NÍSIA
FLORESTA E ADAUTO DA CÂMARA
Por Luís
Carlos Freire
Ao longo das minhas pesquisas sobre Nísia Floresta, intensificadas a partir do final da década de 80, não sei quem deu maior contribuição com a
garimpagem que resultou no mais importante projeto escrito sobre Nísia Floresta
até o ano de 1941, se o mossoroense Adauto Miranda Raposo da Câmara (1898-1952)
ou o macaibense Henrique Castriciano de Souza (1874-1947). Mas se esses dois
insignes personagens da história do Rio Grande do Norte, possuidores de vasta
biografia, não tivessem realizado a relevante e inédita pesquisa, as lacunas
sobre Nísia Floresta seriam gigantes, pois, por mais que depois deles vieram outros, o que eles desenterraram foi ouro em pó.
A contribuição desses intelectuais é tão valiosa
que seria mais difícil entender Nísia Floresta sem conhecer o que eles
escreveram, principalmente durante bom período da história, até surgir outros
estudiosos. Ambos – verdadeiros patrimônios – deixaram uma história marcada por
feitos plurais nas mais diversas áreas do conhecimento, e principalmente na
educação.
O interesse de Adauto da Câmara por Nísia
Floresta parece ter iniciado cedo e, pelo que se sabe, durou toda a vida. Em 1999 o autor deste trabalho, em conversa com Zélia Mariz (autora de um opúsculo sobre Nísia Floresta), disse que Wânia Zaremba (esposa de
Adauto) confidenciou-lhe que sentia-se “traída por Nísia Floresta”, pois seu
marido se debruçava por horas à fio nos livros, pesquisando-a, e muitas vezes
eles mal se falavam durante a semana.
Wânia dizia que “sentia ciúmes do marido com a defunta”. Ri muito com isso, pois Alysgardênia, minha esposa, não chega a tal ponto, mas às vezes se incomoda quando esqueço do mundo escrevendo, pesquisando ou lendo sobre Nísia Floresta, e reivindica atenção.
Pois bem, Adauto da Câmara só complementou as suas pesquisas
quando Henrique Castriciano - que se programava pare escrever a biografia de Nísia Floresta - adoeceu e como os sintomas foram se agravando muito devido à idade, ele doou a Adauto o farto material que havia compilado, anos a fio, incansavelmente,
inclusive Hewnrique teve experiências singulares a um pesquisador, como o contato com Lívia Augusta de Faria Rocha, filha de Nísia Floresta. Ela, já muito idosa, sabendo do tesouro que se consistia as coisas de sua mãe, e certa de que tudo desapareceria, pois não havia outra pessoa a herdar, doou tudo a Henrique, em termos de acervos e fotografias. Foi graças a esse providencial contato que nós, pesquisadores atuais, sabemos detalhes íntimos sobre Nísia, e que jamais saberíamos se não fosse Henrique e, depois, Adauto. Lívia passou para Henrique, que passou para Adauto, que passou para nós, que passaremos para a posteridade.
Henrique Castriciano também correspondeu-se com algumas
sobrinhas de Nísia Floresta e até mesmo com Augusto Américo de Faria Rocha
(1833-1889), filho da escritora, os quais moravam no Rio de Janeiro.
O único brasileiro, e provavelmente o último a
ter contato epistolar com Lívia Augusta Gade (1832-1912), filha de Nísia
Floresta, durante o período em que a referida intelectual passava a ser objeto
de curiosidade de muitos brasileiros, em especial os potiguares, foi Henrique
Castriciano.
Em 1909 Henrique foi a Suíça conhecer a Ecole Ménagère, em Fraiburg, buscando inspiração
para futuramente fundar em Natal a Escola Doméstica, fato ocorrido em 1914. Se pensarmos bem, dá vontade de chorar, pois 1909 para cá é muito recente. Houve como trasladar tudo o que era de Nísia Floresta em termos gerais, inclusive móveis e tudo mais. Mas não aconteceu.
O contato epistolar entre Henrique e Lívia foi um divisor
de águas, pois apesar da idade avançada de Lívia, foi possível a Henrique obter
um calhamaço de informações preciosas, muitas desconhecidas até aquele momento. Certamente Lívia percebeu a seriedade do ilustre potiguar, pois presenteou-lhe
com muitos retratos e fotografias, cuja maioria sairia do ineditismo em 1954,
numa exposição comemorativa ao traslado dos seus despojos. (1) Esse acervo,
raro, é um mistério, pois dele não há notícia, apesar de uma verdadeira
garimpagem que tenho feito há mais de 20 anos.
