamado Icó dos Montes passou a ser conhecido como Arraial,
depois Sítio Nossa Senhora do Ó. Hoje a capelinha que serviu de
túmulo para os dominantes daquela época, é a Igreja Matriz de
Nossa Senhora da Expectação. Duas grandes reformas sofreu a capela
para se tornar a então matriz de hoje, uma em 1785 e outra em 1911.
No ano de 2000 a Igreja Matriz foi restaurada pelo Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN, e devolvida à
comunidade local em 15 de abril e 2000. A sua padroeira é Nossa
Senhora da Expectação. Faz parte do Patrimônio Histórico
Nacional.
IGREJA
MATRIZ DE NOSSA SENHORA DO Ó – PARIPE – BAHIA – SÉCULO XVI
Ruínas do antigo templo |
Templo atual (Moderno) |
A
primitiva igreja de Nossa Senhora do Ó, em Paripe, foi construída
no século XVI. Sabe-se que já existia em 1587, pois foi citada em
documento pelo senhor de engenho Gabriel Soares de Souza ao rei da
Espanha. A Paróquia foi fundada em 1608 pelo vigário Estêvão
Fernandes. O templo atual é recente.
IGREJA DE NOSSA SENHORA DO Ó – IPOJUCA - PERNAMBUCO
A Igreja de Nossa Senhora do Ó está localizada no município do Ipojuca, no distrito do mesmo nome, situada a 11 km da sede municipal.Segundo a tradição, o atual distrito é a Vila mais antiga do que a cidade, datando do século XVI, quando as terras pertencentes aos indígenas foram tomadas e seus donos escravizados por elementos das famílias Cavalcante, Rolim, Lacerda, Acioli e Moura, que, com a ajuda dos negros africanos, constituíram Engenhos e desenvolveram os canaviais. Logo levantaram uma capela sob a invocação de Nossa Senhora do Ó que, no século XVII, se tornou freguesia.Devido a sua localização a estrutura arquitetônica, a Igreja de Nossa Senhora do Ó que pertencia a Paróquia de São Miguel, foi considerada Paróquia pela necessidade de um melhor atendimento pastoral aos fiéis da Arquidiocese após o Decreto de Ereção Canônica assinado pelo então Arcebispo Metropolitano da Arquidiocese de Olinda e Recife Dom José Cardoso Sobrinho.
IGREJA MATRIZ DE NOSSA SENHORA DO Ó - SERRA NEGRA – RIO GRANDE DO NORTE
O
professor serranegrense Vergniaud Monteiro pesquisou e escreveu sobre
a Matriz de Serra Negra: “A primeira Capela fora fundada em 24 de
agosto de 1735, por Manoel Pereira Monteiro e filhos. (...). Em 1774
eles mandaram demolir a Capela e erigi-la em outro lugar, com bases
mais sólidas. Manoel Pereira Monteiro informava aos Revmos Cônegos
que queria erigir uma Capela para invocação a Nossa Senhora do Ó,
mudando-a para o lugar decente. Com os filhos mandaram vir de
Portugal os artistas João Isidoro que foi quem traçou o plano da
igreja, vindo também Tomás de Aquino que foi o mestre das pinturas
e dos desenhos. E assim puderam edificar nova Capela que passou
depois a ser a Matriz, esta que vemos hoje. O presidente da província
Dr. Antônio Mardelino Nunes Gonçalves sancionou a Lei 106 de 1º de
dezembro de 1858, criando a Freguesia de Nossa Senhora do Ó de Serra
Negra. A vigésima quinta do Rio Grande do Norte.”
