Assisti a reportagem do “Caso Bernardo”, ontem, no Fantástico. Revoltante! Percebe-se claramente que o pai e a madrasta
foram os causadores do seu comportamento agressivo. O fato de dois
adultos trocarem juízo o tempo todo com a criança gerou um menino
aparentemente violento. O que esperar de uma criança educada num lar
infernal?
Todas as fotos divulgadas na mídia mostram uma criança que se socializava bem com todos. Por vezes alegre e feliz. Isso deixa claro que fora do lar ela se sentia bem. Creio que o seu comportamento “violento” era um grito de desespero e medo. Era a solução que ela encontrou para se defender do pai e da madrasta com fortes indícios de psicopatas. O garoto vivia diariamente acuado, tenso e numa pressão psicológica infernal.
Normalmente, madrastas e padrastos são pessoas estranhas (principalmente quando estas são crianças). É natural que sejam rejeitadas. O grande segredo está na conquista dos filhos alheios (até porque será formada uma nova família). Quem se propõe e se casar com pessoa que possui filhos, deve se preparar para formar uma nova família, aceitando-os e conquistando-os naturalmente. Há casos de madrastas do bem, mas essa assumiu mesmo a porção mostrada no clássico conto de Perrault.
Percebe-se que enteado e madrasta se rejeitavam. O inexplicável da questão é que ela, por ser adulta (e “ocupar” o lugar da mãe falecida), deveria buscar maneiras de conquistar a criança aos poucos. O garoto era carente em aspectos fundamentais para a sua formação. Um deles era a afetividade. Como se não bastasse, assistia o casal se desdobrar em carinho com o bebê, filho da madrasta com o pai. Para a mente de uma criança tão maltratada, isso era outro tipo de tortura.
O pai, médico e dono de clínica, a madrasta enfermeira. Ambos reuniam todas as condições possíveis para construir uma saudável família. Mas, pelo contrário, se uniram contra o ser mais frágil da família. O pai é tão pior quanto a madrasta, pois permitia e instigava o sofrimento do filho.
O comportamento da madrasta demonstra uma pessoa problemática e incapaz de assumir o filho não biológico. Faltou a ela sensibilidade para conquistar a criança cuja mãe biológica cometer o suicídio. O pai provoca o filho de forma assustadora, acuando-o como uma fera atrás da presa. Sua voz traduz prazer em provoca-lo. Não dá para acreditar nem para compreender se não se tratasse de dois psicopatas. Num dado momento a gente se assusta com a atitude da criança, a qual pega uma faca e depois um facão e mostra como quisesse se defender. Nota-se pelo olhar, que o garoto revestiu-se desse “menino violento” para sobreviver na “selva perigosa” que era seu próprio lar, mas seu olhar pedia socorro.
Todas as fotos divulgadas na mídia mostram uma criança que se socializava bem com todos. Por vezes alegre e feliz. Isso deixa claro que fora do lar ela se sentia bem. Creio que o seu comportamento “violento” era um grito de desespero e medo. Era a solução que ela encontrou para se defender do pai e da madrasta com fortes indícios de psicopatas. O garoto vivia diariamente acuado, tenso e numa pressão psicológica infernal.
Normalmente, madrastas e padrastos são pessoas estranhas (principalmente quando estas são crianças). É natural que sejam rejeitadas. O grande segredo está na conquista dos filhos alheios (até porque será formada uma nova família). Quem se propõe e se casar com pessoa que possui filhos, deve se preparar para formar uma nova família, aceitando-os e conquistando-os naturalmente. Há casos de madrastas do bem, mas essa assumiu mesmo a porção mostrada no clássico conto de Perrault.
Percebe-se que enteado e madrasta se rejeitavam. O inexplicável da questão é que ela, por ser adulta (e “ocupar” o lugar da mãe falecida), deveria buscar maneiras de conquistar a criança aos poucos. O garoto era carente em aspectos fundamentais para a sua formação. Um deles era a afetividade. Como se não bastasse, assistia o casal se desdobrar em carinho com o bebê, filho da madrasta com o pai. Para a mente de uma criança tão maltratada, isso era outro tipo de tortura.