As cartas trocadas entre ele e diversos
familiares de Nísia nunca foram divulgadas e sequer publicadas. Essa é uma
página incompreensível da história, pois à ocasião em que chegaram às mãos
castricianas já significavam um tesouro de valor incalculável. Outro enigma é o
fato de o governo do Rio Grande do Norte ter tido a oportunidade de adquirir os
bens pertencentes à Nísia Floresta em Cannes, e não o fez. Lívia faleceu em
1912, aos 82 anos.
À ocasião, tanto Castriciano quanto Adauto, Elóy
de Souza, Juvenal Lamartine, José Augusto Bezerra de Medeiros e outras pessoas
renomadas e conhecedoras da importância de Nísia Floresta, que exerciam os mais
altos cargos, parece terem ficado desmemoriadas nesse interim. Mas esse detalhe
fica para outra circunstância.
Henrique Castriciano perscrutava bibliotecas,
entrevistava pessoas e compilava acervo sobre Nísia Floresta, logo no início do
século XX, outro norte-riograndense notável – Adauto Miranda Raposo da Câmara –
repetiria o feito poucos anos depois, embora não se deslocou a Europa como fez
seu conterrâneo.
Raimundo Soares de Brito opinou que “Nísia foi a paixão intelectual de Castriciano.
Levou vários anos da sua vida pesquisando e estudando a personalidade da
notável conterrânea com o objetivo de escrever um livro sobre suas atividades.
Não o fez. Transferiu a tarefa e todo o acervo de pesquisador a Adauto da
Câmara.” (1984, p.30).
Nota-se que a dificuldade de informações sobre
Nísia Floresta era tão escassa até aquele momento que Adauto da Câmara resolveu
debruçar-se de forma abnegada numa minuciosa pesquisa, a qual resultou numa das
maiores contribuições para a história do Rio Grande do Norte.
Mas parece-nos que Henrique não transferiu todo o
acervo a Adauto, pois logo após a morte de Henrique, Eloy Castriciano de Souza
escreveu a Adauto “(...) Encontrei
entre os papéis de Henrique muitas notas interessantes sobre Nísia Floresta
além de publicações que me acompanharão destinadas ao seu arquivo. A mim seriam
elas quase inúteis e nas suas mãos representam matéria para o bom trabalho”. (BRITO, 1981). Pois bem, aqui entra outro notável personagem - o irmão Eloy - que repassou as novidades a Adauto. Isso é um comportamento de intelectuais. Sempre alguém guarda um coelho na manga.
Seu livro, apesar de possuir algumas informações
que foram desbancadas por documentos e livros de época, encontrados
muito tempo depois pela escritora Constância Lima Duarte, está para a história
das biografias como os clássicos estão para a literatura dado a representatividade
que teve à ocasião do lançamento, e por ainda significar um marco, pela
profundidade da pesquisa e pela qualidade das reflexões que o autor conduz o
leitor. A análise feita por Adauto da Câmara atesta a sua erudição e permite ao
leitor compreensão mais profunda acerca da escritora Nísia Floresta. Ele também nutri suposições sobre Nísia Floresta, como todos nós, pesquisadores nutrimos sobre o objeto que pesquisamos, comportamento que se amplia quando o objeto pesquisado é muito antigo.
Numa carta datada do dia 8 de abril de 1931, de
Natal, dirigida a Adauto da Câmara, no Rio de Janeiro, Eloy Castriciano de
Souza, irmão de Henrique Castriciano, escreve “(...) Estamos esperando os seus livros sobre Nísia” (BRITO, 1981). É possível constatar que nesse
período ele ensaiava publicar a história de Nísia Floresta, pois em 1940 a
Federação da Academias de Letras do Brasil lançaria no Rio de Janeiro sua
imensa conferência intitulada “Nísia Floresta”, que por pouco já consistia no
livro “História de Nísia Floresta”, publicado no ano seguinte, no Rio de
Janeiro.