Como
já foi dito anteriormente, a primeira capela de Serra Negra teve
início a 24 de agosto de 1735 e demolida no ano de 1774 para ser
substituída por “uma Capela para invocação a Nossa Senhora do Ó,
mudando-a para o lugar decente”. A conclusão dessa nova igreja
deu-se em 1781, mas só foi elevada a Paróquia em 1858, 77 anos
depois.Sobre a imagem de Nossa Senhora do Ó, que existiu na Matriz
de Serra Negra e que foi roubada em 22 de julho de 1974, teria sido
uma doação feita pelo Tte. Cel. Francisco Antônio de Medeiros
(Chico Antônio da Fazenda Umari na ribeira do rio Quipauá-Seridó)
em sinal de regozijo pelo fato do seu filho Padre Sebastião
Constantino de Medeiros, haver sido designado vigário da freguesia
de Nossa Senhora do Ó, de Serra Negra. A imagem em questão foi
adquirida em Portugal e custou na época 200$000 (duzentos mil réis).
OS
PRIMEIROS PADRES
Manoel
Pereira Monteiro tinha dois filhos padres: Fernando e João Pereira
Monteiro Sarmento. Foram eles os primeiros sacerdotes que a Capela de
Serra Negra teve. Esses dois personagens tiveram destinos diferentes:
Fernando pediu dispensa da Igreja e casou em Pombal criando a família
Fernandes daquela localidade e João, depois de uma esquizofrenia
prolongada, criando muitos problemas para família, faleceu em Serra
Negra.
A
relação dos párocos encontrada inicia com a criação da paróquia.
Sobre os padres que atuaram antes, na primeira capela, não foi
encontrado nenhum registro. Com certeza os primeiros foram aqueles
dois filhos de Manoel Pereira Monteiro (padre João Pereira Monteiro
Sarmento e o irmão Padre Fernando Pereira Monteiro), ordenados em
Olinda e com segurança pode-se afirmar que foram eles quem
orientaram para a nova igreja ser edificada para a invocação de
Nossa Senhora do Ó.
A
seguir os nomes dos padres, em número de 49, que ocuparam essa
freguesia, desde quando ela foi elevada a categoria de Paróquia
(1858), até o ano de 1999: Pe. Manoel José Ferreira (1859-1860);
Pe. Manoel Salviano de Medeiros (1860-1871); Pe. Sebastião
Constantino de Medeiros (1871-1872); Pe. Jovino Costa Machado (1873);
Pe. Aurélio Marques da Silva Guimarães (1874-1875); Pe. Manoel
Salviano de Medeiros (1875-1876); Pe. João Rodrigues da Costa
(1876-1877); Pe. Manoel Salviano de Medeiros (1877-1902); Pe. Emídio
Cardoso (1902-1905); Pe. Manoel Marcelino de Brito (1905-1909); Pe.
Emídio Cardoso (1909-1910); Pe. João Batista de Albuquerque (1910);
Pe. João Alfredo da Cruz (1910); Pe. Belisário Dantas (1910); Pe.
João Neves de Sá (1910-1912); Pe. Antônio Brilhante de Alencar
(1912); Pe. José Neves de Sá (1912-1914); Pe. Misael de Carvalho
(1914-1915); Pe. José Neves de Sá (1915-1917); Con. Celso Cicco
(1917-1920); Pe. Natanael Ergias de Medeiros (1921-1922); Con. Celso
Cicco (1923-1924); Pe. Carlos Theisen M.S.F (1926-1927); Pe. Domingos
Kunrren M.S.F. (1926-1927); Pe. Geraldo Van Der Geid (1926-1927);
Belisário Dantas (1927-1928); Con. Celso Cicco (1928); Pe. Natanael
Ergias de Medeiros (1928-1930); Pe. Bianor Emílio Aranha (1931); Pe.
Luiz Teixeira de Araújo (1932-1935); Pe. Luiz Monte (1935-1936); Pe.
Walfredo Dantas Gurgel (1936-1940); Pe. Esmerino Gomes da Silva
(1940-1941); Pe. Mário Eugênio Damasceno (1941-1943); Frei Odorico
O.F.M (1944); Frei Rufino Ublannander O.F.M. (1944); Pe. Manoel da
Costa (1944-1945); Pe. Aderbal Vilar (1945-1947); Pe. Sinval
Laurentino de Medeiros (1947-1951); Pe. Daniel Touw C.M. (1951-1954);
Pe. Deoclides de Brito Diniz (1954-1957); Pe. Ernesto da Silva
Espíndola (1957); Pe. Antônio Balbino de Araújo (1958-1960); Pe.