O pai, médico e dono de clínica, a madrasta enfermeira. Ambos reuniam todas as condições possíveis para construir uma saudável família. Mas, pelo contrário, se uniram contra o ser mais frágil da família. O pai é tão pior quanto a madrasta, pois permitia e instigava o sofrimento do filho.
O comportamento da madrasta demonstra uma pessoa problemática e incapaz de assumir o filho não biológico. Faltou a ela sensibilidade para conquistar a criança cuja mãe biológica cometer o suicídio. O pai provoca o filho de forma assustadora, acuando-o como uma fera atrás da presa. Sua voz traduz prazer em provoca-lo. Não dá para acreditar nem para compreender se não se tratasse de dois psicopatas. Num dado momento a gente se assusta com a atitude da criança, a qual pega uma faca e depois um facão e mostra como quisesse se defender. Nota-se pelo olhar, que o garoto revestiu-se desse “menino violento” para sobreviver na “selva perigosa” que era seu próprio lar, mas seu olhar pedia socorro.
O casal incita o garoto a morrer. Num
dado momento o menino realmente pede para morrer. A madrasta fala com a
criança com sarcasmo e deboche, xingando a mãe biológica e chamando-a de
“vagabunda”. O garoto parece enlouquecer ao escutar ofensa a quem ele
mais amava. Crueldade pura! A cena na qual ele se tranca num armário
denota uma convivência infernal com o casal. Stress máximo. A criança
vivia em constante desespero. A madrasta ameaça-o, dizendo “você não
sabe do que eu sou capaz”. Justamente o lar era uma escola de violência e
humilhação.
Pessoa equivocada pode achar que o garoto era mal ou tinha índole ruim. Quem sabe até supor tratar-se de um forte candidato a matar os pais no futuro (inclusive ouvi isso de alguém), mas tenha certeza que não! Ele era fruto do ambiente onde vivia. Estava sendo moldado pela estupidez de dois adultos que se satisfaziam de forma doentia. O que desse errado no futuro – acaso ele não fosse assassinado – seria consequência desse casal diabólico. Precisa inferno pior?
Mesmo que essa criança agisse assim por consequência de alguma patologia, jamais mereceria tal tratamento. Por ser sadio, pelo menos se defendeu o quanto pode. Infelizmente nada pode fazer quando a madrasta o dopou. Suponho que ela ainda tenha dito horrores em seu ouvido, quando ele entrava em estado de letargia e nada mais podia fazer.
Enquanto educador e pai, vejo tais pessoas como psicopatas. Senti muito a morte dessa criança. Sinto por saber que existem muitos Leonardo por esse Mundão de Deus, sofrendo nas mãos desses seres doentes, cruéis e covardes. Pais ou padrastos devem proteger os filhos – biológicos ou adotados – e não torturá-los ou matá-los.
Infeliz dessa criança que foi parar justamente nas mãos de psicopatas. Meus sentimentos aos seus familiares. Espero que haja justiça! LUIS CARLOS FREIRE
Pessoa equivocada pode achar que o garoto era mal ou tinha índole ruim. Quem sabe até supor tratar-se de um forte candidato a matar os pais no futuro (inclusive ouvi isso de alguém), mas tenha certeza que não! Ele era fruto do ambiente onde vivia. Estava sendo moldado pela estupidez de dois adultos que se satisfaziam de forma doentia. O que desse errado no futuro – acaso ele não fosse assassinado – seria consequência desse casal diabólico. Precisa inferno pior?
Mesmo que essa criança agisse assim por consequência de alguma patologia, jamais mereceria tal tratamento. Por ser sadio, pelo menos se defendeu o quanto pode. Infelizmente nada pode fazer quando a madrasta o dopou. Suponho que ela ainda tenha dito horrores em seu ouvido, quando ele entrava em estado de letargia e nada mais podia fazer.
Enquanto educador e pai, vejo tais pessoas como psicopatas. Senti muito a morte dessa criança. Sinto por saber que existem muitos Leonardo por esse Mundão de Deus, sofrendo nas mãos desses seres doentes, cruéis e covardes. Pais ou padrastos devem proteger os filhos – biológicos ou adotados – e não torturá-los ou matá-los.
Infeliz dessa criança que foi parar justamente nas mãos de psicopatas. Meus sentimentos aos seus familiares. Espero que haja justiça! LUIS CARLOS FREIRE
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