N’outra carta, oriunda de São José de Mipibu/RN,
datada de 18 de fevereiro de 1938, Henrique Castriciano escreve
“Meu
caro Adauto – Meu afetuoso abraço. Indo ontem à Natal encontrei meu nº das
Revistas das Academias com a Careta da nossa Nísia. Creio que vc. já terá
recebido a cópia que lhe havia prometido. Se você obtiver outras cópias, quero
dizer cópias de outros trabalhos dela, os publicar, creia que muito me
penhorará se me m’as enviar” (ibidem, p. 170).
Em resposta, datada de 3 de julho de 1938,
Henrique Castriciano diz:
“Prezado Adauto. – Só
agora, chegando do interior, recebi por intermédio de Elóy o 3º artigo sobre a
nossa grande Nísia. Os outros me chegaram às mãos em tempo e não acusei logo o
recebimento aguardando o último.
(...) A respeito de
Nísia Floresta, poetisa medíocre mas pensadora notável, a ninguém disse que
estava escrevendo uma obra sobre ela. O que anunciei, desde muito, é que andava
procurando achegas para esclarecimento de sua vida e neste sentido dei os
passos que pude, infelizmente quase infrutíferas quanto ao essencial, que era
saber a extensão de suas relações com as grandes figuras do tempo, quase todos
da escola romântica.” (BRITO, 1981).
Alguns pesquisadores criticam Adauto da Câmara
pelo fato de o mesmo ter entendido A lágrima de um Caeté como “uma obra medíocre, muito inferior às que a
insigne escritora produziria depois” (CÂMARA, 1938 apud
DUARTE 1995). Mas foi o que ele pensou.
Certamente faltou a Adauto naquele momento o
olhar perscrutador de Constância Lima Duarte, a qual leva o leitor a rever o
indianismo brasileiro nessa obra espetacular, até porque o cenário indianista
que Nísia descortina é singular diante dos conhecidos indianistas brasileiros.
A propósito, como ocorre a muitos pesquisadores, Adauto teve a sua opinião
lapidada posteriormente, pois tanto na conferência quanto no livro publicados
mais tarde ele escreveu
“Seu poema não é em
nada inferior às produções poéticas dos nossos primeiros românticos, desde
Gonçalves de Magalhães e Porto Alegre, sem embargo de andar inteiramente
alijada das antologias e compêndios de literatura, a começar de Fernandes
Pinheiro, até Ronald de Carvalho e Manuel Bandeira, exceção apenas de
Sacramento Blake, que lhe dedicou algumas linhas muito locônicas, com
informações inexatas, e de Afrânio Peixoto” (CÂMARA, 1941).
Certamente Henrique Castriciano exerceu certa
influência no pensamento de Adauto da Câmara, com relação ao poema, pelo menos
até antes de 1940.
Mas a carta também evidencia um detalhe curioso,
no qual Adauto indaga se Henrique estava escrevendo um livro sobre Nísia
Floresta. Sabe-se que Adauto lançaria “História de Nísia Floresta” em 1941, ou
seja, três anos após tal carta, e obviamente o livro encontrava-se quase no
prelo. Supostamente Henrique tinha tal intenção, mas futuramente se perceberia
a sua humildade e alto grau de generosidade intelectual, pois repassaria tudo –
ou quase tudo o que compilou com grande dificuldade – a Adauto da Câmara.
Certamente a doença que o acometeu o
desestimulou a continuar tal empreendimento que exige muito do pesquisador, e o
fazendo doou parcialmente o restante a pessoas do gabarito de Adauto da Câmara,
pois na exposição acima comentada, de 1954, seriam expostas fotografias de
Nísia Floresta e de seus familiares.
E Adauto da Câmara sempre fez justiça ao grande
presente recebido, pois na “Nota Prévia” do livro História de Nísia Floresta
escreveu
“A Henrique Castriciano devemos valiosas informações,
que generosamente nos ministrou. Podemos assegurar que o Brasil não esqueceu
Nísia Floresta por obra e graça de Henrique, que tão fervorosamente lhe tem
cultuado a memória, procurando tornar conhecidos, por toda a parte, os seus
talentos. Aproveitamos o ensejo para lhe reiterar o apelo que tantos outros lhe
tem feito, no sentido de publicar o seu livro sobre Nísia Floresta, para o qual
reuniu copiosa documentação, colhida em mananciais que só ele explorou.”
(CÂMARA, 1941).
No dia 25 de novembro de 1941, pouco depois de
lançar o livro História de Nísia Floresta, no Rio de janeiro, Adauto da Câmara
recebeu de Henrique Castriciano, seu grande amigo, uma carta com o seguinte
teor:
“Natal 25/9bro/1941.
– Meu caro Adauto – Remeto-lhe pelo correio comum os Tres anos de Nísia,
troféo que você de mim obteve pelo muito que vem trabalhando pela memória da
grande batalhadora. Reli A vida de Nísia com imenso prazer; é sem sombra
que se faça dúvida, um belíssimo livro e uma boa ação do meu caro Adauto.
Peço-lhe que não me
desafie mais a que escreva sobre a ilustre patrícia: sinto-me no fim, cansado e
doente, e já não é pouco ter ajudado a descobrir tão precioso veio de ouro.
Que ano triste foi
este que vai acabar! Triste para mim, para outros terá sido de ouro e mal de
nós todos se o mundo não fosse assim.
Desculpe a letra e o
estilo: escrevo de mau jeito e amanheci gripado. Saudades. Muito afetuosamente,
- Henrique Castriciano.
Peço-lhe que acuse,
com alguma urgência, para minha tranqüilidade, esta lembrança de nossa
patrícia”. (Ibidem, p.172).
Catorze dias depois, Castriciano lhe responde:
“Rio, 8 de dezembro
de 1941 – Caríssimo dr. Henrique – Estava bem longe de saber que o dia de ontem
me reservasse uma surpresa tão agradável. Encontrava-me tranquilamente em casa,
pela manhã, lendo os jornais, quando o carteiro me trouxe a correspondência, em
meio da qual um pacote de livros. Abri-o, fiquei quase sem acreditar no que
via: dois autênticos volumes de Nísia, e que volumes! TOIS ANS em ITALIE,
sua obra-prima! Sua carta, sua dedicatória encheram-me de emoção, de orgulho,
de vaidade. A publicação de meu livro sobre NÍSIA FLORESTA foi bem acolhida
pela imprensa, pelos círculos intelectuais. Mas nenhuma demonstração de estima
pelo meu trabalho se compara com o que o eminente amigo vem de me dar. Esta foi
a maior recompensa do meu longo e silencioso labor pela glória da insigne
patrícia, partida justamente do grande animador de seu culto.
Telegrafei-lhe ontem
mesmo, acusando o recebimento do seu delicado presente. Comuniquei-me com o dr.
Eloi, que recebeu a notícia com grande alegria, solidário com o meu gesto.
Faço votos pela sua
saúde. Espero que brevemente regresse ao Rio, inteiramente refeito da longa
enfermidade que o tem afastado das lides intelectuais. Envio-lhe a mais cordial
expressão de minha velha amizade e admiração. Abraça-o afetuosamente o – Adauto
da Câmara.” (Ibidem).
No dia 2 de agosto de 1947, como conferencista,
Adauto da Câmara, referindo-se a Henrique Castriciano, declarou que “Sua admiração pela educadora e escritora nascida
em Papari exerceu decisiva sugestão, e, vencendo dificuldades sem conta, reuni
material para uma breve biografia, editada em 1941, a História de Nísia
Floresta” (CAMARA, 1959).
Estas e outras cartas permitem perceber os
fortes laços de amizade entre dois intelectuais potiguares da mais alta estirpe
e, mais ainda, a típica paixão intelectual que acomete todo pesquisador quanto
ao objeto de pesquisa. Sem dúvida ambos eram fascinados pela história e pela
obra de Nísia Floresta.
Em conferência Juvenal Lamartine* escreveu que “Foi, graças à monografia publicada por Adauto, a
mais completa escrita até hoje, sobre a notável riograndense do norte, que um
nobre conterrâneo, Orlando Dantas*, patrocinou a exumação dos restos mortais de
Nízia, que, breve, virão repousar em nosso estado” (LAMARTINE, 1954).
Uma curiosidade significativa no “História de
Nísia Floresta” é o fato de Adauto da Câmara informar o ano de 1909 como do
nascimento de Nísia Floresta, ao invés de 1810, principalmente pelo fato de
Henrique ter estado pessoalmente com Lívia Augusta. Certamente foi a pergunta
que se calou. Creio que tenha sido um vacilo. Somos humanos...