Antenor Salvino de Araújo (1960-1967); Con. João Agripino Dantas
(1967-1996); Pe. Waldir Waldik de Araújo Dantas (1996-1998); Pe.
Everaldo Araújo de Lucena (1998-1999); Pe. José Erivan Primo
(1999).
A
FREGUESIA DE NOSSA SENHORA DO Ó
A
Freguesia de Nossa Senhora do Ó de Serra Negra surgiu em decorrência
de mais uma divisão da Freguesia da Gloriosa Senhora de Sant'Anna,
tendo como origem a capela sob sua invocação construída na Fazenda
Serra Negra em 1781. Desde 1728, Manuel Pereira Monteiro,
proprietário dessa fazenda, já habitava essas terras; atribuindo-se
ao mesmo a fundação da povoação (origem da atual cidade de Serra
Negra do Norte). O topônimo do lugar relaciona-se à “impressão
da primitiva vegetação, vista à distância escurecendo, pela
espessura, o contorno serrano”.
Os
limites da Freguesia de Nossa Senhora do Ó foram assim
estabelecidos: “Artigo 2º. (...) pelo nascente o Rio Sabugi, desde
a barra do riacho Quixeré e dahia para cima até o fim da Freguesia
do Seridó com todas as suas águas; ao Norte até a barra do Rio
Piranhas com suas águas, inclusive as fazendas Saúde e Volta
situadas no riacho da Cachoeira; Ao Poente e Sul a contestar com as
fazendas do Pombal e Santa Luzia da Província da Parahiba..”
(texto extraído do livro SERIDÓ NORTE-RIO-GRANDENSE de Ione
Rodrigues Diniz Morais – Caicó/RN – Ed. do autor – 2005.)
O
PATRIMÔNIO DA SANTA
O
pioneiro Manoel Pereira Monteiro e sua esposa Tereza Tavares de
Jesus, fizeram uma doação de meia légua de terra, começando no
“Olho d'agua do Boquirão”, riacho do Bangüê, buscando para o
poente, até se inteirar a dita meia légua de terra, para o
patrimônio de Nossa Senhora do Ó. E doou mais um touro e seis
vacas. O despacho teve a data de 15 de novembro de 1735 e fora dado
por Dom José Fialho, bispo de Pernambuco, mandando que o cura de
Piancó benzesse a capela, estando esta acabada e paramentada na
forma das instituições. O tabelião que lavrou a escritura foi o
sr. Felix Gomes Franco.
Aos
19 de janeiro de 1764, na fazenda Serra Negra, ribeira do Espinharas,
termo da Nova Vila de Pombal, o Capitão-Mor Francisco Pereira
Monteiro (filho do pioneiro Manoel Pereira Monteiro), morador da
fazenda Arapuá, autorizava o tabelião Antônio Gonçalves de Melo a
lavrar uma escritura de doação de terra, feita em favor de Nossa
Senhora do Ó, a começar do Riacho Fundo, onde hoje mora Bernardinho
Pereira de Brito, pelo rio acima até o Poço do Trapiá, tudo para
lado do poente, ficando o doador, enquanto vida tivesse, como
administrador das terras que doasse.
O
Dr. Antônio Pereira de Castro, na sentença que julgou o Patrimônio,
dada em Olinda a 4 de novembro de 1764, só considerou bastante,
porque o doador ia entregar mais cento e vinte mil réis, e,
anualmente, daria seis mil rés para ornato da capela.
VEJA SÓ, ATÉ UM FÓRUM TEM O NOME DE NOSSA SENHORA DO Ó, VEJA QUE CURIOSO!
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