Desde adolescente trago o hábito de confeccionar cadernos usando folhas pautadas, envolvidas por algum papel colorido. Preferia-os aos cadernos industrializados.
Normalmente uso cartazes ou folhinhas (calendários) para fazer as capas. São cadernos usados exclusivamente para escrever poemas, prosas, poesias. Aprendi isso com Manoel de Barros, numa das visitas que fiz a ele em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, onde nasci.
Até hoje conservo o hábito. Não gosto de cadernos, mas dos meus cadernos de fabricação própria. E o mais interessante é que Fídias, vendo a minha produção, herdou o hábito, e reivindica-os para os seus estudos na UFRN, acolhendo-os para o seu lado poeta.
Hoje, digito mais, mas jamais deixei de lado a escrita à mão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário