Em 2004 fiz uma visita à Escola Estadual Nísia Floresta para ver o retrato da nossa grande intelectual Nísia Floresta. Ao chegar ao prédio, fui conduzido a uma sala, na qual encontrava-se um velho armário. O velho retrato encontrava-se entre livros velhos, forrado de vidro moído. Observei que era o vidro do próprio armário que havia se quebrado e os pedaços haviam caído sobre o retrato. Estava em estado deplorável. Fiquei surpreso pelo descaso como tratavam uma peça tão rara e significativa para a história do estado. Com autorização de pessoa responsável pela referida instituição, mandei o retrato para São Paulo, mas o especialista em restauração opinou que pela situação da imagem, o mais correto era guardar a peça original em uma moldura, e que as reproduções poderiam ser através de cópia. Que aquela peça especificamente deveria ser guardada intacta. Assim o fiz. Mandei emoldurá-la logo em seguida, mas percebi que não ficou muito apresentável, então mandei emoldurá-la em 2008, na Jocyl. As imagens abaixo ajudam a contar o dito episódio, embora nessa época a referida escola era gerida por outra pessoa.
Eu havia levado a fotografia a Brasília, sob consignação, ocasião em que prestei consultoria ao Projeto Memória. Quando a devolvi, mandei emoldurá-la e presenteei a instituição - 2008. Sobre esse episódio, há uma passagem muito curiosa, ocorrida no DF, a qual contarei em outro momento. Esta postagem é apenas para ficar registrado esse acontecimento.
"China" sempre foi uma pessoa muito agradável, e acolheu bem a proposta.
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