Tendo falecido em 1952, aos 55 anos, Adauto da
Câmara não pode presenciar um dos maiores acontecimentos ocorridos em seu
estado em 1954, ocasião em que os restos mortais de Nísia Floresta,
repatriados, foram recebidos primeiramente na Academia Pernambucana de Letras,
em Recife, depois em Natal e em seguida na cidade natal da escritora, a qual
naquele momento já havia recebido o seu nome* (como ele teria ficado feliz!).
Antes disso, por solicitação de Paulo de
Viveiros, da Academia Norte-Riograndense de Letras, numa ação intermediada por
João Café Filho*, o senador Luís Lopes Varela apresentou ao Senado um projeto
de lei que autorizava o governo brasileiro a trasladar os despojos de Nísia
Floresta.
Deflagrada a lei, a missão foi atribuída ao
Centro Norte-Riograndense do Rio de Janeiro, cujo seu presidente Marciano
Freire viajou a França para providenciar o referido traslado. Em Natal e em
Nísia Floresta houve a presença das forças armadas, do governo do estado, as
principais instituições de ensino de Natal, o clero, sociedades culturais e um
imenso cortejo popular.
Sabe-se que até hoje persistem muitas lacunas
sobre a vida e a obra de Nísia Floresta, mas o “encontro” Henrique/Lívia,
apesar dos pesares, representou um marco para elucidar muitas dúvidas e
incorreções propaladas até então. A junção das pesquisas de Henrique e Adauto
consiste num legado de excepcional valor para o Rio Grande do Norte vale a pena
ser lido. Quem pesquisa, entrevista pessoas, sabe que meses são gastados entre o pesquisador e o objeto da pesquisa. E isso não aconteceu entre Henrique e a filha de Nísia Floresta. E por tal motivo, nunca saberemos de tudo! LUÍS CARLOS FREIRE - 2012.
Referências
BRITO, Raimundo Soares de. UMA VIAGEM PELO ARQUIVO
EPISTOLAR DE ADAUTO DA CÂMARA, Coleção Mossoroenese, vol. clxix, FJA ,1981.
CÂMARA, Adauto da. A
lágrima de um Caeté. Revista das Academias de Letras. Rio de Janeiro.
1938.
______, Nísia
Floresta. Federação das Academias de Letras. Rio de Janeiro.
1940.T
______, História
de Nísia Floresta. Rio de Janeiro, Ed. Pongetty, 1941.
______, Henrique
Castriciano. Conferência na Federação das Academias de Letras do
Brasil. Revista da Academia Norte-Riograndense de Letras; ano VII/n. 5; Natal,
1959. p.15.
DUARTE, Constância Lima. Nísia Floresta: Vida e Obra.
Natal: Ufrn, Editora Universitária, 1995.
GOFF, Jacques Le. HISTÓRIA
E MEMÓRIA. Trad. Bernardo Leitão [et AL] 3 ed. Campinas, SP.
Ed. Unicamp, 1994.
LAMARTINE, Juvenal. Adauto
da Câmara. Conferência; Coletânea de letras da Academia
Norte-Riograndense, 2; Centro de Imprensa, S.A. 1954.
PAIVA, Cônego Jorge O’Grady de. Adauto da Câmara. Discurso de posse
proferido na Federação das Academias de Letras do Brasil. Revista da Academia
Norte-Riograndense de Letras; ano VII/n. 5; Natal, 1959.p.73.
Conversa informal com Zélia Mariz, onde escrevo sobre o ciúme de Wânia Zaremba.
NOTAS DE RODAPÉ:
- Orlando Dantas:
- Joaquim Pinto Brasil: nascido em 1819, faleceu em
1874
- Augusto Américo faleceu aos 60 anos.
Eu também pesquiso sobre Nísia Floresta e achei este Blog muito maravilhoso.
ResponderExcluirO meu site sobre Nísia Floresta é sites.google.com/site/alagrmadeumcaete
Eu sou o mestre Val Valença (Waldemar Valença Pereira)
E viva a grandeza de Nísia Floresta, uma escritora poliglota.
Errei o endereço.
ResponderExcluirO certo...
O certo é : sites.google.com/site/alagrimadeumcaete
É o nome do poema todo junto.
Parabéns por este BLOG maravilhoso sobre Nísia Floresta...
ResponderExcluirQue bom que a pesquisa lhe foi útil, professor Val Valença. Vou apreciar o vosso site. Um grande abraço!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
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