O BAOBÁ DA TERRA DAS ÁGUAS – UM EPISÓDIO
Certa vez uma equipe do poder público, ignorando que esse portentoso exemplar é tombado, revestiu-o com uma saia de lâmpadas natalinas, tipo pisca-pisca. Ficou muito bonito, se não fosse uma agressão. A espécie, rara, é tombada, portanto é intocável, exceto para retirar possíveis galhos secos, pulverização e coisas afins, sob supervisão de especialista.
Uma vez escrevi um texto em tom crítico sobre a colocação dessas lâmpadas, pois, além de atingirem alta temperatura, seus restos ficam ali dependurados durante vários anos. Independente de o que quer que seja é tombada e pronto! Logo em seguida um cidadão muito chegado a paparicos às “altruístas” autoridades de então, não gostou e disse que eu tinha mania de perfeccionismo e queria tudo certinho. Ri muito, ao invés de chorar. A ignorância é algo deplorável, é um verdadeiro câncer. Uns acham que podem fazer uma coisa, metem as mãos e fazem, ignorando leis. Quando alguém diz que aquilo não é correto, ficam com raiva ao invés de admitir humildemente o equívoco e não errar mais.
As postagens desses recortes de jornal se somam aos argumentos que defendo do maior especialista no assunto. Tive a oportunidade de levar o Dr. Diógenes até Nísia Floresta algumas vezes. Numa delas ele deu uma aula sobre o famoso baobá, embora a temática do evento não fosse sobre tal árvore. Fica essa reflexão, ofertada principalmente a nova geração, a qual precisa ser levada a entender e respeitar os seus patrimônios. Só assim os seus tataranetos terão a oportunidade de contemplar esse cartão postal de rara beleza.
Nesse mesmo blog há uma postagem sobre o baobá, a qual aborda aquela fantasiosa relação dessa árvore com uma das obras de Exupéry.
Mas, sobre os cuidados com essa bela árvore, será que o Dr, Diógenes da Cunha Lima também tem mania de perfeição e gosta das coisas muitos certinhas?!
Não! O nome disso é amor e respeito aos patrimônios. Não podemos ser tão egoístas a ponto de negarmos aos jovens do futuro a oportunidade de apreciar esse raro exemplar.
Pensemos!
Mas, sobre os cuidados com essa bela árvore, será que o Dr, Diógenes da Cunha Lima também tem mania de perfeição e gosta das coisas muitos certinhas?!
Não! O nome disso é amor e respeito aos patrimônios. Não podemos ser tão egoístas a ponto de negarmos aos jovens do futuro a oportunidade de apreciar esse raro exemplar.
Pensemos!
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